segunda-feira, 2 de julho de 2012

Justa homenagem no Centenário de Luiz Gonzaga a cantora Cylene Araújo

Reunião solene ao CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA

Câmara Municipal do Recife
Sexta, dia 24 de agosto ás 10h.

Várias personalidades ligadas à Cultura serão homenageadas na cerimônia que tem iniciativa do Presidente da Câmara Municipal do Recife Jurandi Liberal e a Vereadora Aline Mariano.

Cylene Araújo, irá com muita honra receber essa homenagem pois em toda sua trajetória musical, Luiz Gonzaga sempre esteve presente, nos seus CD´s,Livros e Dvd´s. 

Discografia de Luiz Gonzaga ganha reedição completa em seu centenário


Pela primeira vez na história, toda a discografia de Luiz Gonzaga (1912-1989) vai ser reeditada em CD.

A promessa é da gravadora Sony Music, que detém o catálogo da RCA, pela qual o rei do baião lançou a maior parte de sua obra.

A empresa também negocia com a EMI o licenciamento dos álbuns que o músico pernambucano produziu pela Odeon. A reedição integra a série de comemorações do centenário do compositor, celebrado em 13 de dezembro deste ano.

Com previsão de chegar às lojas em pequenos lotes a partir de setembro, o pacote soma 58 discos, que serão vendidos separadamente.

Chegou-se a cogitar a edição de uma caixa com a obra completa, mas, dado o tamanho da empreitada, o produto final sairia caro demais para o consumidor.

"Estamos no projeto desde o ano passado. Desses 58 álbuns, 15 nunca foram lançados em CD", contabiliza Bruno Baptista, gerente de marketing estratégico da Sony.
Segundo ele, a etapa mais complexa é a restauração dos fonogramas gravados em discos de 78 rotações no período que vai de 1941 a 1960. Desse lote, ele diz, sairão 15 CDs com 16 faixas cada um.

Outra iniciativa da Sony para comemorar o centenário de nascimento de Gonzagão é a preparação de um álbum de duetos póstumos, em que artistas vivos vão interpretar sobre gravações deixadas pelo cantor --algo como o que já foi feito no Brasil com a obra de Renato Russo e, lá fora, com a do norte-americano Nat King Cole.

"Recuperamos tapes [gravações] de duas polegadas e digitalizamos 20 músicas", conta Baptista. "Tudo está sendo feito com direção dos músicos Fagner e José Hamilton. Ainda estamos na fase de selecionar os nomes dos convidados."

BAIÃO SEM PRECONCEITO

Outro projeto com artistas brasileiros interpretando o repertório de Gonzaga -só que sem a "participação" dele- já está na fábrica e deve chegar às lojas ainda neste mês.

Produzido por Thiago Marques Luiz para a pequena gravadora Lua Music, "100 Anos de Gonzagão" vai trazer 50 gravações em três discos.

O time de cantores tem nomes como Elba Ramalho, Dominguinhos, Amelinha, Geraldo Azevedo, Ednardo, Cida Moreira, Zezé Motta, Chico César, Cátia de França, Ângela Ro Ro, Célia, Eliana Pittman e Zeca Baleiro.

Também inclui figuras da nova geração, como Gaby Amarantos, Karina Buhr, Marcia Castro, Filipe Catto, Thaís Gulin, China e as bandas Vanguart e 5 a Seco.

"É um disco sem preconceito. Vai de Claudette Soares a Elke Maravilha", diz Marques Luiz. "Quis que fosse eclético, porque Gonzaga foi um dos poucos que conseguiram ser assim. Foi o primeiro a atingir, com a mesma música, o povo e a elite. Era justamente aí que morava a genialidade dele."

ECOS NA TROPICÁLIA

A música de Luiz Gonzaga influenciou inúmeros artistas. Desde nomes da tropicália, como Caetano e Gil, passando pelo rock dos Mutantes e de Raul Seixas, até a bossa nova de João Gilberto.

Reverenciado por gerações mais recentes, Gonzagão vem recebendo diversas homenagens neste mês, em São Paulo (veja programação abaixo).

