quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Zelyto Madeira lança DVD "Homenagens"

Há muitos anos participa da cultura nordestina através da música e da pintura, grava, no Forró de Arlindo, DVD com 16 músicas variadas, entre autorais e relinguagens. 

Com repertório focado na homenagem, a obra conta com músicas como: O maior tocador, Caboclo nordestino e Lenda viva. Além disso, o DVD dispõe de faixa bônus em homenagem a Dominguinhos, com participações especiais de Niltinho, Maciel Melo, Beto Hortiz, Aracílio Araújo, Edilza Aires, Novinho da Paraíba e Luizinho.

Novo CD de Ari de Arimatéa terá participação de Alceu Valença

O sanfoneiro Ari de Arimatéa está gravando o seu segundo CD da carreira. O disco está sendo produzido em Monteiro-PB, com 15 faixas recheado de composições inéditas e regravações de sucesso, com conclusão prevista para o final de janeiro.

Neste novo trabalho, o pernambucano convidou Alceu Valença, Sevy Nascimento e Deijinha de Monteiro para participar deste CD que promete ser um dos melhores já lançado.

“Foi uma gravação iluminada com o iluminado Ari de Arimatéa meu grande parceiro na música: Colorindo a vida!”, Valeu Ary, o seu trabalho está belíssimo. É sucesso, postou Sevy Nascimento, em sua rede social.

Alceu Valença também vai gravar com Ari. O forrozeiro foi personagem central do filme “A Luneta do Tempo” de Alceu, sendo o artista circense Severo Filho. Obra que deve estar nos cinemas em breve.

Vamos aguardar a estreia nos cinemas e o novo CD de Ari de Arimatéa. Maiores informações em breve!

Contatos para shows: (81) 9874-0746 

domingo, 17 de novembro de 2013

Bandas de Sergipe e Natal se reúnem no Espaço Dominguinhos para Encontro de Forró

A banda Casaca de Couro, natural de Aracaju – Sergipe, foi uma das grandes atrações da tarde deste sábado (09) no Espaço Cultural Dominguinhos localizado na Associação Servidores da Sudene no Engenho do Meio. Joaquim Antônio Ferreira, sanfoneiro e cantor, cantou sucessos e ao lado do Embaixador do Forró, Ivan Ferraz.

Além da banda sergipana, uma das atrações principais foi a Galera Forrozeira, que trouxe a sua banda completa, e cantou sucessos do rei do baião no seu mais novo projeto “Tributo à Gonzagão”, na segunda parte sacudiu os forrozeiros com o forró das antigas e sucessos autorais da banda como a música intitulada “Bode Véio” de autoria de Willams Castro.

A banda da casa formada por Genildo Sousa (Sanfona/voz) e Buscapé (Triângulo/Voz) deu inicio a festa a partir das 15h e contou também com a presença de Bruno Flor de Lótus, Roxinó do Nordeste, Paulinho do Acordeon, Valda do Forró, Xinelo Rasgado, Ronaldo Aboiador e direto do Rio Grande do Norte o trio Beto Tempero do Forró se apresentaram numa tarde e noite regada de muito forró tradicional.

O evento é promovido todos os sábados, pelo cantor e compositor Ivan Ferraz e tem o apoio do site ForrozeirosPE e da Rádio Universitária FM onde o forrozeiro comanda o Programa Forró, Verso e Viola apresentado pelo forrozeiro. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Banda PKS – Forró Universitário

A banda PKS teve início em abril de 2011 por Paulo Moreno (baixo); Kocada ( bateria e percussão) e Sérgio Henrique (voz e violão) tocando em bares, restaurantes, festivais, festas particulares e até em algumas prefeituras com um trabalho voltado para o regional e ritmos variados. 

O público então foi apreciando o trabalho da banda. Seus principais integrantes, decidiram então trabalhar mais no estilo do forró, um ritmo da região e que é apreciado pelo Brasil inteiro, dando inicio a banda PKS Forró Universitário. 

Hoje a banda vem conquistando seu espaço com a formação: Paulo Moreno (baixo); Kocada ( bateria e percussão), Sérgio Henrique (voz e violão), Arnaldinho( flauta transversal ), Calado ( zabumba ) e Rogério(triângulo e efeitos).

