segunda-feira, 22 de maio de 2017

Show de Ivan Ferraz


Não podemos que o trabalho musical de Ivan Ferraz é só um resgate do verdadeiro forró pé de serra, por que o próprio artista já faz parte desse resgate, como podemos comprovar através da sua longa jornada ao lado das figuras mais importantes do cenário da música nordestina, principalmente no ambiente do forró. 
O trabalho musical de Ivan Ferraz traz de volta a sonoridade conhecida das antigas gravações de Luiz Gonzaga. Trata-se de uma formação totalmente acústica, com o uso da sanfona, cavaquinho, baixo, zabumba, triângulo, pandeiro e outros, e que pode ser conferida através do seu mais recente CD.
O repertório é composto por ritmos nordestinos, assim como o xote, baião, o xaxado, o forró e o samba matuto, tendo sido elaborado de forma criteriosa, mesclando arranjos à moda antiga com alguns trechos contemporâneos. Essa mistura coerente, entre o moderno e o tradicional, respeita a essência natural do gênero, sem ferir o sotaque do autêntico forró.
Ao realizarmos uma apreciação mais localizada sobre as músicas, eventualmente percebemos vários momentos em que um instrumento se sobressai sobre os outros, criando uma atmosfera rica e atraente, por valorizar uma nova timbragem e conseguir ir mais além das convencionais sonoridades da sanfona e da zabumba. 
Além de toda essa diversidade musical, o show de Ivan Ferraz também traz uma poesia matuta, na sua bela interpretação, acompanhada de um fundo instrumental impecável. Agora só resta conferir esse legítimo show de música nordestina, contratando Ivan Ferraz e Banda para alegrar sua festa.
Contatos: (81) 9.9212-0549 / 9.9938-1351 - forroversoeviola@bol.com.br 

Marcia Pequeno canta o Grande Petrúcio Amorim

Produzido pelo jornalista e produtor musical Marcos Santtana, a cantora Marcia Pequeno acabou de gravar mais  um cd, desta vez homenageando Petrúcio Amorim.
 
Neste disco, intitulado “Marcia Pequeno canta o Grande Petrúcio Amorim” a cantora, que já conta com dois trabalhos lançados, interpreta músicas compostas apenas por Petrúcio, pois a ideia do produtor, que entre outras coisas também foi o responsável pela seleção do repertório, além de uma homenagem, é de mostrar a visão do cantor e compositor  sobre os temas abordados por ele em sucessos como “Cidade Grande”, “Estrela Cadente”, “Anjo Querubim”, “Tareco e Mariola” e “Filho do Dono”, alem de outras 07 faixas e que, apesar de mais de três décadas compondo sucessos, muitas vezes as pessoas não sabem que são dele determinadas músicas. O disco conta ainda com as participações de Flávio José, Novinho da Paraíba, Assisão, Maestro Spok e Geraldinho Lins.
 
“Certa vez num táxi, conversando com o motorista sobre músicas, ele me disse que gostava de uma meia dúzia de composições de Petrúcio achando ser de Flávio José ou de Novinho da Paraíba. Isso me deu mais motivação pra tocar o projeto e mostrar pras pessoas o compositor de músicas que elas cantam e as vezes não sabe de quem é, achando ser do intérprete”. Relata Marcos Santtana, que teve a ideia em 2015, quando Petrúcio completou 30 anos de carreira. O cd deveria ter saído naquele ano, mas só agora foi possível.

Lançamentos do Site ForrozeirosPE é destaque no Programa Forrobodó

O Programa Forrobodó apresentado pela cantora, compositora e radialista Cyelene Araújo na Universitária 99.9FM de Recife, recebeu no último sábado, 13 de maio, o jornalista, produtor cultural e criador do Site ForrozeirosPE, Cláudio Rocha. 
Ele falou da importância dos artistas divulgarem suas obras na internet e nos meios de comunicação, além de novidades que o portal vem criando e lançamentos de seus artistas parceiros para as festividades juninas. 
O Forrobodó vai ao ar todos os sábado, das 08h às 10h da manhã na Rádio Universitária 99.9FM, sempre entrevistando personalidades do meio cultural em especial os artistas do Estado. 
Assista: 

