terça-feira, 9 de outubro de 2012

Indicação de Livro: Luiz Gonzaga, Centenário do Rei do Baião

Visão panorâmica da obra gonzaguiana através da narrativa de seus feitos musicais e artísticos e sua influência na cultura brasileira.

Escritor: Edvaldo Arlégo

Onde comprar: Livraria Jaqueira e Edições Edificantes

Informações:             (81) 3221-4964      

Arlindo dos 8 baixos lança DVD Ao vivo

Grandes nomes do forró pernambucano compareceram para homenagear o mestre Arlindo dos 8 baixos no último domingo (30) que na ocasião lançou o seu primeiro DVD. O sanfoneiro mesmo com a saúde um pouco debilitada tocou pela primeira vez após a sua internação.

O mestre dos 8 baixos, tocou quatro músicas e falou um pouco dos 12 anos do Forró de Arlindo e de sua saúde. Bastante aplaudido ele se emocionou e agradeceu a todos os presentes.

A abertura da festa ficou com a banda Quinteto Sala de Reboco, logo após Arlindo Moita cantou e convidou os forrozeiros. Estiveram presentes na festa: Toinho do Baião, Cicinho do Acordeon, Heto Hortis, Agostinho do Acordeon, Forró Sem Fronteiras, Walkyria Mendes, Diego Cabral, Andrezza Vieira entre outros.

Segundo Roberto Andrade, o Forró de Arlindo sofrerá algumas alterações no seu funcionamento passando a ser sempre no primeiro domingo do mês. 

Cylene Araújo - Contatos para shows


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Conheça mais sobre o sanfoneiro pernambucano Jorge Neto

Jorge Neto, nasceu no Recife e, desde cedo, procurou se aprimorar como músico. Estudou acordeom com o mestre Camarão e já aos nove anos, se apresentou no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco. 

Hoje, JORGE NETO é Advogado, formado pela Universidade Católica de PE, onde permanece integrando o MPB UNICAP, grupo que já revelou artistas como André Rio, Geraldinho Lins, Ilana Ventura, entre outros.

A Banda que acompanha Jorge Neto é formada em sua base, por seis músicos (sanfona, zabumba, triângulo, baixo, guitarra, percussão) e metais, dançarinos e vocais.

No repertório constam músicas próprias e de compositores nordestinos, com ênfase aos autores pernambucanos, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Alceu Valença e outros.

A proposta artística do grupo é dar um toque pessoal na execução da música nordestina, e assim, manter e valorizar as raízes da nossa Cultura.

Jorge Neto gravou dois CDs. O primeiro CD(2005), “Homenagem”, é um tributo aos compositores Accioly Neto (in memoriam) e Xico Bizerra, e contou com patrocínio da Chesf e com as participações de Santanna, Cristina Amaral, Nádia Maia, Gennaro, Walkíria e Talitha Accioly (filha de Accioly Neto).

O segundo CD (2007) é a reprodução em áudio de um show realizado no Espaço Cultural Mercadão, na cidade do Cabo-PE. 

Recentemente (2011), gravou, com os músicos Percy Marques e Tiago Lasserre, o CD “Amadeirado”, do projeto SOMBATUKI, para o show em comemoração aos 80 anos da AIP-Associação da Impressa de Pernambuco. Divulgando o seu trabalho, Jorge Neto tem recebido apoio da mídia em geral, bem como das casas de shows e de prefeituras e de órgãos do governo estadual (Fundarpe, Empetur) e federal (Min. da Cultura e Min. do Turismo).

E, assim, vêm se confirmando, a cada novo show, novo evento, as palavras do Mestre Ivan Ferraz, ditas após apresentação de Jorge Neto no 8º Encontro de Sanfoneiros do Recife: “Jorge Neto é uma das maiores revelações do nosso forró”. 

Contato:
JN Produções (81)8815.0171/ 9992.9735/ 8789.1986/ 9844.4841 

Site Oficial: www.jorgeneto.com.br

domingo, 2 de setembro de 2012

Conheça Chambinho do Acordeon, o músico que interpretará Luiz Gonzaga em cinebiografia

Exclusivo: veja o primeiro cartaz de Gonzaga – De Pai Pra Filho, dirigido por Breno Silveira
Depois de levar uma trama sertaneja às telonas com 2 Filhos de Francisco - A História De Zezé Di Camargo & Luciano e usar as canções românticas de Roberto Carlos como pano de fundo de À Beira do Caminho, o diretor Breno Silveira investe mais uma vez na música com Gonzaga – De Pai Pra Filho. Trata-se de mais uma cinebiografia musical, como 2 Filhos..., mas desta vez dedicada à conturbada de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha. A imagem ao lado (veja aqui ampliada) é do primeiro cartaz do filme, divulgado com exclusividade pela Rolling Stone Brasil. O rosto que estampa o cartaz é do músico Chambinho do Acordeon, selecionado entre mais de 5 mil candidatos para interpretar Luiz Gonzaga no cinema.

“Considero Luiz Gonazaga um baluarte [da música brasileira]”, conta Chambinho por telefone. “A bossa nova tem influência do baião e até a MPB tem uma influência muito forte dele Se for reparar, antes dele todos os cantores tinham aquela voz impostada, até mesmo no samba. Entre os cinco maiores da música popular, ele com certeza está no meio”, reflete. “Conseguiu urbanizar uma coisa que já existia lá no sertão - e com propriedade”

A história de como Chambinho (nascido Nivaldo Expedito de Carvalho), de 32 anos, chegou ao papel, daria um filme em si – especialmente se levarmos em conta a empolgação dele ao narrar dia a dia as lutas e as expectativas com o papel. A esposa o inscreveu para o processo seletivo sem seu conhecimento e foi escolhido para um teste. O problema foi que só depois o casal soube onde seria essa primeira parte da seleção: na Lapa. Ou melhor, nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. “E eu moro em São Bernando do Campo” (São Paulo)”! Mas ele não se intimidou, resolveu investir mesmo. Alugou um carro e a santa esposa foi dirigindo a manhã toda, enquanto ele ia tentando decorar os textos. Chegando lá, alheio ao funcionamento do mundo da produção de cinema, cansado e tenso, o nervosismo fez com que esquecesse as falas e ele acabou fazendo o teste lendo. Ainda assim, foi selecionado para conversar com a equipe, que informou que ele acabaria forçado a abrir mão de fazer seus shows e teria que emagrecer para o papel. Passou para a etapa seguinte, agora com a participação de Breno Silveira, que avaliaria se o artista daria conta de aprender a atuar. “Passei uma semana com a Laís Correia, que treinou os meninos de 2 Filhos de Francisco. Era todo dia, das 7h às 17h, por uma semana”, relembra, orgulhoso. “Mas o Breno ainda não se deu por satisfeito. Nesse meio tempo da seleção, fui ao Nordeste para tocar”. Em certo momento da viagem, aproveitou que estava mais ou menos perto de Exu (PE), cidade de Gonzaga, e se abalou até lá, com a família a tiracolo, só para conhecer o museu dedicado a ele. “Como a cidade da minha mãe fica na região, procurei saber a distância que estava de lá e me disseram que eram 150 km, no máximo, 200 km... Sabe quanto deu? 300 km! Chegamos lá e já estava fechando, mas vimos o museu. E estava lá quando recebi a ligação dizendo que eu tinha sido selecionado!”

Chambinho lembra que o dia mais difícil no set foi quando a família do homenageado apareceu no set para uma visita. Rosinha, filha de Gonzaga, e Daniel, neto dele, deixaram o astro da produção nervoso. “Nesse dia não consegui render o esperado por conta da responsabilidade de ter pessoas da família ali. Mas eu me dediquei ao máximo”, diz ele, que não tem planos de trocar a carreira oficial pela atuação. “Minha ideia é continuar na música”, diz. “Se aparecer algo menor eu até pego. Mas pegar um protagonista é complicado.”