Nas apresentações a banda conta com um repertório com músicas autorais e composições de grandes nomes do forró: Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Santana, Dominguinhos, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Xico Bezerra, Falamansa, Gilberto Gil, Alceu Valença entre outros.

Contatos para shows: (81) 8569-9950 Sérgio Henrique.

ForrozeirosPE gravou a última apresentação de Arlindo dos 8 baixos

No dia 21 de abril de 2013 foi comemorado o aniversário do sanfoneiro, mestre Arlindo dos 8 baixos em seu Forró no bairro de Dois Unidos no Recife. 

O evento contou com a presença de grandes nomes e amigos do forrozeiro e foi promovido pelo seu filho Raminho da Zabumba e Roberto Andrade da Confraria do Forró com o apoio de divulgação do site ForrozeirosPE que realizou a cobertura fotográfica e gravou um vídeo com um instrumental de autoria do sanfoneiro.

Mesmo debilitado com sua doença, pegou seus oito baixos e tocou para todos os presentes. Um momento que ficou em nossa história. Descanse em Paz, Arlindo!



Estrela do Norte: defensor do forró puro de origem

José Alderir Alves da Costa, conhecido com o nome artístico ESTRELA DO NORTE, nasceu em Belém do Pará em 1980, viveu até sua juventude na cidade de Mãe do Rio, por isso se considera um mãeriense. Sua ligação com o Ceará é muito forte, já que é filho de cearenses e tem raízes no sertão de Maranguape. Começou sua ligação com a música aos nove anos, quando venceu um show de calouros, cantando Xote Ecológico, de Luiz Gonzaga - homenagem póstuma a Chico Mendes. Desde então, participou de vários outros concursos na região e conquistou alguns títulos.

Em 1998, adotou o nome artístico de Estrela do Norte, quando conheceu, ainda em Belém, o acordeonista Alexandre do Acordeom e recebeu o convite para integrar o Trio Juazeiro do Norte. Depois de cinco meses no grupo, Estrela do Norte saiu do Pará rumo a Fortaleza. Em 2001, fazia parte da banda Vaqueiros do Forró quando conheceu três amigos e juntos formaram o Pé de Moleque - forró pé de serra, sua verdadeira vocação. Permaneceu no grupo como vocalista e sócio por seis anos, até que foi convidado a integrar ao grupo do sanfoneiro Zé de Manú, onde seguiu como vocalista e empresário durante três anos e meio.

Estrela do Norte já gravou dois CDs. Seu primeiro trabalho cujo título é “Meu forró é de verdade!”, com as participações especiais, de Adelson Viana, David Valente e Zé de Manú e o segundo intitulado “Verdes Mares do Ceará” com composições de Pinto do Acordeon. Luiz Gonzaga, Jorge de Altinho, Rangel Jr, Jonas Alves, Flávio Wenceslau e do próprio cantor.

Já se apresentou por todo o interior cearense e outros estados, apresentando um vasto repertório de compositores e intérpretes nordestinos, como Luiz Gonzaga, Maciel Melo, Jorge de Altinho, Flavio Leandro, Flávio José, Dominguinhos, entre outros.

PALCOMP3 - http://palcomp3.com/estreladonorte/

15 Anos de Carreira de Toinho Vanderlei

Artista pernambucano, com quase quinze anos de carreira e 4 álbuns gravados. Traz em suas veias a nordestinidade e a herança de uma terra cheia de cultura e criatividade. O forró, o xote e o baião enriquecem e embelezam de um repertório com composições próprias e de 
parceiros, onde sua maior inspiração é o eterno Rei do Baião Luiz Gonzaga.

Toinho Vanderlei já fez shows na V, VI e VII Fenearte, cantando com o Grupo Cantigas Pernambucanas e no 15º Festival de Inverno de Garanhuns. Participou do Programa Ação Global, em Santa Cruz do Capibaribe e com Fernando Filizola fez show na Sala de Reboco. Além de todos os anos fazer shows em vários polos do São João de Pernambuco.

Em seu currículo cultural, participou da criação e elaboração do CD do CERVAC em 2011 e desenvolvemos, o projeto “Lua no Morro”, sobre o centenário de Luiz Gonzaga, com exposições de fotos, exibição de vídeos, palestras sobre a vida e obra do rei do 
Baião. Além de realizar apresentações em mais de 30 municípios do 
interior do Estado, com o projeto “Movimento Agrocultura”.