Em julho, vale destacar os shows marcados para os dias 10 e 11, no Sesc Vila Mariana. Na ocasião, Fagner, Lirinha, Otto, Siba, Felipe Cordeiro, Spock e Rhaissa Bittar apresentarão versões sobre temas de Gonzaga.

"Ele foi um acontecimento do tamanho de um Tom Jobim. Luiz Gonzaga afirmou, de uma vez por todas, a música nordestina no país, sem ser caricato", diz Cordeiro, que recebeu carta branca de Lirinha, diretor musical do espetáculo, para reler composições de Gonzagão como "Que nem Jiló".

Colaborou LUCAS NOBILE, de São Paulo

Publicada em 26/06/2012 por: Marcus Preto / Folha de São Paulo

Alceu Valença grava clipe em Olinda


Em meio a mais uma turnê de São João – este ano com um show em
homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga – ALCEU VALENÇA grava o
videoclipe de “Sala de Reboco”, um dos maiores sucessos do Rei do
Baião, nesta sexta, 22 de junho, a partir das 19h, na Casa dos
Morcegos, em Olinda. A direção é de Gustavo Caldas.

Alceu gravou a música no estúdio Somax, em Recife, com participação
vocal e instrumental da acordeonista Lucyane Alves, integrante do
grupo Clã Brasil, de João Pessoa. A ideia de recriar a composição de
Zé Marcolino, imortalizada por Gonzaga, surgiu durante as recentes
apresentações de Alceu em São Paulo. O dueto surgiu espontaneamente e
é um dos pontos altos da turnê deste ano.

A turnê nordestina de São João começa em Recife neste sábado, dia 23,
no Sítio da Trindade, segue para Aracaju (domingo, 24), João Pessoa
(segunda, 25) e Paulista (terça, 26). Em seguida, o cantor leva seu
forró de todos os tempos a Brasília, Minas, Rio, Espírito Santo, entre
outros estados.

Alheio aos polietilenos de baixa densidade dos forrós de plástico que
assolam a biodiversidade musical brasileira, Alceu Valença vai mostrar
pra vocês como se canta o baião.

Publicada em 22/06/2012 por: Julio Moura 

Novos discos para Gonzagão

Por: Gabriel Sá / Rosualdo

“Para um coração mesquinho/ Contra a solidão agreste/ Luiz Gonzaga é tiro certo”, cantou Chico Buarque em Paratodos. É que o Rei do Baião, até quando entoava versos tristonhos, alegrava seus ouvintes. Nada melhor, então, que recorrer a ele e a sua música no mês de São João — em que não sobra tempo para desalento. Sua obra tem inspirado homenagens diversas e movimentado o mercado fonográfico.

Uma das iniciativas mais interessantes é a reunião de diversos artistas da nova e da velha guardas em torno de um álbum triplo que revisita 50 peças da obra de Gonzaga — a maioria autoral, mas há também espaço para canções que o Velho Lua, como era conhecido, interpretou. O projeto está sob a batuta do produtor musical paulistano Thiago Marques Luiz e deve chegar às lojas no fim deste mês, pelo selo Lua Music.

“O repertório do Gonzagão é gigante, e daria para fazer um caixa com 10 discos, com músicas maravilhosas”, conta Thiago. “É um trabalho muito diversificado, sem o compromisso de querer agradar a apenas um segmento. Não é um disco de forró — até por que não teria disco de forró melhor que os dele”, acredita. O produtor ouviu cerca de 400 canções para selecionar o material.

A maior surpresa fica por conta de O xote das meninas, parceria de Gonzaga com Zé Dantas. Gravada mais de 500 vezes, segundo Thiago, ela ganha, no disco, interpretação de Elke Maravilha. Os versos da clássica Asa Branca foram divididos entre os ícones nordestinos Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Ednardo, Amelinha e Anastácia. Participam também Fafá de Belém, Zeca Baleiro, Gaby Amarantos, Chico César e Wanderléa, para citar alguns. As gravações são todas inéditas.