Pensando em tudo que aprendeu sobre o ídolo nesse centenário dele, em que diversas outras homenagens também estão sendo preparadas, Chambinho revela: “Fiquei surpreso com muitas coisas. Eu não sabia que ele tinha passado quase dez anos no exército; que ele deu mais de 300 sanfonas; que foi muito bom para Dominguinhos. Além de divulgar a música do nordeste, sempre foi muito bom com seus conterrâneos e não tinha apego por dinheiro. Uma das coisas que não sabia era isso: ele recebia um dinheiro, aí aparecia alguém falando que estava precisando de um remédio e ele tirava do saco – naquela época se guardava em um saco – e dava para a pessoa.”

E refletindo a respeito da relação pai e filho retratada tão intensamente no filme, pensa em como os dois eram muito parecidos, apesar de tão diferentes. “Eles eram iguais na teimosia! E na genialidade. Essa relação conturbada dos dois... o Luiz Gonzaga era um predestinado, o considero assim. Mas ele tinha essa questão da dúvida [da paternidade]”, diz ele - sempre houve uma dúvida se Gonzaguinha era seu filho biológico (vide trailer abaixo), alguns biógrafos garantem que a mãe dele, Odaléia, já estava grávida ao conhecer Luiz Gonzaga. “Eu acredito que eram pai e filho sim”, afirma o entrevistado.

Publicada em 29/08/2012 por: Stella Rodrigues / Rollingston  

Ivan Ferraz e Cobra Cordelista são homenageados no IV Encontro de Poetas Repentistas e Emboladores

Dezenas de apreciadores da arte compareceram à Casa da Cultura, em Jaboatão Centro, para mais uma edição do Encontro de Poetas, Repentistas e Emboladores. O evento, que aconteceu na última quinta (23) e reuniu nomes como o de Ivanildo Vila Nova, autor da música Nordeste Independente, Geraldo Valério e Chico de Assis. 

Ivan Ferraz foi homenageado com a apresentação dos versos dos poetas repentistas Edmilson Ferreira e Antônio Lisboa. Além de receber uma homenagem, como reconhecimento do trabalho em defesa da cultura popular no programa Forró, Verso e Viola pela Rádio Universitária FM. 

Outro momento especial foi para o poeta Cobra Cordelista, falecido recentemente, que foi homenageado com um tributo feito pela Cia da Poesia que declamou seus versos.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Andreza Vieira nova revelação do Forró

Nascida em 09 de setembro de 1986 em Camaçari BA, hoje residindo em cabo de santo Agostinho (PE), já há um bom tempo, teve a oportunidade de conhecer o que o nordeste tem de melhor. O forró pé de serra!

Um grupo de amigos descobriu seu talento quando cantava em uma festa na verdade uma brincadeira e daí surgiram à possibilidade de formarem uma banda de autêntico forró. 

Aos 15 anos começou a cantar na banda FORRÓ OXENTE, onde passou seis anos. Atualmente canta na banda MARIA FULÔ, formada só por mulheres de Recife.

Já fez várias apresentações pelo nordeste, Estação ferroviária do Cabo de Santo Agostinho, Projeto Feira Livre com o forró Oxente pela FUNDARPE, Amaraji, Lagoa do Carro, Chã de Alegria, Ribeirão, Primavera, Fernando de Noronha entre outras. 

Este ano, Andreza Vieira está com seu próprio trabalho solo. Resgatando e valorizando a cultura nordestina. Cantando músicas de sua autoria e de grandes nomes do forró. Em seu show não pode faltar músicas de Luiz Gonzaga, Marinês ,Elba Ramalho, Dominguinhos entre outros.

A cantora se prepara para gravar o seu primeiro disco, que será divulgado em breve em nosso site.

Lançamento: Grupo Sombatuki

O Grupo Sombatuki, começou a surgir de uma forma quase que espontânea, pois os seus integrantes fazem parte dos grupos musicais da Universidade Católica de PE, e sempre que convidados para apresentações em eventos da Universidade, lá estavam os três instrumentistas: Percy Marques (violão sete cordas), Tiago Lasserre (percussão) e Jorge Neto (sanfona e voz) fazendo o que chamavam de “nosso som”.

Com esta formação, em 2008, o Sombatuki, se apresentou no Plenário da Assembleia Legislativa de PE, no projeto 2ª Cultural. O sucesso dessa apresentação rendeu um novo convite, desta feita para uma nova apresentação no Teatro do Parque, pelo mesmo projeto. 

Recentemente, o Grupo gravou o CD “Amadeirado” para apresentação no show de abertura das comemorações dos 80 anos da AIP-Associação da Impressa de Pernambuco, realizado no auditório do Banco Central do Brasil, no Recife.

A virtuose dos três musicistas, bem como a diversidade do repertório, repleto de clássicos da MPB e clássicos do chorinho e do forró, tem arrancado aplausos de plateias diversas e desenvolvendo uma vontade de tornar o projeto “Sombatuki” uma realidade no cenário da música instrumental pernambucana.

Contatos: (81)8815.0171/ 9992.9735/ 8789.1986/ 9844.4841 

Anderson Ramalho e Forró de Andada

O forró de andada é um projeto que mistura elementos do universo musical urbano, ao cotidiano da música tradicional nordestina da zona rural.

É o encontro do litoral com o sertão. Neste cenário sonoro, os ritmos do gênero do forró se integram e dialogam com as pegadas marcantes do maracatu, coco e ciranda, com a universalidade do jazz, blues e reggae, e com a poesia e critica social, de influência histórica, literária e sociológica.

Sendo o forró de andada um banquete de ritmos, é a linguagem direta e simples das canções nordestinas, que buscam fazer o público sentir a música em sua essência maior.

Anderson ramalho, natural de recife-pe, possui uma longa trajetória no palco da vida. 

Já fez parte de grupos de dança popular do recife e Olinda, como a cia de artes da cidade alta de Olinda, e o arrecifes (vinculado ao balé popular do recife), mas foi na música que alcançou o ápice de sua expressão artística. 

Como músico tocou em bandas da década de 1990 (fim da cena mangue), compôs inúmeras canções, tocou no circuito do frio de gravatá e Taquaritinga do norte, dividiu palco com o saudoso mestre Salustiano, tocou no pátio de são Pedro (Recife-pe).

Morou em são Paulo, onde tocou no elenko kva, no circuito são Paulo, Brás, Jaçanã, entre outros. Possui ainda projetos paralelos com músicas carnavalescas. 

Em 2010 foi finalista do I Festival Nacional de Músicas do Cangaço, com a música Sertão, gravada em DVD ao vivo, direto de Serra Talhada-PE. Clique Aqui e assista o vídeo

Blog Oficial: http://andersonramalhoeforrodeandada.blogspot.com.br/

Palcomp3: http://palcomp3.com/andersonramalhoeforrodeandada

Bem-vindos ao Cais do Sertão Luiz Gonzaga

Um novo museu está nascendo no Recife Antigo. É o Cais do Sertão Luiz Gonzaga, grande espaço já em obras à beira mar, bem próximo ao Marco Zero. Na forma de um grande prédio de arquitetura surpreendente e generosa, vazado por recortes e vãos que brincam com as luzes e sombras do dia e da noite, ele desponta na paisagem física e cultural da cidade como um farol a iluminar alguns dos temas mais queridos aos pernambucanos e a todos os brasileiros: o sertão nordestino e seu maior intérprete, o Rei do Baião Luiz Gonzaga.