"Se eu tiver vendo, eu cegue!" novo show de Muniz do Arrasta-pé


"Se eu tiver vendo, eu cegue!", esse é o título do novo show Muniz do Arrasta-pé, artista que só tem alegria no rosto, apesar de não enxergar com os olhos, mas vê muito como o coração, como ele mesmo fala em uma dais faixas do seu quarto álbum musical, lançado em 2014, inclusive contendo a última gravação de Dominguinhos em estúdio.
Guerreiro, insistente e sempre de bom humor, Muniz do Arrasta-pé leva mensagens de otimismo a todos que o assistem. Aos dez anos de idade, já começava a perceber as dificuldades enfrentadas pelo seu pai para manter os filhos, pois o mesmo também estava começando a perder sua capacidade de enxergar. Mesmo sendo ainda uma criança, pensou em uma maneira de ajudar seu pai e seus irmãos. Foi assim que surgiu a ideia de aprender tocar algum instrumento musical. Seu Adélio, pai do futuro sanfoneiro, consegue com um amigo uma sanfona de 32 baixos, e ainda em troca de favores conseguiu aulas do instrumento para seu filho.
Apesar de nunca ter escutado som de nenhum instrumento de perto, naquele dia inesquecível, Muniz lançou mão da sanfona imediatamente, não aceitando as aulas do sanfoneiro, e começou a executá-lo sozinho.
No ano de 1997, Muniz gravou seu primeiro CD, intitulado "Rotina do Sertão", com doze faixas, das quais nove é de autoria do próprio. Muniz realizou shows nas melhores casas e também foi destaque nos principais noticiários da cidade (jornais do estado e emissoras de rádio e TV). Em 2004, gravou seu segundo trabalho. O CD vendeu cerca de duas mil cópias na época.
Em 2007, participou da trilha sonora do filme "Itairé na Praia", que foi exibido pela Fundação Joaquim Nabuco sob a regência do maestro Lívio Tragtemberg. No mês de outubro de 2008, fez uma turnê em dez cidades do estado de São Paulo exibindo o mesmo filme no circuito promovido pelo SESC-SP.
No ano de 2010, gravou seu terceiro CD intitulado "Romeiros do Destino", com músicas de nomes consagrados como Maciel Melo, Nando Cordel, Petrúcio Amorim, Xico Bizerra, Israel Filho, dentre outros. Desta vez, o CD vendeu cerca de 5.000 cópias. Em 2010 e 2012, integrou a programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns, Realizou também vários shows em Brasília, Casa do Cantador do Brasil, 11º Arraial da Feira da Guabiruba e no 4º Arrraial da Feira do Produtor, além de vários shows nos polos de animação do Recife, Sítio da Trindade, Pátio de São Pedro e no Pátio Dona Lindu e shows em muitas cidades do estado de Pernambuco.
Em 2014, gravou um álbum que ficou para a história, sendo um dos últimos a gravar com o mestre Dominguinhos. O álbum intitulado "O Baião de Luiz" conta com 22 faixas. Shows e Eventos: (81) 9.9604-4870

Joana Angélica, uma das homenageadas do São João de Caruaru este ano


Diversidade cultural de Caruaru foi ponto de partida para escolha dos nomes 

Pensando na riqueza cultural da cidade, a Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo, selecionou quatro homenageados no São João 2017, representantes das mais diferentes vertentes artísticas no município. O jornalista e escritor José Condé; o artista plástico Gineton Magalhães, ambos in memoriam; a cantora Joana Angélica e a atriz e diretora Arary Marrocos foram escolhidos por toda a contribuição para o desenvolvimento da cultura na nossa região.  
 
Abaixo, seguem as biografias de cada homenageado.
 

Gineton Magalhães
 – artista plástico caruaruense que faleceu em janeiro deste ano e completaria 50 anos de carreira em 2017. Ficou conhecido, também, como um grande carnavalesco, tendo sido, inclusive, rei momo em Carnavais. Gineton foi homenageado algumas vezes na cidade, como no 17º Salão de Artes Plásticas, promovido pelo Rotary Club Norte, e ainda no Troféu Ouro, evento do colunista social Cervanttes.
 

 
José Ferreira Condé
– Conhecido como José Condé, o caruaruense foi jornalista e escritor de vários livros. Sua obra mais famosa, “Terra de Caruaru”, recebeu o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras. No romance regionalista, o autor faz um levantamento histórico e sociológico de Caruaru, mostrando o modo de vida da cidade, as histórias do cangaço e os problemas da política local. Em 1961, a obra foi editada em Portugal. José Condé faleceu, no Rio de Janeiro, em 1971.
 

 Arary Marrocos – atriz, produtora, encenadora, diretora, educadora. Junto com o marido, o ator, teatrólogo e diretor Argemiro Pascoal (1929 – 2012), fundou o Teatro Experimental de Arte, um dos grupos mais atuantes no estado, em atividade até hoje, através de cursos, oficinas, workshops e festivais cênicos. Entre os espetáculos realizados como diretora e atriz, estão as montagens de “O Baile do Menino Deus”, “A Menina que perdeu o gato enquanto dançava frevo na terça-feira de carnaval”, “O Eclipse”, “A Tristeza da La Ursa” e “Canção de Fogo”. 
 Joana Angélica – a cantora caruaruense, que foi esposa do cantor e compositor conterrâneo Azulão, gravou o primeiro disco em 1979 e fez parte da Banda do Camarão durante 30 anos. Hoje em carreira solo, ela já participou do grupo Karolinas com K, ao lado de Terezinha do Acordeon, Lourdes Silva e Maria Lafayete. Comemora 50 anos de carreira este ano.