quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Andreza Vieira nova revelação do Forró

Nascida em 09 de setembro de 1986 em Camaçari BA, hoje residindo em cabo de santo Agostinho (PE), já há um bom tempo, teve a oportunidade de conhecer o que o nordeste tem de melhor. O forró pé de serra!

Um grupo de amigos descobriu seu talento quando cantava em uma festa na verdade uma brincadeira e daí surgiram à possibilidade de formarem uma banda de autêntico forró. 

Aos 15 anos começou a cantar na banda FORRÓ OXENTE, onde passou seis anos. Atualmente canta na banda MARIA FULÔ, formada só por mulheres de Recife.

Já fez várias apresentações pelo nordeste, Estação ferroviária do Cabo de Santo Agostinho, Projeto Feira Livre com o forró Oxente pela FUNDARPE, Amaraji, Lagoa do Carro, Chã de Alegria, Ribeirão, Primavera, Fernando de Noronha entre outras. 

Este ano, Andreza Vieira está com seu próprio trabalho solo. Resgatando e valorizando a cultura nordestina. Cantando músicas de sua autoria e de grandes nomes do forró. Em seu show não pode faltar músicas de Luiz Gonzaga, Marinês ,Elba Ramalho, Dominguinhos entre outros.

A cantora se prepara para gravar o seu primeiro disco, que será divulgado em breve em nosso site.

Lançamento: Grupo Sombatuki

O Grupo Sombatuki, começou a surgir de uma forma quase que espontânea, pois os seus integrantes fazem parte dos grupos musicais da Universidade Católica de PE, e sempre que convidados para apresentações em eventos da Universidade, lá estavam os três instrumentistas: Percy Marques (violão sete cordas), Tiago Lasserre (percussão) e Jorge Neto (sanfona e voz) fazendo o que chamavam de “nosso som”.

Com esta formação, em 2008, o Sombatuki, se apresentou no Plenário da Assembleia Legislativa de PE, no projeto 2ª Cultural. O sucesso dessa apresentação rendeu um novo convite, desta feita para uma nova apresentação no Teatro do Parque, pelo mesmo projeto. 

Recentemente, o Grupo gravou o CD “Amadeirado” para apresentação no show de abertura das comemorações dos 80 anos da AIP-Associação da Impressa de Pernambuco, realizado no auditório do Banco Central do Brasil, no Recife.

A virtuose dos três musicistas, bem como a diversidade do repertório, repleto de clássicos da MPB e clássicos do chorinho e do forró, tem arrancado aplausos de plateias diversas e desenvolvendo uma vontade de tornar o projeto “Sombatuki” uma realidade no cenário da música instrumental pernambucana.

Contatos: (81)8815.0171/ 9992.9735/ 8789.1986/ 9844.4841 

Anderson Ramalho e Forró de Andada

O forró de andada é um projeto que mistura elementos do universo musical urbano, ao cotidiano da música tradicional nordestina da zona rural.

É o encontro do litoral com o sertão. Neste cenário sonoro, os ritmos do gênero do forró se integram e dialogam com as pegadas marcantes do maracatu, coco e ciranda, com a universalidade do jazz, blues e reggae, e com a poesia e critica social, de influência histórica, literária e sociológica.

Sendo o forró de andada um banquete de ritmos, é a linguagem direta e simples das canções nordestinas, que buscam fazer o público sentir a música em sua essência maior.

Anderson ramalho, natural de recife-pe, possui uma longa trajetória no palco da vida. 

Já fez parte de grupos de dança popular do recife e Olinda, como a cia de artes da cidade alta de Olinda, e o arrecifes (vinculado ao balé popular do recife), mas foi na música que alcançou o ápice de sua expressão artística. 

Como músico tocou em bandas da década de 1990 (fim da cena mangue), compôs inúmeras canções, tocou no circuito do frio de gravatá e Taquaritinga do norte, dividiu palco com o saudoso mestre Salustiano, tocou no pátio de são Pedro (Recife-pe).