CD”s gravados

O primeiro CD foi gravado em 1999, no Estúdio Matolão, contém 10 faixas e tem parcerias com Petrúcio Amorim, Carlos Pinto, Edvaldo Morais e Antonio José. Com Xote, baião e forró. 

O segundo CD, gravado em 2003, contém 12 faixas, com muito xote e baião, conta com parcerias de Israel Vanderlei, Naninho Batera e Antonio José. Participações de Novinho da Paraíba na música "Paixão Danada" e do Quinteto Violado, na música instrumental “A missa do 
Vaqueiro". 

O terceiro, “O forró é fogo”, gravado em 2007, é completamente acústico. Tem música de Ronaldo Aboiador, Fernando Filizola, além de uma belíssima letra do professor e cordelista Adelmo Vasconcelos. 

O quarto, “O falar do meu Sertão”, gravado em 2012, é completamente acústico. Tem parcerias com Fernando Filizola, Petrúcio Amorim, Accioly Neto, Regis Moreira e Manoel Santana, além de uma nova parceria com Adelmo Vasconcelos na música que dá título ao novo cd. 

Tácyo Carvalho - O Forrozeiro do Asfalto

“A inspiração artística é mais do que o exercício do pensamento, é conhecer, criar, exercitar, e expressar o fazer Artístico . A inspiração vai se aperfeiçoando, e se configurando de forma impressionante na prática”
Como outros que fizeram Sucesso. ‘TÁCYO CARVALHO’, foi para o Rio de Janeiro para se firmar como artista.

Orientado por CHIQUINHA GONZAGA, ZÉ GONZAGA, E SEVERINO JANUARIO, irmão do GONZAGÃO, entre outros sanfoneiros, formou um grupo da nova geração dos Gonzagas e amigos, despontando em shows de forró, como um novo talento da classe forrozeira.

Gravou seu primeiro disco “ DO JEITO QUE O REI MANDOU” ,um compacto duplo. Se tornou também comunicador de RÁDIO, apresentando o “ FORRÓ DA CAPITAL” , na RÁDIO CAPITAL DO RIO DE JANEIRO, divulgando diversos talentos como Luiz Gonzaga, com seu disco “ Aí Têm” , como o seu próprio trabalho artístico, época em que as maiores divulgações em nosso Brasil, eram as músicas estrangeiras de grandes gravadoras multinacionais.

TÁCYO CARVALHO, de origem “PERNAMBUCANA”, despontou com seu primeiro LP, gravado pela BRASIDISC, intitulado de “VENTOS DO NORTE”, uma produção moderna e coerente com poesia NORDESTINA, música do Cantor e Compositor “DJAVAN”. Outra composição foi, sobre o “NORDESTE, DESOLAÇÃO E DOR”, homenagem a um escritor que enlouqueceu, envolvido com os problemas da sua TERRA.

Em uma outra faceta de sua trajetória com o FORRÒ , foi a parceria com famosos, “ LUIZ GONZAGA”, “JOÂO SILVA”, “ PEDRO CRUZ”, “JOQUINHA GONZAGA”, CHIQUINHA GONZAGA, ENTRE OUTROS. Essas parcerias, deram inicio aos diversos trabalhos do cantor e compositor pernambucano, gravando assim diversas composições em Vinil e CD.

Interprete vigoroso da “ MÙSICA REGIONAL”, com a dicção segura e agradável , ainda jovem, surpreendeu a todos com a sua autenticidade nordestina, deslanchando com diversas apresentações nas casas noturnas, no Rio de Janeiro e São Paulo, abrilhantando com a sua voz e autenticidade.

Nessa trajetória artística, retornou para a sua Terra Natal, apontando nas paradas de sucesso das rádios locais e cidades próximas com a música “Patichuli”, que também foi regravada por outros artistas.

“Mesmo o forró sofrendo uma evolução pela eletrônica, defendo a música de raiz. Ritmo vai, ritmo vem, o meu compromisso sempre será com a cultura nordestina”, afirma Tácyo Carvalho.



