Existem duas versões sobre a origem da palavra forró. A primeira delas, talvez a mais fantasiosa, atribui o nome à deturpação da expressão for all, que significa em inglês “para todos”, e era como se denominavam os bailes populares promovidos para os operários que construíam a estrada de ferro da “Great Western”, empresa inglesa que explorava o transporte ferroviário nos Estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Mas, a grande maioria dos historiadores admite que a palavra forró é uma derivação de Forrobodó, que significa divertimento pagodeiro ou baile popular, sem formas e etiquetas definidas, que também ficou conhecido como arrasta-pé,
bate-chinela ou fobó, festas em que pontificavam os ritmos mais populares da música nordestina (baião, coco, quadrilha, xaxado, xote), sempre animado pela “pé-de-bode”, a popular sanfona de oito baixos.

Foi o sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga do Nascimento (1912-1989), quem primeiro colocou o nome forró em uma música ao gravar o “Forró de Mané Vito”, em 1949. Gonzaga gravou outros forrós no mesmo estilo, como “Derramaro o Gai” e “Forró do Quelemente” e consagrou-se no gênero como parceiro de Zé Dantas, José Marcolino, Nelson Valença, Luiz Ramalho e João Silva.
bate-chinela ou fobó, festas em que pontificavam os ritmos mais populares da música nordestina (baião, coco, quadrilha, xaxado, xote), sempre animado pela “pé-de-bode”, a popular sanfona de oito baixos.

Foi o sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga do Nascimento (1912-1989), quem primeiro colocou o nome forró em uma música ao gravar o “Forró de Mané Vito”, em 1949. Gonzaga gravou outros forrós no mesmo estilo, como “Derramaro o Gai” e “Forró do Quelemente” e consagrou-se no gênero como parceiro de Zé Dantas, José Marcolino, Nelson Valença, Luiz Ramalho e João Silva.

Miguel Santos é Jornalista, radialista, produtor e professor de rádio.