A cantora natalense Marina Elali é neta de Zé Dantas, um dos maiores parceiros do mestre nascido em Exu. Juntos, fizeram pelo menos 50 canções — um número impressionante, tendo em vista que Dantas morreu aos 41 anos de idade. Marina pinçou algumas delas para gravar um CD e um DVD a serem lançados no segundo semestre, pela Som Livre. “Foi uma parceria de grande sucesso, que nos mostra que a boa música nunca morre”, acredita.

O xote das meninas, por exemplo, é deles. Sabiá, Cintura fina, Riacho do navio e A volta da asa branca também. Todas estarão no disco, que trará a participação artistas como Gilberto Gil, Lenine, Ivete Sangalo, Seu Jorge, Elba Ramalho e Dominguinhos.

Tributos


Outros quatro artistas da região resolveram prestar tributos a seu mestre maior: os pernambucanos Targino Gondim, Jorge de Altinho e Onildo Almeida e o cearense Alcymar Monteiro. Onildo teve a honra de ter algumas de suas composições gravadas pelo Velho Lua, entre elas A feira de Caruaru. Em maio passado, ele colocou nas ruas o CD Luiz Gonzaga canta Onildo Almeida. E também é responsável pela coletânea Capital do Forró volume 10, em que cantam artistas diversos, dentre eles Dominguinhos e Elba Ramalho.

Gondim já havia lançado um álbum em homenagem a Gonzagão em 2009. Agora, chega às lojas o Canções de Luiz volume 2. Altinho disponibilizou em seu site (www.jorgedealtinho.com.br) o download de 100 anos de Gonzagão. No trabalho, está a parceria de 1978 dele com o mestre, Mané Gambá. Já Alcymar comanda o Concerto para Gonzaga, um projeto com a Orquestra Criança Cidadã, que será gravado em CD e DVD.

Mandracatu 12 anos Exaltando o Nordeste na arte de cantar

A mais nova expressão cultural comunitária do som regional na cena musical do Recife
A Banda Mandracatu foi fundada em 1999, por Reginaldo Moreira e Manoel Santana, que já traz em seu nome a fusão dos ritmos: Frevo, Coco, Ciranda , Xote, Baião, sendo o som regional o eixo do seu trabalho, a tem o objetivo de divulgar e valorizar os ritmos da cultura pernambucana, proporcionar oportunidades profissionais para os músicos da comunidade do Morro da Conceição e adjacências, sendo todos envolvimento nas causas sociais, que busca através da arte dias melhorias, qualidade de vida e dignidade humana.

Em trajetória musical de doze anos na estrada, Mandracatu, foi fundadora da sala de Reboco do Sítio da Trindade, onde durante esses onze anos tem levado alegria aos forrozeiros autênticos, atualmente tocar para um público estimado em cinco mil pessoas nos dias de São João. Sendo composta por nove músicos do Morro da Conceição e adjacências, que fazem no melhor do Forró, o diferencial do som regional e mais três profissionais técnicos na área de produção. A banda traz experiências vividas em diversas comunidades e nos palcos do mundo artístico, como Projeto Liberdade nas Ondas do Rádio, Projeto Estação da Arte no Metro do Recife, Programa Forró E AI, Programa Sopa Diário, Pátio de São Pedro, 17º Festival de Inverno de Garanhuns 2007, PRÉ AMP 2008. É a primeira Banda a participar do intercâmbio cultural promovido pela Prefeitura do Recife entre Casa Amarela e Ibura, no círculo de festejos Natalinos 2009 no Pólo Descentralizado do Ibura, foi á única banda que esteve em Brasília-DF, divulgando seu trabalho e representando Pernambuco no aniversário de trinta anos do Partido dos Trabalhadores em fevereiro de 2010, dando continuidade a este circuito cultural, tem mostrado seu talento em shows promovidos pela Fundação de Cultural da Cidade do Recife, nos festejos de Carnaval Multicultural de 2008 a 2011, Plenárias do Orçamento Participativo da PCR 2009 e 2010 e na programação no São João, sendo escolhida através de votação direta pelos delegados do Orçamento Participativo e artistas da RPA3 em novembro de 2010, para fazer show no Réveillon do Pólo Descentralizado do Morro da Conceição, entre outros eventos desenvolvido por secretarias do município ou estado e organizações comunitárias e festas particulares.