TUDO COMEÇOU “COM DOIS PRÁ LÁ, DOIS PRÁ

Integrante da classe Forrozeira, e responsável em valorizar a música de raiz da nossa cultura brasileira. O artista ressalta a importância de preservar a memória do povo sertanejo, que fazem como marco o “Forró, ” a sua vida. “ É preciso se estender o movimento dos Forrozeiros autênticos, aqueles que falam a “ Língua e Ritmo da Pisada Matuta”. ( Tácyo Carvalho)

Minha escola foi no sitio dos Gonzagas, na cidade do (Rio de Janeiro), aos domingos nos reuníamos informalmente para uma farra em família, amigos e admiradores da música nordestina, e “DOIS PRÁ LÁ, DOIS PRÁ”, como dizia o nosso “Rei”.

Com vários trabalhos gravados em Vinil e CD, Tácyo Carvalho traz na discografia músicas com grandes nomes de compositores como : Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga, João Silva, Jorge Bodart, Zé Mocó, Zé Marcolino, Joquinha Gonzaga, entre outros.

O CD “ Tácyo Carvalho e Amigos”, é uma coletânea com a participação especial de diversos destaques da música nordestina: Toca Severino ( Chiquinha Gonzaga e Severino Januario), Patichuli (Tácyo Carvalho, canta Flavio Leandro),Fama de Valente (Tácyo Carvalho e Chiquinha Gonzaga, canta Chiquinha), Chegou São João (Tácyo Carvalho e Joquinha Gonzaga, canta Joquinha) , Moça (Tacyo Carvalho e Oclécio Carvalho) , entre outros nomes como: Targino Gondin, Flavio José, Limão do Forró e Edson Lima.

Além desses destaques, o CD conta com Luiz Gonzaga, discursando sobre o dom artístico desse Pernambuco, que desde os 13 anos de idade conviveu com a família de Chiquinha Gonzaga, sua mãe de criação, a irmã do nosso Gonzagão, aprimorando ainda mais o seu dom artístico.

O NOSSO REI DO BAIÂO, demonstrava muita admiração pelo talento artístico de Tácyo em compor, e se expressar na música nordestina brasileira, e assim dizia:

“PROSIGA MEU QUERIDO, VOCÊ TEM UMA VOZ INTERESSANTE, TEM UM JEITO ESPECIAL DE FALAR, ESSE É TÁCYO CARVALHO, O GAROTÃO DE OURICURI ”.

Ari de Arimatéa - Cantor, Ator e Sanfoneiro

Nascido em Paulista aos 25 dias do mês de outubro de 1981. Filho de pais e avós do sertão paraibano, iniciou sua carreira artística como aluno de Arlindo dos Oito Baixos no ano de 2000, depois procurando estudar teoria musical, iniciou seus estudos no Centro de Educação Musical de Olinda - CEMO, como estudante de acordeom em 2001 pelo método de Mário Mascarenhas.

Porém sua veia artística antecede o ingresso no CEMO, ao iniciar seus estudos, tinha notadamente uma percepção musical acima de sua turma.

Ainda criança, cantarolava músicas que sem saber lhe fariam um autêntico gonzaguiano. 

Admirador de Luiz Gonzaga optou por manter a tradição do forró de raiz, pé de serra autêntico. Compositor, assim como o mestre, tem sua inspiração para compor nas coisas mais simples da terra, no povo do sertão, nas belezas da natureza.

Iniciou sua participação artística como sanfoneiro, instrumentista sem voz, no entanto observou que o sanfoneiro é sempre e apenas o sanfoneiro, queria mais, começou a usar também a voz e rapidamente viu que poderia conciliar a sanfona e a voz, recebendo assim diversos elogios.

ALGUMAS EXPERIÊNCIAS ANTERIORES (Pé de Serra):

2001 / 2003- Banda Feijão de corda com um “CD” gravado;
2002- Orquestra Sanfônica do Cemo;
Participação no Encontro de Sanfoneiros de Camaragibe;
2003- Grupo Asa de Prata com “CD” gravado;
2004- Grupo Pé no Chão;
2006- Forró Xiado Bom, com um “CD” gravado;
2007 a 2009- Atuou no Projeto “Forró n’Ação” da Bom Clima Ltda.
2009- participação na maratona do forró promovido pela EMPETUR a convite de Ivan Ferraz.
2009 a 2011- está gravando o filme de Alceu Valença (A Luneta do Tempo).