Luiz Gonzaga é um inventor genial e múltiplo. Nada escapa a sua sensibilidade aguda e a sua inteligência livre. A ecologia do sertão e suas sonoridades, a terra e a gente do lugar, o trabalho e a casa, o nascimento e a morte, o amor e a festa, a seca e a fome, a língua e a religiosidade, a doçura e a malícia: tudo é cantado com engenho e arte em seu repertório vasto e sempre moderno. 

Ao lado de seus vários parceiros, com roupas e adereços que ninguém nunca tinha visto, um baião diferente e um jogo de cena muito próprio, Gonzaga reinventou-se inúmeras vezes e, com ousadia e liberdade, mostrou aos brasileiros um outro Brasil. Em um tempo em que só o litoral tinha vez e voz, as canções de Gonzaga uniram o sertão nordestino à imensidão amazônica, à metrópole carioca, a São Paulo e ao Sul. Viajando pelas estradas de todo o país, tocando nas rádios ou nas radiolas, vivo na memória dos milhões de nordestinos que migraram, Gonzaga ajudou a desenhar um novo mapa simbólico do Brasil. E ganhou o mundo. 

São essas histórias de vida e essas canções que conduzem o visitante pelos caminhos e veredas que se sucedem no Cais do Sertão Luiz Gonzaga. Utilizando os mais variados e modernos recursos expositivos e tecnológicos, o novo museu vem falar do sertão de Gonzaga e de milhões de brasileiros. E não quer deixar por menos. De forma lúdica, vem celebrar a rica seiva que brota do chão seco da caatinga e de sua gente, com suas dores e seus amores.

O Cais deve constituir-se como um espaço vibrante de convivência, diversão e conhecimento, polo gerador de novas ideias e vivências, porto democrático e generoso, recheado de surpresas, magia e encantamento. E certamente deverá atrair milhares de visitantes de todas os lugares e de todas as idades.

Serão 7.500 metros quadrados de surpresas: jardins sertanejos, um “Rio São Francisco” com suas águas e pedras e, sempre de forma inesperada, as mais variadas instalações. Objetos reais misturam-se a projeções; chapéus, gibões e sanfonas dialogam com karaokês sertanejos, estúdios de gravação e oficinas de instrumentos de onde brotam velhos e novos baiões; barcos, instrumentos de trabalho e antenas parabólicas complementam estações interativas; objetos de arte e religiosos dividem espaço com um imenso acervo de canções.

Toda a gente da cidade e turistas de todas as partes, jovens e velhos, estudantes e professores, todos poderão frequentar seus belos e acolhedores espaços, seja para se divertir, seja para pesquisar, seja para se emocionar, seja para se indignar. Aqui, será oferecida ao visitante uma experiência concentrada do viver no sertão e serão inúmeras as possibilidades de aprender mais e mais.

Ali qualquer pessoa poderá acessar a obra completa de Gonzaga, poderá assistir a filmes, peças e espetáculos, poderá interagir com jogos desafiantes, fazer cursos, criar músicas, ou simplesmente sentar-se à sombra de um juazeiro, brincar em seus espaços amplos, flanar despreocupadamente, lanchar, almoçar, dançar um forró, contemplar o belo mar do Recife. O Cais como um importante espaço de convivência entre iguais e diferentes.

Para dar corpo e alma a esse museu, foi reunido um grupo de profissionais qualificados de diversas áreas que têm trabalhado intensa e apaixonadamente há mais de dois anos numa experiência única de criação coletiva. Um time de primeira linha que ainda vai agregar muita gente. São arquitetos, músicos, cineastas, poetas, artistas plásticos, especialistas em tecnologia de museus, historiadores, antropólogos, linguistas, arqueólogos, fotógrafos, ecólogos, pesquisadores, arte-educadores. Todos juntos trazendo para a cena atual a história, a cultura e a imensa capacidade de adaptação e de invenção dos sertanejos, homens e mulheres que, mesmo subsistindo numa das ecologias mais adversas do mundo, nunca renunciaram à vida e à beleza.

“As pessoas que acham o sertão feio normalmente são da zona da mata ou da cidade”, disse uma vez Ariano Suassuna. “Então estão habituados a um tipo de beleza que é mais ligado à graça. A beleza da zona da mata é ligada ao gracioso; a beleza do sertão é ligada ao grandioso. Ele é grandioso e terrível em certos momentos, o que dá à beleza dele uma conotação muito diferente, muito estranha mas muito forte.” 

O Recife de Ariano Suassuna e de Capiba, de João Cabral de Mello Neto e de Lirinha, de Gilberto Freyre e Frederico Pernambucano de Mello, de Chico Science e Lenine sai na frente mais uma vez. Finalmente, aqui, agora, o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão. Um belo presente que Pernambuco oferece ao Brasil.


Isa Grinspum Ferraz*
Responsável pelo Projeto Curatorial e pela Direção de Criação do Cais do Sertão Luiz Gonzaga

Grande festa homenageou Luiz Gonzaga no Espaço Cultural Dominguinhos

Exposições, momento de fé e muito forró pé de serra marcaram o último sábado (04) os forrozeiros no Espaço Cultural Dominguinhos na Associação dos Servidores da Sudene no Engenho do Meio. Uma grande festa que reuniu centenas de forrozeiros e grandes nomes do forró pernambucano que animaram a festa em homenagem os 23 anos de falecimento do Rei do Baião.

Uma exposição com fotos, matérias de jornais e discos do colecionador Mávio Holanda foi montada para que os presentes pudessem conferir a trajetória de Gonzaga. Além de CDs e DVDs raros colocados à venda.

Teve também um momento de muita fé e oração com o Padre Josenildo que pregou em suas palavra reflexão e benção. Na ocasião o público rezou pela alma do nosso homenageado e pela saúde de Dominguinhos, um de seus parceiros musicais. Muita emoção tomou conta do público que cantou junto com os artistas a música "Jesus Sertanejo". Clique Aqui e confira o vídeo 

A festa contou ainda com sorteio de brindes e shows de Ivan Ferraz, Genildo Souza, Nerilson Buscapé, Deda do Acordeon, Paulo César do Acordeon, Forró Xinelo Rasgado, Bruno Reynaux do Forró Flor de Lótus, Agostinho do Acordeon, Mardônio, Antônio Paulino, Ed Carlos, Roxinó do Nordeste e Ronaldo Aboiador.

Confira as fotos em nossa galeria de fotos no site www.forrozeirospe.com.br

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Lançamento de Livro: Jornais e Jornalistas – Imprensa pernambucana

A obra resgata a memória do jornalismo em Pernambuco, a partir de 1950. O livro Jornais e Jornalistas – Imprensa pernambucana, descreve o impacto do jornalismo impresso nos meios políticos, sociais e artísticos e sua influência nas artes locais em geral. Registra e comenta as tendências desse meio de comunicação, assim como os grandes debates de memoráveis articulistas em defesa dos seus ideais e da percepção da liberdade de expressão via palavra escrita. Diz como se posicionou o Jornal diante dos novos instrumentos de comunicação a partir de 1960.

Relata, com detalhes, a forma de alcançar seus leitores, o ápice e a queda de alguns vespertinos e matutinos que povoaram o mundo editorial da região.