Com quatro CDs gravados com: títulos “Mandracatu” e “Forro Mandracatu Convida pra afinar a canela”, mais uma coletânea dos melhores momentos do Mandracatu, é fruto do celeiro cultural existente nos bairros populares, comprovando que traz a excelência em seu trabalho. O lançado do seu Segundo CD, foi no dia 21 de junho de 2009, no palco principal do Sitio da Trindade, com músicas inéditas dos compositores Reginaldo Moreira, Manoel Santana e Juca Guedes valorizando o tradicional Forró - Pé - de Serra. O CD “MANDRACATU CONVIDA PRA AFINAR A CANELA” é uma grande festa do forró, e com o 4º CD a ser lançado no dia 4 de agosto de 2012, que traz músicas inéditas em homenagem a Luiz Gonzaga, com o título “ Mandracatu 12 anos Exaltando o Nordeste na arte de cantar, a mesma vem se destacando na cena do Recife como expressão cultural comunitária do som regional.

Banda de pífano de Arcoverde, PE, luta para preservar tradição

Por: Katherine Coutinho


Grupo Santa Luzia tem aproximadamente 70 anos de existência. Costume é passado de pai para filho na banda, que já está na 4ª geração
Uma tradição que passa de pai para filho e já está indo para a quarta geração. A banda de pífano Santa Luzia, da cidade de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, tem aproximadamente 70 anos de existência e luta para preservar a tradição iniciada nas festas dos santos das igrejas da cidade. Durante os festejos juninos na cidade, o grupo se apresenta todos os dias na Vila Olho D'água, tocando durante quase três horas músicas nordestinas, de poetas famosos e desconhecidos.

Durante o dia, Carlos André Batista de Santanna é pedreiro. Nos dias de festa, ele cuida do legado que o pai, Romão Batista de Santanna, o 'padin Batista', deixou para ele. "Quando vivo, meu pai queria que eu lutasse pelo 'pife', me dedicasse a banda, mas eu era moleque, não queria saber disso. Há seis anos ele morreu e eu percebi que precisava cuidar mesmo. É preciso cuidar do costume, da tradição", defende Carlos André.

A estrutura do grupo é simples. O pífano é feito pelos tocadores, um cano com furos do qual eles tiram o som. Pratos, zabumba e caixa acompanham os dois pífanos, marca da manifestação cultural. José Cesário da Silva, o Zé do Pifo, está há tantos anos na Santa Luzia que nem lembra mais quando entrou, só se lembra que começou com o falecido Romão. "Se eu parar, acho que morro. Isso aqui é a minha vida", se declara Zé do Pifo.

Conhecido como o delegado do pífano, José Batista de Santanna toca o instrumento junto a Zé desde que tinha 12 anos de idade. Aos 53 anos, vê a filha Carla Cristina, de 24 anos, assumir o posto dos pratos e defender a tradição da família. "Ela que quis entrar, eu não tive muito o que fazer", conta José. "Eu entrei com 11 anos. Sempre gostei do som, da batida", explica Carla, que integra a quarta geração da família Batista de Santanna na banda.

Nomes ilustres da cultura arcoverdense, como Lula Calixto, fundador do Coco Raízes de Arcoverde, já passaram pela Santa Luzia, mas para Carlos André, ao contrário do coco, que veio sendo valorizado, o pífano veio perdendo seu valor. "Essa é uma cultura que vem de longe, mexe com os sentimentos das pessoas. Começou com os santos, qualquer pessoa antiga sabe que festa de santo é com 'pife'. Festa de rua é uma coisa, de santo é outra. Nos sítios eles ainda valorizam a gente, quando chegamos pra tocar, desligam o rádio, entra todo mundo na dança. Aqui na cidade, ninguém liga muito", desabafa Carlos.