Contatos para shows:

(81)9874-0746 / 8825-7503 / 9471-9539
E-mail: aridearimatea@hotmail.com

Baixe o CD Completo "Ensaio Diferente" - http://www.suamusica.com.br/?cd=90354

PalcoMP3 - http://palcomp3.com/aridearimatea/

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Dominguinhos x Calheiros

No dia em que é feito o traslado do corpo do sanfoneiro Dominguinhos para Garanhuns, sua terra natal, chega à minha lembrança um momento muito semelhante e para mim também muito emocionante, ocorrido há 45 anos passados. Atuava como jornalista e radialista da Empresa Jornal do Commercio e era sempre convocado para os eventos promovidos por ela. 

Alberto Lopes, um dos grandes produtores da TV, filho de Garanhuns, chegou com a idéia de a Empresa promover o traslado dos restos mortais do cantor Augusto Calheiros, nascido em Alagoas, mas que tinha uma adoração pela “suíça pernambucana”. Faleceu no Rio de Janeiro, onde foi sepultado. Em 1968, atendendo ao desejo da família, com o apoio do então prefeito Amilcar Valença, tivemos o orgulho de coordenar a trasladação do corpo de Calheiros, cuja urna funerária veio acompanhada do consagrado cantor Orlando Silva, e do radialista Almirante, dois nomes de peso do cenário musical e artístico brasileiro. Familiares de Calheiros também vieram do Rio para o cortejo, que seguiu do Aeroporto dos Guararapes até a cidade de Garanhuns. 

A nossa parte era conseguir o apoio logístico, coordenar junto com Alberto Lopes e dar toda cobertura jornalística. Como não havia qualquer apoio financeiro por parte da Empresa JC, tivemos que buscar a cortesia de empresas de ônibus. Uma delas se prontificou a fazer o percurso Recife-Caruaru. Outra ofereceu o percurso Caruaru-Garanhuns. Eram as dificuldades próprias da época que tivemos que enfrentar. No finzinho da tarde, os restos mortais de Calheiros chegaram ao Cemitério de São Miguel. Com a divulgação da então Radio Difusora, toda a população da cidade estava nas ruas dificultando o acesso do ônibus. Os convidados tiveram que seguir andando enquanto eu fiquei no ônibus, junto ao motorista, à procura de um local para estacionar o veiculo. Depois de muito tempo, fui me encontrar com os convidados, que já me esperavam na porta do cemitério. Terminei não assistindo a cerimônia nem conhecendo o mausoléu erguido pela Prefeitura para abrigar o querido e famoso cantor Augusto Calheiros.

Hoje, Dominguinhos e Calheiros, dois consagrados artistas da nossa musica popular, estão repousando para sempre no friozinho gostoso de Garanhuns. Um privilégio para a cidade e seu povo.


Miguel Santos
Jornalista e Radialista

Museu do Barro em Caruaru - Espaço Zé Caboclo

Histórico

O Museu do Barro de Caruaru - Espaço Zé Caboclo, unidade museológica mantida pela Prefeitura Municipal de Caruaru, através da Fundação de Cultura e o Governo do Estado de Pernambuco, através da FUNDARPE, foi criado em 1988, com um acervo estimado em 700 peças procedentes do "Alto do Moura" bairro da Cidade que concentra centenas de ceramistas, sendo considerado o "Maior Centro de Arte Figurativa das Américas".

Parte do acervo foi remanescente do setor de cerâmica do antigo Museu de Arte Popular, construído e demolido na década de 60 e reinstalado na década seguinte, funcionando até sua desativação, quando surgiu o atual Museu do Barro.

O local escolhido para a instalação foi uma ampla sala do Espaço Cultural Tancredo Neves, construção polivalente onde funcionou um antigo conjunto fabril.

Em 1994, iniciou-se a construção do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, dentro dos limites do referido espaço cultural e para isso, demoliu-se, indiscriminadamente, a sede do Museu, passando o mesmo a dividir espaço com outra unidade museológica, em área reduzida à metade da que ocupava até então (pouco mais de 200 m2) com iluminação e sinalização deficientes e sem condições de oferecer espaço para atividades educativas e de preservação do acervo.

Em 1992, um convênio firmado com o governo do Estado de Pernambuco, através da FUNDARPE, permitiu a incorporação, por comodato, ao acervo do Museu, de 1322 novas peças, correspondente à Coleção de Arte Popular "Abelardo Rodrigues" com um expressivo acervo de cerâmica dos principais pólos do Nordeste e também da coleção do Museu do Barro da Casa da Cultura de Pernambuco, totalmente desativado para este fim.

