sábado, 7 de novembro de 2020

Parque Aza Branca preserva Museu de Luiz Gonzaga

Município pernambucano a 630 quilometros do Recife,  situado à altura da Serra do Araripe, Exu (PE) fica  na divisa entre os Estados de Pernambuco e Ceará.  Foi pnde nasceu Luiz Gonzaga, o filho mais famoso da cidade. Lá está o Parque Aza Branca, com uma área de aproximadamente 15 mil metros quadrados, onde se encontra o Museu Luiz Gonzaga.  

O museu tem a maior coleção de peças originais do "Rei do Baião”. Na coleção é possível encontrar sanfonas, chapéus, sandálias e gibão de couro, discos de ouro e fotografias, máquinas de gravar,  diversos LPs, medalhas, diplomas, obras de arte, tudo fazendo  parte do acervo pessoal de Gonzaga. A “Todeschini”, utilizada na homenagem a João Paulo II e até a sanfona de oito baixos que Gonzagão, em 1952, tocou junto com o pai na Rádio Nacional estão expostas no museu.  

No Parque Aza Branca existe, ainda, uma réplica da casa de reboco onde Gonzagão nasceu e um viveiro de asas-brancas.   Logo ao lado do museu, está localizada a última casa, muito simples, em que Luiz Gonzaga morou. No primeiro cômodo, a sala em que o músico assistia televisão. O quarto de empregados, em vez de estar localizado nos fundos, fica no corredor principal, próximo à porta da frente. No oratório, estão as imagens de Padre Cícero e Frei Damião. Nas paredes, estão penduradas muitas fotos de viagens, shows e campanhas publicitárias. No andar de cima encontra-se o quarto principal. O museu foi criado pelo próprio compositor, mas só seria inaugurado após a sua morte, em 1989, pelo seu filho Luís Gonzaga Júnior -  Gonzaguinha, já falecido.

Ainda dentro da área do Parque está o mausoléu com os restos mortais do artista. Funciona também uma pousada com 80 leitos para acomodar os turistas. Uma quadra é utilizada para exibição de grupos artisticos, com um palco para apresentação de shows, alem de bar e lanchonete.

São inúmeras as caravanas e grupos de admiradores  saudosos do “Rei do Baião”,  que costumam visitar Exu para conhecer de perto esse acervo extraordinário que já mereceu citações em vários veiculos de comunicação do mundo inteiro e que representa a história do maior idolo da musica nordestina e brasileira.

Informações e visitas: https://www.facebook.com/ParqueAzaBranca/

 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

“Espumas ao Vento” em nova versão por Luamarte

 Duo pernambucano lança releitura pop do hit da música brasileira nos anos 90

 
Joyce e Afonso Santti, do Luamarte, lançam releitura inédita de “Espumas ao Vento”, canção do pernambucano José Accioly Cavalcante Neto que caiu no gosto popular dos brasileiros na voz de Raimundo Fagner (1997). Para a nova versão, o duo apresenta roupagem pop e moderna ao clássico da música brasileira dos anos 90, mas respeitando as raízes e a tradição da obra. A releitura está disponível em todas as plataformas digitais.

A possibilidade da gravação da primeira releitura chegou para o duo durante a quarentena pelas mãos do produtor musical Jeff Pinas, renomado profissional do segmento musical que atua no time do projeto Luamarte desde 2019. “Nossas influências possuem forte raiz na produção cultural nordestina. Apesar de sermos jovens e estarmos conectados com as tendências e as diversas possibilidades de acesso que temos no mercado hoje, nossa formação musical é tradicional, repleta de memórias dos ícones da música popular da nossa região. Por isso, receber esse desafio de Jeff foi, na verdade, um grande presente para a gente, uma grande honra”, pontua Joyce.