E de forma plural inclui ricos e pragmáticos depoimentos, ilustrados com fotos de centenas de personalidades, que fizeram desse expressivo veículo de comunicação, importante instrumento de defesa dos legítimos interesses da sociedade brasileira

O trabalho inclui importantes depoimentos e centenas de fotos de profissionais que fizeram da mídia impressa um valoroso instrumento de defesa dos legítimos interesses da sociedade brasileira, a exemplo de Aldo Paes Barreto, Alexandrino Rocha, José de Souza Alencar (Alex), Ana Cláudia Eloy, Ana Lúcia Andrade, Ângelo Castelo Branco, Aninha Camelo, Antônio Azevedo, Antônio Portela, Ariadne Quintella, Ayrton Maciel, Carlos Garcia, Carmen Peixoto, Ceça Brito, Cinthya Leite, Ciro Rocha, Divane Carvalho, Ennio Benning, Fátima Bahia, Fernando Luiz Cascudo, Fernando Castilho, Fernando Machado, Fernando Menezes, Fernando Spencer, Flávia de Gusmão, Henrique Barbosa, Homero Fonseca, Ildefonso Fonseca, Ivaldo Calheiros, Ivan Maurício, Ivana Moura, Ivanildo Sampaio, Jamildo Melo, João Alberto, Jodeval Duarte, Joezil Barros, José Adalberto Ribeiro, José Almir, Lailson Cavalcante, Laurindo Ferreira, Leda Rivas, Lenivaldo Aragão, Leonardo Dantas, Letícia Lins, Lourdes Sarmento, Lúcia Noya, Marcelo Pereira, Marco Polo, Maria Luiza Borges, Mário Hélio, Marisa Gibson, Miguel Santos, Múcio Aguiar, Pancho, Paula Imperiano, Paulo César Scarpa, Paulo Craveiro, Ramos Silva, Roberta Jungmann, Roberto Tavares, Robson Sampaio, Rossini Barreira, Tereza Figueiredo, Terezinha Nunes, Valdelusa D’Arce, Vandeck Santiago, Vera Ogando, Wanessa Campos, Zenaide Barbosa.

Maiores informações:             (81) 9975-6475      

Forrozeiros abraçam Arlindo dos 8 baixos

Os grandes nomes do forró pernambucano se reuniram no último domingo (16) para comemorar com muito arrasta pé à recuperação da saúde de Arlindo dos 8 baixos. 

A festa que recebeu o titulo "Vamos abraçar Arlindo", foi realizada por Raminho da Zabumba, filho do sanfoneiro, e Roberto Andrade da Confraria do Forró e reuniu dezenas de artistas que cantaram em homenagem ao Rei dos oito baixos.

Animaram a festa os forrozeiros: Dudu do Acordeon, Ed Carlos, Camarão, Salatiel Dias, Fredy e Mary, Nerilson Buscapé, Rouxinol do Nordeste, Bruno Reynaux do Forró Flor de Lótus, Diego Cabral, Jorge Silva, Arlindo Moita, Walkyria Mendes, Ronaldo Aboiador, Márcia Lima, Toinho de Surubim, Adriano e José sanfoneiro, Andrezza Vieira, Agostinho do Acordeon, Severino dos 8 baixos, Patricia Cruz, Zequinha Aleixo, Raimundo Nunes, Cicinho do Acordeon, Marcelo de Feira Nova, Ed Carlos, Aécio dos 8 baixos, Carlão do Reco, Rose Araújo, Jane Lima, Diego Reis, Joquinha Gonzaga, Maria Lafayete, Forró Sem Fronteiras, Chico Botello, Maestro Bozó, Maestro José Renato, Fábio Dias (percursionista), Genildo Souza, Rafael Queiroz.

Apoio: Adriana Pio (Decoração) / Toda Família do Mestre Arlindo/ Site ForrozeirosPE.

Confira a cobertura completa do shows, na Galeria de Fotos do site:http://forrozeirospe.com.br/site/estrutura/galeria/janela.php?id=136

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Justa homenagem no Centenário de Luiz Gonzaga a cantora Cylene Araújo

Reunião solene ao CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA

Câmara Municipal do Recife
Sexta, dia 24 de agosto ás 10h.

Várias personalidades ligadas à Cultura serão homenageadas na cerimônia que tem iniciativa do Presidente da Câmara Municipal do Recife Jurandi Liberal e a Vereadora Aline Mariano.

Cylene Araújo, irá com muita honra receber essa homenagem pois em toda sua trajetória musical, Luiz Gonzaga sempre esteve presente, nos seus CD´s,Livros e Dvd´s. 

Discografia de Luiz Gonzaga ganha reedição completa em seu centenário


Pela primeira vez na história, toda a discografia de Luiz Gonzaga (1912-1989) vai ser reeditada em CD.

A promessa é da gravadora Sony Music, que detém o catálogo da RCA, pela qual o rei do baião lançou a maior parte de sua obra.

A empresa também negocia com a EMI o licenciamento dos álbuns que o músico pernambucano produziu pela Odeon. A reedição integra a série de comemorações do centenário do compositor, celebrado em 13 de dezembro deste ano.

Com previsão de chegar às lojas em pequenos lotes a partir de setembro, o pacote soma 58 discos, que serão vendidos separadamente.

Chegou-se a cogitar a edição de uma caixa com a obra completa, mas, dado o tamanho da empreitada, o produto final sairia caro demais para o consumidor.

"Estamos no projeto desde o ano passado. Desses 58 álbuns, 15 nunca foram lançados em CD", contabiliza Bruno Baptista, gerente de marketing estratégico da Sony.
Segundo ele, a etapa mais complexa é a restauração dos fonogramas gravados em discos de 78 rotações no período que vai de 1941 a 1960. Desse lote, ele diz, sairão 15 CDs com 16 faixas cada um.

Outra iniciativa da Sony para comemorar o centenário de nascimento de Gonzagão é a preparação de um álbum de duetos póstumos, em que artistas vivos vão interpretar sobre gravações deixadas pelo cantor --algo como o que já foi feito no Brasil com a obra de Renato Russo e, lá fora, com a do norte-americano Nat King Cole.

"Recuperamos tapes [gravações] de duas polegadas e digitalizamos 20 músicas", conta Baptista. "Tudo está sendo feito com direção dos músicos Fagner e José Hamilton. Ainda estamos na fase de selecionar os nomes dos convidados."

BAIÃO SEM PRECONCEITO

Outro projeto com artistas brasileiros interpretando o repertório de Gonzaga -só que sem a "participação" dele- já está na fábrica e deve chegar às lojas ainda neste mês.

Produzido por Thiago Marques Luiz para a pequena gravadora Lua Music, "100 Anos de Gonzagão" vai trazer 50 gravações em três discos.

O time de cantores tem nomes como Elba Ramalho, Dominguinhos, Amelinha, Geraldo Azevedo, Ednardo, Cida Moreira, Zezé Motta, Chico César, Cátia de França, Ângela Ro Ro, Célia, Eliana Pittman e Zeca Baleiro.

Também inclui figuras da nova geração, como Gaby Amarantos, Karina Buhr, Marcia Castro, Filipe Catto, Thaís Gulin, China e as bandas Vanguart e 5 a Seco.

"É um disco sem preconceito. Vai de Claudette Soares a Elke Maravilha", diz Marques Luiz. "Quis que fosse eclético, porque Gonzaga foi um dos poucos que conseguiram ser assim. Foi o primeiro a atingir, com a mesma música, o povo e a elite. Era justamente aí que morava a genialidade dele."

ECOS NA TROPICÁLIA

A música de Luiz Gonzaga influenciou inúmeros artistas. Desde nomes da tropicália, como Caetano e Gil, passando pelo rock dos Mutantes e de Raul Seixas, até a bossa nova de João Gilberto.

Reverenciado por gerações mais recentes, Gonzagão vem recebendo diversas homenagens neste mês, em São Paulo (veja programação abaixo).