A reduzida área de exposição do Museu não permitia a mostra total das coleções (cerca de 2300 peças), comprometendo também a boa apresentação do que era possível se expor.

Consciente da importância de Caruaru, cidade pólo da região agreste, com um rico e variado potencial Artístico - cultural, A exemplo, sua internacional feira, seus festejos juninos, seu exuberante artesanato e seus artistas populares, o Governo Municipal entendeu que a produção cerâmica, um dos expoentes da cultura local, merecia um espaço digno de sua representatividade, onde sua preservação e difusão estivessem asseguradas e ajudassem no seu reconhecimento como produto turístico - cultural.

A nova sede do Museu do Barro localiza-se, também, em área do Espaço Cultural Tancredo Neves, ocupando todo o segundo pavimento de um belo edifício histórico (antiga casa de máquinas da Fábrica Caroá). Foi inaugurada em 03 de abril de 1998 dividindo, privilegiadamente, espaço com as sedes da Fundação de Cultura, da Escola de Música, da Banda Musical Municipal e do Museu do Forró Luiz Gonzaga.

A área do Museu foi triplicada (742 m2), divididos em cinco ambientes, devidamente adaptados, reformados e contemplados com novo mobiliário museográfico, iluminação adequada, equipamentos de apoio, dentre outros, o que consistiu num investimento de R$ 50.000,00, recursos esses oriundos do Governo Municipal, com mão-de-obra local e contando com apoio técnico da FUNDARPE.

Distribuição dos Ambientes

SALA CERAMISTA DO ALTO DO MOURA 
Concentra o melhor da produção do local, desde a cerâmica utilitária tradicional, os contemporâneos do Mestre Vitalino e a diversidade e criativa produção das novas gerações. Contempla a exposição uma série de painéis didáticos ilustrativos sobre o processo criativo da cerâmica.

SALA MESTRE VITALINO E FAMÍLIA 
Compõe esta sala, 67 peças originais do ceramista Mestre Vitalino (Vitalino Pereira dos Santos), considerado a maior expressão da arte popular brasileira, além de farto material iconográfico e didático, bem como a coleção de peças produzidas pelos descendentes.

COLEÇÃO ABERLARDO RODRIGUES
Neste ambiente, está exposta grande parte das peças do acervo da FUNDARPE, com destaque para a coleção Abelardo Rodrigues, permitindo uma abordagem das técnicas e estilos de outros pólos cerâmicos brasileiros.

SALA DE EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIAS E OFICINA DE ATIVIDADES EDUCATIVAS 
Como forma de estímulo e divulgação do trabalho dos ceramistas do alto do Moura, é um espaço destinado a exposições temporárias e temáticas, como as realizadas ultimamente: "Natal do Artesão", "Via Sacra dos Artesãos do Alto do Moura" e "São João de Caruaru - a Capital do Forró". O espaço também comporta outros tipos de exposições como mostras fotográficas, de pinturas, didáticas, de esculturas e diversas outras técnicas e motivos. Outro trabalho realizado no referido espaço é destinado às redes de ensino: após visita monitorada ao museu, os alunos dispõem de uma oficina para modelagem do barro, interpretando peças do acervo.

PINACOTECA PINTORA LUÍSA CAVALCANTI MACIEL 
Homenageando a grande artista caruaruense, referência no cenário das artes plásticas nacionais, é composta de trabalhos de artistas plásticos da cidade, com temas relativos à cerâmica do alto do Moura e ao Mestre Vitalino. Fica instalada no hall de recepção do Museu. Neste mesmo ambiente, um grande painel escultórico em cimento, do artista J. Caxiado, homenageia também Vitalino, sendo uma das principais atrações do Museu.

Outras Ações

Para assegurar que os fatos ocorridos no passado (demolições, desativações e dilapidações do acervo), não voltem a ocorrer, foi instituído, no ato da inauguração da nova sede a Sociedade dos Amigos do Museu do Barro, constituída por membros representativos dos mais diversos segmentos sociais, a exemplo, o Escritor Ariano Suassuna e o Presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Dr. Fernando de Mello Freyre, dentre outros, que estão incumbidos da tarefa de ajudar a perpetuar esta obra para futuras gerações.