Afonso Santti ressalta ainda que eles sempre tiveram o hábito de interpretar composições de artistas tradicionais da música brasileira em suas redes sociais, de fazer releituras improvisadas de clássicos, que a aceitação dos fãs foi sempre muito grande. “Cantar hits dos anos 80 e 90 sempre fez parte do nosso trabalho enquanto artistas, do nosso processo de evolução. Inclusive, essa prática foi decisiva na consolidação da nossa identidade musical”, considera o cantor.

Na versão, Luamarte apresenta leitura ousada de “Espumas ao Vento”, imprimindo seu estilo pop e, ao mesmo tempo, reforçando as raízes tradicionais da canção por meio da sonoridade marcante de instrumentos como violoncelos, violino e sanfona.

2020 – O duo já lançou neste ano os hits autorais “Acalma” (abril), “Pouco” (Junho) e “Três e Três” (Setembro). Caindo no gosto dos pernambucanos, os trabalhos somam mais de 150 mil acessos nas plataformas digitais de música e fazem parte da playlist “Virais Recife” da plataforma Spotify.

 FICHA TÉCNICA – “Espumas ao Vento por Luamarte”

Composição: José Accioly Cavalcante Neto.

Voz: Afonso Santti e Joyce.

Produção Musical: Jeff Pinas. 

Guitarra, Sintetizadores e Loops: Jeff Pinas.

Selo/Editora: Moringa Fresca.

Edição de Áudio: Brolo Gonzalez

Mixagem: Adelcio Custódio 

Masterização: Kabral

Direção de arte/CAPA: Aline Silveira

Fotografia/CAPA: Alex Oliver


domingo, 1 de novembro de 2020

Palhaço Chocolate: a alegria da garotada


Na década de 60 a TV-Rádio Clube apresentava aos domingos o “Cirquinho Canal 6”, comandado pelo Palhaço Treme-Treme. Era um circo de verdade armado ao lado do prédio da Emissora. O programa era ao vivo e todo o elenco constituído de artistas circenses como trapezistas, malabaristas, contorcionistas, mágicos, etc., que se exibiam para uma platéia de crianças.  Outros palhaços surgiram na TV pernambucana:  Pitombinha, Pimentinha, Belezinha, todos ocupando faixas na programação vespertina das Emissoras. A nível nacional o mais famoso foi o Palhaço Carequinha.                

Os tempos mudaram, a Televisão adotou outros conceitos de programação e até o próprio circo foi deixando de ser uma atração nas capitais e no interior.  Essa lacuna só foi preenchida anos depois, quando Ulisses Dornelas, um pernambucano de Olinda, resolveu enveredar por esse caminho de se transformar em um palhaço para fazer a alegria da garotada. Surgiu, então, o Palhaço Chocolate para se tornar um ídolo no Nordeste. Escritor, produtor e diretor teatral, Ulisses integrou a “Companhia dos Bombons”, um grupo musical que se apresentava nos teatros da cidade.  Chocolate participava e passou a ser o personagem que mais se destacava, arrastando mais aplausos das crianças. 

Ulisses resolveu, então, ser o “irmão gêmeo” de Chocolate. Fez um programa na TV-Universitária, em 1980, que o ajudou a desenvolver o seu trabalho.  Em seguida, vieram outras participações e Chocolate foi conquistando seu espaço na mídia. Passou a realizar trabalhos para a TV-Globo no “Dia da Criança” e em outros eventos em praça publica. O seu tradicional espetáculo na Praça 13 de Maio, todos os anos, reúne milhares de pessoas e é um evento muito esperado pelas crianças.  

           

Talvez o grande sucesso de Chocolate se deva ao fato de seu intérprete ser um ator que passa 24 horas por dia pesquisando, escrevendo, produzindo algo de novo para o seu personagem. Essa dedicação ao trabalho resultou em muito sucesso.  O Palhaço Chocolate tem uma agenda pesada, que vai do Carnaval até o Natal. O ano inteiro realizando espetáculos em teatros e praças públicas, sempre procurando dar emoção e alegria às crianças.