Em julho, vale destacar os shows marcados para os dias 10 e 11, no Sesc Vila Mariana. Na ocasião, Fagner, Lirinha, Otto, Siba, Felipe Cordeiro, Spock e Rhaissa Bittar apresentarão versões sobre temas de Gonzaga.

"Ele foi um acontecimento do tamanho de um Tom Jobim. Luiz Gonzaga afirmou, de uma vez por todas, a música nordestina no país, sem ser caricato", diz Cordeiro, que recebeu carta branca de Lirinha, diretor musical do espetáculo, para reler composições de Gonzagão como "Que nem Jiló".

Colaborou LUCAS NOBILE, de São Paulo

Publicada em 26/06/2012 por: Marcus Preto / Folha de São Paulo

Alceu Valença grava clipe em Olinda


Em meio a mais uma turnê de São João – este ano com um show em
homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga – ALCEU VALENÇA grava o
videoclipe de “Sala de Reboco”, um dos maiores sucessos do Rei do
Baião, nesta sexta, 22 de junho, a partir das 19h, na Casa dos
Morcegos, em Olinda. A direção é de Gustavo Caldas.

Alceu gravou a música no estúdio Somax, em Recife, com participação
vocal e instrumental da acordeonista Lucyane Alves, integrante do
grupo Clã Brasil, de João Pessoa. A ideia de recriar a composição de
Zé Marcolino, imortalizada por Gonzaga, surgiu durante as recentes
apresentações de Alceu em São Paulo. O dueto surgiu espontaneamente e
é um dos pontos altos da turnê deste ano.

A turnê nordestina de São João começa em Recife neste sábado, dia 23,
no Sítio da Trindade, segue para Aracaju (domingo, 24), João Pessoa
(segunda, 25) e Paulista (terça, 26). Em seguida, o cantor leva seu
forró de todos os tempos a Brasília, Minas, Rio, Espírito Santo, entre
outros estados.

Alheio aos polietilenos de baixa densidade dos forrós de plástico que
assolam a biodiversidade musical brasileira, Alceu Valença vai mostrar
pra vocês como se canta o baião.

Publicada em 22/06/2012 por: Julio Moura 

Novos discos para Gonzagão

Por: Gabriel Sá / Rosualdo

“Para um coração mesquinho/ Contra a solidão agreste/ Luiz Gonzaga é tiro certo”, cantou Chico Buarque em Paratodos. É que o Rei do Baião, até quando entoava versos tristonhos, alegrava seus ouvintes. Nada melhor, então, que recorrer a ele e a sua música no mês de São João — em que não sobra tempo para desalento. Sua obra tem inspirado homenagens diversas e movimentado o mercado fonográfico.

Uma das iniciativas mais interessantes é a reunião de diversos artistas da nova e da velha guardas em torno de um álbum triplo que revisita 50 peças da obra de Gonzaga — a maioria autoral, mas há também espaço para canções que o Velho Lua, como era conhecido, interpretou. O projeto está sob a batuta do produtor musical paulistano Thiago Marques Luiz e deve chegar às lojas no fim deste mês, pelo selo Lua Music.

“O repertório do Gonzagão é gigante, e daria para fazer um caixa com 10 discos, com músicas maravilhosas”, conta Thiago. “É um trabalho muito diversificado, sem o compromisso de querer agradar a apenas um segmento. Não é um disco de forró — até por que não teria disco de forró melhor que os dele”, acredita. O produtor ouviu cerca de 400 canções para selecionar o material.

A maior surpresa fica por conta de O xote das meninas, parceria de Gonzaga com Zé Dantas. Gravada mais de 500 vezes, segundo Thiago, ela ganha, no disco, interpretação de Elke Maravilha. Os versos da clássica Asa Branca foram divididos entre os ícones nordestinos Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Ednardo, Amelinha e Anastácia. Participam também Fafá de Belém, Zeca Baleiro, Gaby Amarantos, Chico César e Wanderléa, para citar alguns. As gravações são todas inéditas.

A cantora natalense Marina Elali é neta de Zé Dantas, um dos maiores parceiros do mestre nascido em Exu. Juntos, fizeram pelo menos 50 canções — um número impressionante, tendo em vista que Dantas morreu aos 41 anos de idade. Marina pinçou algumas delas para gravar um CD e um DVD a serem lançados no segundo semestre, pela Som Livre. “Foi uma parceria de grande sucesso, que nos mostra que a boa música nunca morre”, acredita.

O xote das meninas, por exemplo, é deles. Sabiá, Cintura fina, Riacho do navio e A volta da asa branca também. Todas estarão no disco, que trará a participação artistas como Gilberto Gil, Lenine, Ivete Sangalo, Seu Jorge, Elba Ramalho e Dominguinhos.

Tributos


Outros quatro artistas da região resolveram prestar tributos a seu mestre maior: os pernambucanos Targino Gondim, Jorge de Altinho e Onildo Almeida e o cearense Alcymar Monteiro. Onildo teve a honra de ter algumas de suas composições gravadas pelo Velho Lua, entre elas A feira de Caruaru. Em maio passado, ele colocou nas ruas o CD Luiz Gonzaga canta Onildo Almeida. E também é responsável pela coletânea Capital do Forró volume 10, em que cantam artistas diversos, dentre eles Dominguinhos e Elba Ramalho.

Gondim já havia lançado um álbum em homenagem a Gonzagão em 2009. Agora, chega às lojas o Canções de Luiz volume 2. Altinho disponibilizou em seu site (www.jorgedealtinho.com.br) o download de 100 anos de Gonzagão. No trabalho, está a parceria de 1978 dele com o mestre, Mané Gambá. Já Alcymar comanda o Concerto para Gonzaga, um projeto com a Orquestra Criança Cidadã, que será gravado em CD e DVD.

Mandracatu 12 anos Exaltando o Nordeste na arte de cantar

A mais nova expressão cultural comunitária do som regional na cena musical do Recife
A Banda Mandracatu foi fundada em 1999, por Reginaldo Moreira e Manoel Santana, que já traz em seu nome a fusão dos ritmos: Frevo, Coco, Ciranda , Xote, Baião, sendo o som regional o eixo do seu trabalho, a tem o objetivo de divulgar e valorizar os ritmos da cultura pernambucana, proporcionar oportunidades profissionais para os músicos da comunidade do Morro da Conceição e adjacências, sendo todos envolvimento nas causas sociais, que busca através da arte dias melhorias, qualidade de vida e dignidade humana.

Em trajetória musical de doze anos na estrada, Mandracatu, foi fundadora da sala de Reboco do Sítio da Trindade, onde durante esses onze anos tem levado alegria aos forrozeiros autênticos, atualmente tocar para um público estimado em cinco mil pessoas nos dias de São João. Sendo composta por nove músicos do Morro da Conceição e adjacências, que fazem no melhor do Forró, o diferencial do som regional e mais três profissionais técnicos na área de produção. A banda traz experiências vividas em diversas comunidades e nos palcos do mundo artístico, como Projeto Liberdade nas Ondas do Rádio, Projeto Estação da Arte no Metro do Recife, Programa Forró E AI, Programa Sopa Diário, Pátio de São Pedro, 17º Festival de Inverno de Garanhuns 2007, PRÉ AMP 2008. É a primeira Banda a participar do intercâmbio cultural promovido pela Prefeitura do Recife entre Casa Amarela e Ibura, no círculo de festejos Natalinos 2009 no Pólo Descentralizado do Ibura, foi á única banda que esteve em Brasília-DF, divulgando seu trabalho e representando Pernambuco no aniversário de trinta anos do Partido dos Trabalhadores em fevereiro de 2010, dando continuidade a este circuito cultural, tem mostrado seu talento em shows promovidos pela Fundação de Cultural da Cidade do Recife, nos festejos de Carnaval Multicultural de 2008 a 2011, Plenárias do Orçamento Participativo da PCR 2009 e 2010 e na programação no São João, sendo escolhida através de votação direta pelos delegados do Orçamento Participativo e artistas da RPA3 em novembro de 2010, para fazer show no Réveillon do Pólo Descentralizado do Morro da Conceição, entre outros eventos desenvolvido por secretarias do município ou estado e organizações comunitárias e festas particulares.

