Natural da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, Eli começou a soltar a voz ainda pequeno nas ruas e feira de Abreu e Lima e Paulista. Nessa época, eram as músicas de Nelson Gonçalves, Ataúlfo Alves e Noite Ilustrada que formavam o seu repertório. Eli, que também é instrumentista e toca violão, cavaquinho e triângulo, recebeu bastante influência das obras de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, o que solidificou sua veia artística e o gosto pelas tradições nordestinas, fazendo-o enveredar pelos caminhos do forró.
Em sua trajetória, que já comemora 35 anos, o artista rodou pelo Nordeste e por algumas cidades do Sudeste, levando, com sua música, as riquezas da sua terra e muitas lembranças e parcerias. “Foram momentos muito importantes e enriquecedores. A gente vai vendo diferentes realidades, vai conhecendo muita gente, vendo a grandeza da música brasileira e até fazendo boas parcerias”, lembra Eli.
Sua paixão pelo forró já foi celebrada com cinco CDs: Xote da nova era, Trio pé de serra Os Maias, Cobra Norato e Meu canto, este com participação de Nádia Maia, Maciel Melo, Alcimar Monteiro e Petrúcio Amorim. Sua carreira é marcada também pela presença nos festejos juninos das cidades da região metropolitana e interior, além de participar das comemorações do centenário de Luiz Gonzaga.
Eli é funcionário público na sua cidade e se declara movido pela música. “Ela é uma coisa maravilhosa na minha vida. Às vezes, uma determinada letra te ajuda até mesmo a resolver um problema do seu dia a dia. Uma mensagem te faz refletir melhor e você encontra a solução. Eu não consigo me desligar da música”, confessa. Atualmente, o artista circula pelos espaços dedicados ao forró na RMR.
Sobre sua inspiração, o músico conta que não consegue explicar de onde vem. “Eu acho que o que me faz compor e cantar é a vontade de levar mensagens de paz, histórias de amor. Acho importante também mostrar a fortaleza do povo nordestino, esse dom de sorrir apesar dos problemas. São essas coisas que me inspiram”, comenta. “Eu sou um grande admirador da música brasileira, sou fã de inúmeros músicos de diversos gêneros. O que mais amo é fazer a minha música e sonho em ser sempre reconhecido por isso e por fazer um trabalho autêntico e honesto”, finaliza.
Além da poesia de suas letras, os discos de Eli são carregados de ritmos que contagiam qualquer pessoa: forró pé de serra, samba de latada e coco de roda. No seu EP Forró bom é aqui, não é diferente, a sanfona dá o tom e o arrasta-pé já pode começar. Quem quiser conhecer uma amostra do disco, pode conferir no site www.youtube.com o clip da música de trabalho. Basta procurar: Eli Vieira – Clip Oficial Forró Bom É Aqui.
FONTE: AGENDA CULTURAL DO RECIFE
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