Morou em são Paulo, onde tocou no elenko kva, no circuito são Paulo, Brás, Jaçanã, entre outros. Possui ainda projetos paralelos com músicas carnavalescas. 

Em 2010 foi finalista do I Festival Nacional de Músicas do Cangaço, com a música Sertão, gravada em DVD ao vivo, direto de Serra Talhada-PE. Clique Aqui e assista o vídeo

Blog Oficial: http://andersonramalhoeforrodeandada.blogspot.com.br/

Palcomp3: http://palcomp3.com/andersonramalhoeforrodeandada

Bem-vindos ao Cais do Sertão Luiz Gonzaga

Um novo museu está nascendo no Recife Antigo. É o Cais do Sertão Luiz Gonzaga, grande espaço já em obras à beira mar, bem próximo ao Marco Zero. Na forma de um grande prédio de arquitetura surpreendente e generosa, vazado por recortes e vãos que brincam com as luzes e sombras do dia e da noite, ele desponta na paisagem física e cultural da cidade como um farol a iluminar alguns dos temas mais queridos aos pernambucanos e a todos os brasileiros: o sertão nordestino e seu maior intérprete, o Rei do Baião Luiz Gonzaga.

Luiz Gonzaga é um inventor genial e múltiplo. Nada escapa a sua sensibilidade aguda e a sua inteligência livre. A ecologia do sertão e suas sonoridades, a terra e a gente do lugar, o trabalho e a casa, o nascimento e a morte, o amor e a festa, a seca e a fome, a língua e a religiosidade, a doçura e a malícia: tudo é cantado com engenho e arte em seu repertório vasto e sempre moderno. 

Ao lado de seus vários parceiros, com roupas e adereços que ninguém nunca tinha visto, um baião diferente e um jogo de cena muito próprio, Gonzaga reinventou-se inúmeras vezes e, com ousadia e liberdade, mostrou aos brasileiros um outro Brasil. Em um tempo em que só o litoral tinha vez e voz, as canções de Gonzaga uniram o sertão nordestino à imensidão amazônica, à metrópole carioca, a São Paulo e ao Sul. Viajando pelas estradas de todo o país, tocando nas rádios ou nas radiolas, vivo na memória dos milhões de nordestinos que migraram, Gonzaga ajudou a desenhar um novo mapa simbólico do Brasil. E ganhou o mundo. 

São essas histórias de vida e essas canções que conduzem o visitante pelos caminhos e veredas que se sucedem no Cais do Sertão Luiz Gonzaga. Utilizando os mais variados e modernos recursos expositivos e tecnológicos, o novo museu vem falar do sertão de Gonzaga e de milhões de brasileiros. E não quer deixar por menos. De forma lúdica, vem celebrar a rica seiva que brota do chão seco da caatinga e de sua gente, com suas dores e seus amores.

O Cais deve constituir-se como um espaço vibrante de convivência, diversão e conhecimento, polo gerador de novas ideias e vivências, porto democrático e generoso, recheado de surpresas, magia e encantamento. E certamente deverá atrair milhares de visitantes de todas os lugares e de todas as idades.

Serão 7.500 metros quadrados de surpresas: jardins sertanejos, um “Rio São Francisco” com suas águas e pedras e, sempre de forma inesperada, as mais variadas instalações. Objetos reais misturam-se a projeções; chapéus, gibões e sanfonas dialogam com karaokês sertanejos, estúdios de gravação e oficinas de instrumentos de onde brotam velhos e novos baiões; barcos, instrumentos de trabalho e antenas parabólicas complementam estações interativas; objetos de arte e religiosos dividem espaço com um imenso acervo de canções.