Com quatro CDs gravados com: títulos “Mandracatu” e “Forro Mandracatu Convida pra afinar a canela”, mais uma coletânea dos melhores momentos do Mandracatu, é fruto do celeiro cultural existente nos bairros populares, comprovando que traz a excelência em seu trabalho. O lançado do seu Segundo CD, foi no dia 21 de junho de 2009, no palco principal do Sitio da Trindade, com músicas inéditas dos compositores Reginaldo Moreira, Manoel Santana e Juca Guedes valorizando o tradicional Forró - Pé - de Serra. O CD “MANDRACATU CONVIDA PRA AFINAR A CANELA” é uma grande festa do forró, e com o 4º CD a ser lançado no dia 4 de agosto de 2012, que traz músicas inéditas em homenagem a Luiz Gonzaga, com o título “ Mandracatu 12 anos Exaltando o Nordeste na arte de cantar, a mesma vem se destacando na cena do Recife como expressão cultural comunitária do som regional.

Banda de pífano de Arcoverde, PE, luta para preservar tradição

Por: Katherine Coutinho


Grupo Santa Luzia tem aproximadamente 70 anos de existência. Costume é passado de pai para filho na banda, que já está na 4ª geração
Uma tradição que passa de pai para filho e já está indo para a quarta geração. A banda de pífano Santa Luzia, da cidade de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, tem aproximadamente 70 anos de existência e luta para preservar a tradição iniciada nas festas dos santos das igrejas da cidade. Durante os festejos juninos na cidade, o grupo se apresenta todos os dias na Vila Olho D'água, tocando durante quase três horas músicas nordestinas, de poetas famosos e desconhecidos.

Durante o dia, Carlos André Batista de Santanna é pedreiro. Nos dias de festa, ele cuida do legado que o pai, Romão Batista de Santanna, o 'padin Batista', deixou para ele. "Quando vivo, meu pai queria que eu lutasse pelo 'pife', me dedicasse a banda, mas eu era moleque, não queria saber disso. Há seis anos ele morreu e eu percebi que precisava cuidar mesmo. É preciso cuidar do costume, da tradição", defende Carlos André.

A estrutura do grupo é simples. O pífano é feito pelos tocadores, um cano com furos do qual eles tiram o som. Pratos, zabumba e caixa acompanham os dois pífanos, marca da manifestação cultural. José Cesário da Silva, o Zé do Pifo, está há tantos anos na Santa Luzia que nem lembra mais quando entrou, só se lembra que começou com o falecido Romão. "Se eu parar, acho que morro. Isso aqui é a minha vida", se declara Zé do Pifo.

Conhecido como o delegado do pífano, José Batista de Santanna toca o instrumento junto a Zé desde que tinha 12 anos de idade. Aos 53 anos, vê a filha Carla Cristina, de 24 anos, assumir o posto dos pratos e defender a tradição da família. "Ela que quis entrar, eu não tive muito o que fazer", conta José. "Eu entrei com 11 anos. Sempre gostei do som, da batida", explica Carla, que integra a quarta geração da família Batista de Santanna na banda.

Nomes ilustres da cultura arcoverdense, como Lula Calixto, fundador do Coco Raízes de Arcoverde, já passaram pela Santa Luzia, mas para Carlos André, ao contrário do coco, que veio sendo valorizado, o pífano veio perdendo seu valor. "Essa é uma cultura que vem de longe, mexe com os sentimentos das pessoas. Começou com os santos, qualquer pessoa antiga sabe que festa de santo é com 'pife'. Festa de rua é uma coisa, de santo é outra. Nos sítios eles ainda valorizam a gente, quando chegamos pra tocar, desligam o rádio, entra todo mundo na dança. Aqui na cidade, ninguém liga muito", desabafa Carlos.

Nascido em Arcoverde e sertanejo assumido, Manoel Ferreira Neto é um dos admiradores das bandas de pífano, em especial da Santa Luzia. "Eles que animam a novena, desde a época do meu avô. Quando tinha casamento, eram três dias e três noites de festa com pífano tocando. A festa era assim mesmo. No São João, eles e as bandas pé-de-serra faziam a alegria do povo", recorda Manoel.

Universalidade da obra de Luiz Gonzaga inspira mostra pop Baixio dos Doidos

Por Carolina Borba


Exposição multimídia disposta em contêineres ocupará a Vila do Forró do São João de Caruaru
No centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, entre as diversas justas homenagens ao seu legado, o projeto Baixio dos Doidos suscita a mais sensorial e emotiva experiência de (re) encontro com sua obra. Em referência à alcunha da sua cidade-natal Exu, a mostra Baixio dos Doidos traz desde o nome um olhar peculiar, íntimo e próximo da trajetória de Gonzagão, seja da maneira de falar do seu cantinho do Araripe, da forma de entoar seus versos ou na proposta de mergulhar acusticamente naquele Lua que cada um abriga dentro de si, em sua memória resplandecente.

Com uma produção arrojada, a mostra idealizada por Lina Rosa (que também assina a curadoria) aporta no São João de Caruaru a partir de 15de junho. Instaurada na Vila do Forró como um oásis de cultura pop, exibe em oito contêineres embalsamados de som e cor o quanto a musicalidade de Luiz Gonzaga - entre referências tão vastas como jazz, valsas, polcas, boleros,blues, foxtrotes, marchas e sambas – é universal e perene.

O termo baixio designa uma depressão geográfica onde as águas do rio ficam empoçadas em época de vazante. Na cidade de Exu, banhada pelo Brígida na Chapada do Araripe, a localidade onde Luiz Gonzaga nasceu é conhecida como Baixio dos Doidos. Inspirada no lugar onde começou o centenário de Lua, no marco zero do Rei do Baião, a escolha do nome é ao mesmo tempo histórica e biográfica, mas também pop e provocativa.

Como disse certa vez Caetano Veloso, “A formação de Luiz Gonzaga é pop, uma solução que ele, imigrante, morando no Rio, tentando a vida, descobriu. Ali na transação da Rádio Nacional e das gravadoras. Ele inventou algo que funcionou. É algo pop, como os Beatles”.

No passeio cenográfico, uma ambientação delicada mas impactante transporta o público para a aura dos clássicos: ABC do Sertão, Respeita Januário, Siri Jogando Bola, Xote das Meninas, Paraíba, Samarica Parteira, Asa Branca e a Morte do Vaqueiro. Cada qual remonta a uma poética visual distinta, contando com artistas que trazem, sob novas versões estéticas, um frescor ao encontro com Gonzagão.

Participam do projeto nomes como Arnaldo Antunes, Rhaissa Bittar, Otto, Jorge du Peixe, Naná Vasconcelos, Dominguinhos, Renato Borghetti, Arlindo dos 8 Baixos, além de acordeonistas internacionais, em arranjos inovadores com a direção musical de Carlinhos Borges. Helder Ferrer é o responsável pelas fotografias e a direção de produção é de Gracinha Melo.

Em cada uma das oito caixas mágicas, verdadeiros tesouros reinventados, vão se descortinando diante de olhos e ouvidos o lado B de Luiz, além das alegorias regionais de Luiz Gonzaga em recortes e releituras da sua obra. Numa criteriosa seleção de relicários de sua discografia, a mostra apresenta instalações criativas a partir de canções emblemáticas.

