Luiz Francisco de Sousa Dantas Kotkievicz, pernambucano apaixonado pela música e pela cultura popular nordestina, é nascido, criado, benzido, ungido, cagad* e cuspido entre o desenvolvimento cosmopolita da metrópole e a riqueza cultural do interior.
Desde pequeno escutava causos matutos e cantorias na cidade de Brejo da Madre de Deus, no agreste, e em Carnaiba, no sertão pernambucano. Foi lá que Luiz Dantas conheceu a riqueza da cultura e da poesia sertaneja, os folguedos juninos, e as feiras do interior.
No agreste brejense, na fazenda Santo Antônio, Luiz descobriu um grande amor. Apaixonou-se pelas histórias que escutava dos “cabras” da região sobre os Cangaceiros de Lampião, a seca e a chuva no dia de São José, a maestria nos cordéis dos poetas anônimos e a riqueza poética da música de Luiz Gonzaga e seus parceiros, em especial Zé Dantas, o Doutor do Baião, de quem Luiz Dantas é sobrinho neto e herdeiro poético.
Com a poesia correndo no sangue, Dantas logo desenvolveu o amor pela música. Aos 17 anos ganhou o seu primeiro violão aprendendo a tocar sozinho para satisfazer um sonho de menino. Aos 21 anos iniciou sua carreira musical a frente da banda Namoska!, uma despretensiosa banda de pop rock que durante 4 anos animava a noite recifense.
Em maio de 2014 lançou seu primeiro CD intitulado “Tudo é Baião” (homenagem à música de Zedantas de mesmo nome).
Luiz Dantas é cirurgião-dentista de formação, professor de inglês e empresário por vocação, compositor, cantador e contador de lorota.
Da mistura do erudito com o popular, surge este artista que com amor vem nos falar através da sua música das coisas do Nordeste e da importância histórica e poética do Baião para o Brasil e para o mundo.
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