Toda a gente da cidade e turistas de todas as partes, jovens e velhos, estudantes e professores, todos poderão frequentar seus belos e acolhedores espaços, seja para se divertir, seja para pesquisar, seja para se emocionar, seja para se indignar. Aqui, será oferecida ao visitante uma experiência concentrada do viver no sertão e serão inúmeras as possibilidades de aprender mais e mais.

Ali qualquer pessoa poderá acessar a obra completa de Gonzaga, poderá assistir a filmes, peças e espetáculos, poderá interagir com jogos desafiantes, fazer cursos, criar músicas, ou simplesmente sentar-se à sombra de um juazeiro, brincar em seus espaços amplos, flanar despreocupadamente, lanchar, almoçar, dançar um forró, contemplar o belo mar do Recife. O Cais como um importante espaço de convivência entre iguais e diferentes.

Para dar corpo e alma a esse museu, foi reunido um grupo de profissionais qualificados de diversas áreas que têm trabalhado intensa e apaixonadamente há mais de dois anos numa experiência única de criação coletiva. Um time de primeira linha que ainda vai agregar muita gente. São arquitetos, músicos, cineastas, poetas, artistas plásticos, especialistas em tecnologia de museus, historiadores, antropólogos, linguistas, arqueólogos, fotógrafos, ecólogos, pesquisadores, arte-educadores. Todos juntos trazendo para a cena atual a história, a cultura e a imensa capacidade de adaptação e de invenção dos sertanejos, homens e mulheres que, mesmo subsistindo numa das ecologias mais adversas do mundo, nunca renunciaram à vida e à beleza.

“As pessoas que acham o sertão feio normalmente são da zona da mata ou da cidade”, disse uma vez Ariano Suassuna. “Então estão habituados a um tipo de beleza que é mais ligado à graça. A beleza da zona da mata é ligada ao gracioso; a beleza do sertão é ligada ao grandioso. Ele é grandioso e terrível em certos momentos, o que dá à beleza dele uma conotação muito diferente, muito estranha mas muito forte.” 

O Recife de Ariano Suassuna e de Capiba, de João Cabral de Mello Neto e de Lirinha, de Gilberto Freyre e Frederico Pernambucano de Mello, de Chico Science e Lenine sai na frente mais uma vez. Finalmente, aqui, agora, o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão. Um belo presente que Pernambuco oferece ao Brasil.


Isa Grinspum Ferraz*
Responsável pelo Projeto Curatorial e pela Direção de Criação do Cais do Sertão Luiz Gonzaga

Grande festa homenageou Luiz Gonzaga no Espaço Cultural Dominguinhos

Exposições, momento de fé e muito forró pé de serra marcaram o último sábado (04) os forrozeiros no Espaço Cultural Dominguinhos na Associação dos Servidores da Sudene no Engenho do Meio. Uma grande festa que reuniu centenas de forrozeiros e grandes nomes do forró pernambucano que animaram a festa em homenagem os 23 anos de falecimento do Rei do Baião.

Uma exposição com fotos, matérias de jornais e discos do colecionador Mávio Holanda foi montada para que os presentes pudessem conferir a trajetória de Gonzaga. Além de CDs e DVDs raros colocados à venda.

Teve também um momento de muita fé e oração com o Padre Josenildo que pregou em suas palavra reflexão e benção. Na ocasião o público rezou pela alma do nosso homenageado e pela saúde de Dominguinhos, um de seus parceiros musicais. Muita emoção tomou conta do público que cantou junto com os artistas a música "Jesus Sertanejo". Clique Aqui e confira o vídeo 

A festa contou ainda com sorteio de brindes e shows de Ivan Ferraz, Genildo Souza, Nerilson Buscapé, Deda do Acordeon, Paulo César do Acordeon, Forró Xinelo Rasgado, Bruno Reynaux do Forró Flor de Lótus, Agostinho do Acordeon, Mardônio, Antônio Paulino, Ed Carlos, Roxinó do Nordeste e Ronaldo Aboiador.

Confira as fotos em nossa galeria de fotos no site www.forrozeirospe.com.br