sexta-feira, 21 de novembro de 2014

AVES DA CAATINGA - NAMBU

Nambu. Aves da fam. Tinamídeos, gên. Crypturus (veja também "sururina" assim como "macuco", pois as espécies do gên. Tinamus na Amazônia também são "inambus"). As 14 espécies brasileiras deste gênero representam um tipo homogêneo quanto ao feitio, variando apenas de tamanho e um tanto no colorido. Algumas espécies são de cor uniforme, outras têm abundantes desenhos de linhas escuras no dorso e sobre as asas. A cauda ou falta ou é representada por penas tão curtas, que as coberteiras as escondem.
Os dois sexos quase que não se diferenciam. São aves que vivem no chão, alimentando-se de frutos e sementes; voam pouco. Os ovos são lisos e lustrosos, de cores verde-azulada ou branco-chocolate.
Conquanto, pelas suas dimensões menores, estas aves não proporcionem ao caçador tanta carne como os mutuns e jacus, a caça aos inambus é das mais apreciadas. E onde ainda haja matas, nas quais ao menos nos meses da procriação seja proibido perseguir as aves.
Quem souber "piar" (ou com o pio apropriado ou simplesmente soprando no côncavo das mãos, de modo a produzir o som adequado), consegue atrair a ave, escondida no mato. Cada espécie de inambu pia de modo diverso, porém todas elas emitem apenas assobios curtos, cheios e sonoros, repetidos no mesmo tom ou formando escala ascendente ou descendente.
Os pios das duas espécies mais comuns no Sul, o "guaçu" e o "chororó", imitam-se bem assobiando e mantendo um pouco de saliva na ponta da língua encurvada, para assim emitir som trinado.
A espécie maior assobia uma escala ascendente, a menor, ao contrário, desce a escala cromática e ambas apressam os intervalos e a duração das notas finais. Conquanto piem principalmente de manhã e à tardinha, também durante o dia se lhes ouve a voz.
0 "jaó" que pertence ao mesmo gênero, emite apenas 4 notas, também apressadas no final.
O povo achou tão singular a falta de penas caudais nestas aves, que aproveitou o fato para um provérbio: "Inambu, de tanto fazer favor, ficou sem rabo"; assim o caipira confirma o conceito do ditado mais em voga na cidade: "Quem empresta, não melhora".
INAMBUANHANGA - Ou "i.-saracuíra".
Fonte: Caatinga Mata Branca

terça-feira, 18 de novembro de 2014

João Lacerda - Vida de Sheike no Site ForrozeirosPE

Bira Marcolino - Dançador de Xote

Bira Marcolino cantor e compositor nasceu na cidade da Prata, Paraíba e fincou raízes na cidade de Serra Talhada - Pernambuco, onde mora até hoje. Deu seus primeiros passos no forró ao lado do seu pai, Zé Marcolino, em andanças pelos estados da Paraíba e Pernambuco.

Em 1989 gravou o seu primeiro trabalho no estúdio DB3 em Recife, com produção executiva do mestre Assisão. Parceria musical que deu origem ao seu primeiro LP, Jeito Gostoso, com composições do próprio Bira Marcolino, e do seu pai Zé Marcolino.

Algum tempo depois, após um lamentável acidente de carro que vitimou o seu pai, Zé Marcolino, Bira Marcolino lançou o 2º LP: Quero Rever meu Nordeste, seguindo a mesma linha artística do primeiro disco, cantando músicas suas e do seu pai e mentor, Zé Marcolino. Neste LP, Bira Marcolino compôs uma música muito especial, a Caminhos de Sonhos, em parceria com os poetas Miguel Marcondes e Duda da Passira, que também atuou como sua produtora executiva neste trabalho. 

A música tornou-se um hit musical e veio a ser gravada posteriormente por diversos artistas, entre eles Santanna \"O Cantador\", Sucesso que repercute até hoje no cenário da boa música de origem sertaneja nordestina. 

Atualmente, Bira Marcolino acumula gravados dois LPS, quatro CDS e um DVD e vários sucessos gravados nas vozes de Margareth Menezes, Alcimar Monteiro, Santanna o Cantador, Catuaba com Amendoin, Calango Aceso, Mestre Zinho, Irah Caldeira, Nordestinos do Forró, Glaucio Costa, Maria da Paz, Flávio José, entre tantos grandes astros da música nacional. Frutos dos seus 22 anos de estrada.

Sua formação artística inclui nomes como os dos grandes mestres da arte nordestina do forró, para destacar alguns: Zé Marcolino, Zé Dantas, Humberto Teixeira, Jackson do Pandeiro, compondo suas musicas inspiradas nas coisas simples do sertão, no cotidiano do povo nordestino, conservando assim a autenticidade do forró de raiz.

Bira Marcolino possui o timbre de voz herdado do seu pai Zé Marcolino que compôs varias músicas para o grande rei do baião Luiz Gonzaga, entre as mais famosas: Sala de Reboco, Cacimba Nova e Serrote Agudo.

No seu mais novo trabalho o CD DANÇADOR DE XOTE gravado no Studio Muvuca, no Recife, contou com a participação de grandes artistas de destaque no cenário musical nacional, como: Santanna \"O Cantador\", Maciel Melo, Irah Caldeira e Kelly Rosa. O CD veio repleto de composições do próprio Bira Marcolino, Zé Marcolino, Maciel Melo, Marrom Brasileiro e Zé Preá, Roberto Cruz, Junior Vieira, Ilmar Cavalcante e João Batista, e Nanado Alves. 

Suas apresentações são sempre acompanhadas de Sanfoneiro, Zabumbeiro, Triangulista, Baterista, Guitarrista, Baixista, Flautista, Saxista, Cavaquista, 3 vocalistas, e 3 componentes na produção.

Bira Marcolino aprendeu a apoiar e reconhecer as composições em um nível categorizado. Brinca com o ritmo e é seguro no sentido de unidade da frase musical.

Consagrado em sua categoria musical, tem realizado shows por todo o Brasil, com mais frequência nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia, levando o melhor forró de autêntico por todo lugar que passa.

Baixe Suas Músicas: http://palcomp3.com/biramarcolino/