Nascido em Arcoverde e sertanejo assumido, Manoel Ferreira Neto é um dos admiradores das bandas de pífano, em especial da Santa Luzia. "Eles que animam a novena, desde a época do meu avô. Quando tinha casamento, eram três dias e três noites de festa com pífano tocando. A festa era assim mesmo. No São João, eles e as bandas pé-de-serra faziam a alegria do povo", recorda Manoel.

Universalidade da obra de Luiz Gonzaga inspira mostra pop Baixio dos Doidos

Por Carolina Borba


Exposição multimídia disposta em contêineres ocupará a Vila do Forró do São João de Caruaru
No centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, entre as diversas justas homenagens ao seu legado, o projeto Baixio dos Doidos suscita a mais sensorial e emotiva experiência de (re) encontro com sua obra. Em referência à alcunha da sua cidade-natal Exu, a mostra Baixio dos Doidos traz desde o nome um olhar peculiar, íntimo e próximo da trajetória de Gonzagão, seja da maneira de falar do seu cantinho do Araripe, da forma de entoar seus versos ou na proposta de mergulhar acusticamente naquele Lua que cada um abriga dentro de si, em sua memória resplandecente.

Com uma produção arrojada, a mostra idealizada por Lina Rosa (que também assina a curadoria) aporta no São João de Caruaru a partir de 15de junho. Instaurada na Vila do Forró como um oásis de cultura pop, exibe em oito contêineres embalsamados de som e cor o quanto a musicalidade de Luiz Gonzaga - entre referências tão vastas como jazz, valsas, polcas, boleros,blues, foxtrotes, marchas e sambas – é universal e perene.

O termo baixio designa uma depressão geográfica onde as águas do rio ficam empoçadas em época de vazante. Na cidade de Exu, banhada pelo Brígida na Chapada do Araripe, a localidade onde Luiz Gonzaga nasceu é conhecida como Baixio dos Doidos. Inspirada no lugar onde começou o centenário de Lua, no marco zero do Rei do Baião, a escolha do nome é ao mesmo tempo histórica e biográfica, mas também pop e provocativa.

Como disse certa vez Caetano Veloso, “A formação de Luiz Gonzaga é pop, uma solução que ele, imigrante, morando no Rio, tentando a vida, descobriu. Ali na transação da Rádio Nacional e das gravadoras. Ele inventou algo que funcionou. É algo pop, como os Beatles”.

No passeio cenográfico, uma ambientação delicada mas impactante transporta o público para a aura dos clássicos: ABC do Sertão, Respeita Januário, Siri Jogando Bola, Xote das Meninas, Paraíba, Samarica Parteira, Asa Branca e a Morte do Vaqueiro. Cada qual remonta a uma poética visual distinta, contando com artistas que trazem, sob novas versões estéticas, um frescor ao encontro com Gonzagão.

Participam do projeto nomes como Arnaldo Antunes, Rhaissa Bittar, Otto, Jorge du Peixe, Naná Vasconcelos, Dominguinhos, Renato Borghetti, Arlindo dos 8 Baixos, além de acordeonistas internacionais, em arranjos inovadores com a direção musical de Carlinhos Borges. Helder Ferrer é o responsável pelas fotografias e a direção de produção é de Gracinha Melo.

Em cada uma das oito caixas mágicas, verdadeiros tesouros reinventados, vão se descortinando diante de olhos e ouvidos o lado B de Luiz, além das alegorias regionais de Luiz Gonzaga em recortes e releituras da sua obra. Numa criteriosa seleção de relicários de sua discografia, a mostra apresenta instalações criativas a partir de canções emblemáticas.

Cada música recebe abordagens e tratamentos sonoplásticos adequados para a instalação conceitual e sinestésica. A montagem trará ensaios fotográficos, intervenções cenográficas e intercâmbio de linguagens inspirados nas letras e nos ritmos gonzaguianos. De modo inusitado, Baixio dos Doidos proporciona novas interpretações sobre a obra, estimulando a imaginação e a sensibilidade do observador.