Cada música recebe abordagens e tratamentos sonoplásticos adequados para a instalação conceitual e sinestésica. A montagem trará ensaios fotográficos, intervenções cenográficas e intercâmbio de linguagens inspirados nas letras e nos ritmos gonzaguianos. De modo inusitado, Baixio dos Doidos proporciona novas interpretações sobre a obra, estimulando a imaginação e a sensibilidade do observador.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Recife tem forró o ano todo

Capital do Estado de Pernambuco, o Recife é uma das cidades que mais investem na cultura. Nos últimos anos, o município tem alcançado índices elevados no que se refere à economia. A cidade vive voltada para as necessidades turísticas do Nordeste com uma programação variada e dinâmica durante os sete dias da semana. A formação cultural do Recife surgiu no período colonial por causa da cana-de-açúcar. E por ser uma cidade portuária, tornou-se estratégica para o escoamento da produção e a vinda das tendências culturais de diversas partes da Europa. O município multicultural recebeu influências da colonização portuguesa e holandesa, além das tradições africanas, indígenas e judaicas.

Neste mês de junho, a tradição junina da cidade do Recife ratifica a efervescência cultural que aqui encontramos. No ano do centenário de Luiz Gonzaga, pontos para dançar forró agarradinho podem ser encontrados por todos os cantos do município e nos 365 dias do ano. Por esse motivo, a Agenda Cultural do Recife foi buscar os locais que abrem espaço para esse estilo musical em diferentes localidades da região. Começamos o nosso roteiro “forrozeiro” pela Casa do Forró*, no Pina. O espaço, que existe há dois anos, surgiu quando Iggor Leonardo Rodrigues e seu pai, Antônio Rodrigues, começaram a realizar shows de forró todas as quintas-feiras no antigo Restaurante Cangaceiro. O negócio ganhou tantas proporções que foi necessário transferir o restaurante de endereço e deixar aquele espaço dedicado ao estilo musical nordestino. “O pessoal gostou tanto que tivemos que fazer shows de forró com mais frequência”, frisou Iggor Rodrigues. A Casa do Forró* funciona todos os sábados, a partir das 15h, com no mínimo três atrações por dia e a entrada custa R$ 20.

Saindo do Pina, fomos até a Casa de Seu Luiz*, no Cais das 5 Pontas. O point do forró, que está aberto há seis meses, funciona todos os sábados, a partir das 18h, no Bar Vapor 48, que fica ao lado do Catamarã. “Sempre há muita procura por parte dos turistas de locais que toquem forró. Por isso, decidimos abrir este novo atrativo do ritmo”, disse Frederico Campos, um dos responsáveis pelo local. O couvert artístico do ambiente custa R$ 20. Logo mais à frente, conhecemos o espaço Pé na cova – A sua casa de forró universitário*, no bairro de Santo Amaro. Segundo o proprietário, Porfírio Sá, o local funciona desde 2001, sempre nas sextas-feiras, a partir das 17h. “Trazemos todas as sextas, duas ou três atrações no estilo forró universitário ou pé de serra. A entrada, normalmente, é gratuita. As pessoas só pagam o que consomem.”

Pegando a Avenida Norte, fomos parar no Nitro – Aconchego do forró*, em Casa Forte. O ambiente “forrozeiro” fará um ano no mês de agosto e funciona todas as sextas, a partir das 21h, ao lado do Ibama. A entrada custa R$ 10 (para mulheres) e R$ 15 (para homens). Voltando um pouco, passamos pelo Ibiza Club*, na Madalena. O espaço funciona há três anos e traz aos recifenses duas atrações por noite todos os sábados, a partir das 22h. A entrada custa R$ 30. Depois de passagens rápidas por esses dois pontos, o nosso destino foi a Sala de Reboco*, no Cordeiro.

A Sala de Reboco* foi inaugurada no ano de 1999 e é um lugar dedicado ao autêntico forró pé de serra, além de ter um público fiel e de qualidade, que é atraído pela boa música. O espaço funciona todas as quintas, sextas, sábados e vésperas de feriado, a partir das 22h, e o couvert custa R$ 20. Por lá, já passaram cantores como, por exemplo, Dominguinhos, Amelinha, Arlindo dos 8 baixos, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Azulão, Jorge de Altinho, Nando Cordel, Alcymar Monteiro, Flávio José, Santanna e Novinho da Paraíba. O palco é decorado com tecidos de xita e painéis com paisagens sertanejas. A Sala de Reboco possui também uma cozinha regional típica e uma decoração rústica com paredes pintadas por artistas plásticos pernambucanos.

Para Fred, da dupla Fred e Mary, que tem pouco mais de um ano de formação, hoje em dia, é natural a cidade do Recife ter forró o ano inteiro. “O foco não está apenas no São João, pois até no Carnaval existem polos que tocam forró. O centenário de Luiz Gonzaga trouxe algo muito positivo para todos nós que tocamos forró. As comemorações dos 100 anos do Rei do Baião abriram muitas oportunidades”, disse. Ainda de acordo com Fred, muitos turistas quando chegam ao Recife, procuram as casas que tocam forró. “Já chegamos a fazer shows nos próprios hotéis e pousadas. O nosso trabalho começa nas quintas-feiras e só termina no domingo. Isso porque todos querem dançar um forrozinho”, pontua.

Saindo da Sala de Reboco*, passamos pelo Forró da Gula*, que é realizado todas as sextas-feiras, a partir das 22h, na Boate Corsário Club, na Caxangá. O local toca todos os estilos de forró e a entrada custa R$ 25. Depois de conhecermos o Forró da Gula*, fomos até o Espaço Cultural Dominguinhos*, inaugurado no dia 17 de março deste ano, no bairro do Engenho do Meio. “O espaço foi criado por Ivan Ferraz. Abrimos aos sábados, das 13h às 18h, trazendo entre duas e três atrações por dia para animar os amantes da música regional. A entrada custa R$10”, explicou Helena Silva, que é secretária da presidente da Associação dos Servidores da Sudene, Elba Rejane Pereira Clementino.

A cantora Valkiria Nunes, da banda Maria Fulô, fala que ambientes como o Espaço Cultural Dominguinhos* ajudam a divulgar o forró tradicional, além de incentivarem os artistas que estão começando agora a divulgar os seus trabalhos. “Antes, sem ser no mês de junho, nós não tínhamos muitos locais para tocar forró. Agora, com as comemorações do centenário de Luiz Gonzaga, estamos tendo mais oportunidades tanto aqui na capital como no interior do Estado de Pernambuco.”

Já o cantor João Lacerda enfatiza que todos os forrozeiros devem tirar o chapéu e agradecer essas casas de forró pela oportunidade de estarem mostrando seus trabalho o ano todo. “Pernambuco é a terra do Rei do Baião e essas casas facilitam as nossas vidas, dando-nos a chance de mostrar o ritmo do forró em diferentes épocas do ano.”

Deixando o Espaço Cultural Dominguinhos*, o nosso ponto de refúgio final foi o bar e restaurante Nosso Quintal*, no Torrões. Há pouco mais de 20 anos, o produtor cultural Marcos Veloso anima os recifenses com muito forró. “Todas as sextas-feiras, das 18h à 1h, existe a Roda de Sanfona e Poesia com exibição de documentários que retratam a vida do Mestre Lua. É uma espécie de preparatório para o Encontro de Sanfoneiros do Recife que realizamos todos os anos no mês de dezembro”, pontua o produtor. Aos sábados, das 15h às 20h, Marcos Veloso desenvolve um trabalho antológico voltado para o choro pernambucano. Lá, ainda tem o Espaço Cultural Alberto da Cunha Melo/ Xico Bizerra. “É um quintal aberto às manifestações culturais pernambucanas. O lugar é uma homenagem aos poetas pernambucanos da Geração 65”, esclarece Veloso.

O produtor Marcos Veloso ainda desenvolve sempre no último domingo de cada mês, das 15h às 18h, no Centro Cultural Correios, no Bairro do Recife, o projeto Correios Sanfonado. “A iniciativa surgiu da necessidade de apresentar os instrumentistas (sanfoneiros) de uma forma mais universal, mostrando, além dos ritmos regionais (forró, xote e baião), a diversidade cultural como choro, frevo, maracatu, valsa, tango, bolero e jazz”, diz. O projeto foi lançado em novembro de 2009 e tem o objetivo de mostrar a habilidade de cada instrumentista nos diversos gêneros musicais, além de proporcionar à população o acesso à música instrumental, de forma democrática e gratuita.

Enfim, são muitos os pontos de forró que podemos encontrar na cidade do Recife. Não podemos esquecer que as regiões vizinhas como Olinda e Cabo de Santo Agostinho também possuem atrativos nessas áreas. Ou seja, a Região Metropolitana do Recife respira e vive forró o ano todo. Por conta disso, vamos encerrar esta matéria citando alguns outros pontos de forró que estão disponíveis durante os 365 dias do ano. Então, programe-se e vá “simbora” curtir um forrozinho.

Forró do Ananias
Todos os sábados, a partir das 22h
Rua C, 84, Ponte dos Carvalhos, Cabo de Santo Agostinho
(Por trás do Centro Cultural Mestre Diê)

Forró do Abidoral
Todas as sextas-feiras, a partir das 18h
Associação dos Moradores da Cohab – Cabo de Santo Agostinho
(Por trás da UPA)
Será transferido para o Clube Destilaria, no mês de julho.
R$ 10
São duas atrações por noite: Xinelo Rasgado e alguma outra atração convidada
8757-6252
http://abidoral.com.br/

Restaurante O Cangaço
Todos os sábados, a partir das 21h
Enseada dos Corais, no Cabo de Santo Agostinho

Chácara do Gaúcho – Forró e Gente Bonita
Todas as sextas, a partir das 21h30, no Sítio Canoas, em Nossa Senhora do Ó (Ipojuca)

Forró do Casa Grande
Av. Bernardo Vieira de Melo, 1300, Piedade
Quartas-feiras, a partir das 20h
R$ 4,90 (couver)
3093-1353

Iguana Café
QUARTA-FEIRA DA BURGUESINHA, A PARTIR DAS 22H
Avenida Conselheiro Aguiar, 479, Boa Viagem
R$ 30 (mulheres) e R$ 40 (homens)
3053-2637

ARRASTA-PÉ NA QUINTA DO GALO
SEDE DO GALO DA MADRUGADA
RUA DA CONCÓRDIA, 984, BAIRRO DE SÃO JOSÉ
ATÉ JULHO
TODAS AS QUINTAS, A PARTIR DAS 20H
COUVERT NO VALOR DE R$ 20 (INDIVIDUAL) E R$ 100 (MESA PARA 4 PESSOAS)
3224-2899

Spirit Music Hall
Todas as quintas-feiras, a partir das 22h30
R$ 20 (mulher) e R$ 30 (homem) (depende da atração)
Rua do Futuro, 821, Aflitos
3268-4080 ou 3241-9446

Casa de Mainha
Todas as sextas-feiras, a partir das 21h
Rua José Austregésilo, 136, Arruda
9226-3295 / 8727-1202 / 8524-7702

Forró de Arlindo
Todos os domingos, a partir das 17h
Av. Hildebrando de Vasconcelos, 2900, Dois Unidos
3443-9147
R$ 10
(Forró do Arlindo está parado, mas retornará)

Arriégua
Todos os sábados, a partir das 12h
Rua General Polidoro, 955, Cidade Universitária

Bar da Kelly
Sextas-feiras, das 16h às 22h
R$ 5 ou R$ 10 (depende da atração)
Avenida Professor Artur e Sá, 1310, Cidade Universitária
3453-4862

Baile Perfumado (antiga Casa de Zé Nabo)
Com novo formato, o local faz seu show de estreia no primeiro dia de junho.
3269-3774 / 3269-1325

Projeto Roda de Pé de Serra
Todas as sextas, das 18h até 23h
Rua Bispo Coutinho, 780, Alto da Sé, em Olinda
3429-2166 / 9907-5217
Couvert de R$ 10

Sítio das Artes - Olinda
Todas as sextas-feiras, a partir das 18h
Rua Bispo Coutinho, 780, Alto da Sé, em Olinda
3429-2166 / 3439-4777
www.olindasitiodasartes.com.br

Bar Longe de Casa
Av. Governador Carlos de Lima Cavalcante, 3439, Casa Caiada, em Olinda
3431-6854 / 8846-3403
Todas as quintas-feiras, 21h
R$ 5

Casa da Rabeca
No dia 21 de abril de 2002, realizando um sonho do mestre Salustiano, foi fundada a Casa da Rabeca do Brasil na cidade Tabajara, em Olinda. Trata-se de um espaço dedicado à preservação da cultura e tradição do Estado.
Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara, em Olinda
3371-8197 / 9606-0181 / 8899-1370
www.casadarabeca.com.br

Forró na orla
Todo último sábado do mês, das 19h às 21h
No Point Acaiaca, na Avenida Boa Viagem
8757-6252

Endereços dos pontos citados na matéria:

Casa do Forró
Rua Melqui Ribeiro, 31, Pina
Por trás do Atacadão da Construção do Pina (Antigo Restaurante Cangaceiro)
www.casadoforrorecife.com
3465-3579

Casa de Seu Luiz
Bar Vapor 48
Cais das 5 Pontas (ao lado do Catamarã)
9998-2598 / 8660-6539

Pé na cova
Rua Pedro Afonso, 300, Santo Amaro
Por trás da UPE (Hospital Oswaldo Cruz)
3222-7600
www.forropenacova.com.br

Nitro - Aconchego do Forró
Av. 17 de agosto, s/n, Casa Forte (em frente ao CPOR – Ao lado do Ibama)
8831-8356

Sala de Reboco
Rua Gregório Júnior, 264, Cordeiro
            (81) 3228-7052      
www.saladereboco.com.br

Ibiza Club
Rua Benfica, 505, Madalena
3125-0250 / 8529-5927

Forró da Gula - Boate Corsário Club
Avenida Caxangá, 5570, Caxangá
(300 metros do Golf Club)
8592-0323 / 3254-7717
Fly promocional: R$ 20

Espaço Cultural Dominguinhos
Associação dos Servidores da SUDENE
Rua Lindolfo Collor, s/n, Engenho do Meio
3271-1994/ 2102-2741
http://palcomp3.com/ivanferraz

Nosso Quintal
Rua Leila Félix Caram, 15, Torrões
(Ao lado da sede da Chesf)
3228-6846 / 9242-6231

Contatos:

João Lacerda
www.palcomp3.com.br/joaolacerda
8808-8888

Fred e Mary
9943-8529
8524-2193
9743-2743
3228-4352

Banda Maria Fulô
9233-9234 / 9739-2215

www.forrozeirospe.com.br


Fonte: Agenda Cultural do Recife - Junho/2012
http://agendaculturaldorecife.blogspot.com.br/2012/06/o-recife-tem-forro-o-ano-todo.html

Publicada em 11/06/2012 por: Gianfrancesco Mello