Em fase de desenvolvimento, o projeto de divulgação permanente do museu consta da elaboração de catálogo, folder, poster e postais, em policromia e material de primeira qualidade, com a finalidade de incrementar ainda mais a visitação ao espaço, cujo número já é bastante satisfatório, a exemplo, o quantitativo do mês de junho, quando cerca de 14.000 pessoas registraram presença no local.

Horários de visitação: De terça-feira a sábado (das 8h às 17h); Domingos (das 9h às 13h)
Visitas escolares e de outros grupos - Agendadamento pelo telefone: (81) 3727. 7839
Diretora: Maria Amélia Campello

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Tácyo Carvalho – CD “Ombro Amigo” para download

Conhecido como Poeta do Araripe, Tácyo Carvalho possui em sua discografia: 1 Compacto, 3 vinil e 10 CDs
Músicas do CD “Ombro Amigo”

01. Forró do plic-plic-plá (João Silva / Pedro Cruz)
02. Forró no Zabumba (Tácyo Carvalho / Oclécio Carvalho)
03. Ombro Amigo (João Silva / Vicente Sobral)
04. Gimidim de Armadô (Elmo Oliveira)
05. Tô te paquerando (Naldo Carvalho)
06. Chama (Jorge Bordart)
07. Paz, amor e esperança (Baltazar Castor)
08. Frei Damião meu protetor (Tácyo Carvalho)
09. Vamos Xotear (Gonzaga Neto)
10. Gato e Sapato (Xico Bizerra / Leninho)
11. Chorando de Saudade (Tácyo Carvalho)
12. Moça (Tácyo Carvalho / Oclécio Carvalho)
13. Sereia de Prata (Tácyo Carvalho)
14. Clara (Tácyo Carvalho / Oclécio Carvalho)
15. Gandaieira (Naldo Carvalho)

CLIQUE AQUI E BAIXE ESTE CD.

Contatos para shows: Alzeni Suzart – (71) 9974-7441 | (87) 8871-1462

Dorgival Dantas lança CD intitulado de Sanfona e Voz

O cantor Dorgival Dantas está presenteando o seu público forrozeiro com mais um grande trabalho. Quem acessa o site oficial do cantor já pode fazer o download do CD 'Sanfona e Voz', uma novidade que os fãs estão adorando. Atualmente é um dos nomes mais expressivos da música brasileira. Tecladista, cantor, sanfoneiro e compositor, passou a ser reconhecido nacionalmente após ter composições gravadas por grandes artistas e ter algumas delas fazendo parte de trilhas sonoras de produções de uma grande empresa de TV. 

O disco traz as grandes canções do Poeta em um clima pra lá de romântico ao som da voz de Dorgival e de sua famosa sanfona. E seus maiores sucessos não podem ficar de fora desse belo trabalho, canções como: 'Paixão Errada', 'Valeu, 'Por Quê', 'Coração' e 'Destá', são algumas que estão presentes no novo CD. Ao todo são 10 faixas de muito forró acústico.

Dorgival Dantas Acústico - Sanfona e Voz

João Lacerda participa da gravação do CD de Airton Sousa

O forrozeiro Airton Sousa gravou o seu mais novo disco Ao Vivo no último final de semana com as participações de João Lacerda, Assum Preto, Desembestados, Chicão e muitos outros convidados. 

Airton Sousa é um dos melhores compositores e produtores musicais do Ceará, já fez história em grandes bandas do Ceará e no Rio Grande do Norte. 

Novidade

João Lacerda está gravando o seu terceiro CD com músicas de grandes nomes do forró entre eles, a do cearense Airton Sousa, com a inédita música “Promessas de Amor”. CLIQUE AQUI E CONFIRA A MÚSICA.

Cultura Popular: Mestre Vitalino

Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino, nasceu em (Caruaru no Distrito de Ribeira dos Campos, 10 de julho de 1909 " Caruaru, 20 de janeiro de 1963) foi um ceramista popular pernambucano.

Vitalino Pereira dos Santos, Mestre Vitalino, consagrou-se com sua arte de fazer bonecos em Caruaru, onde nasceu, perto do rio Ipojuca, em 1909.

Seu pai, humilde lavrador, preparou o forno para queimar peças de cerãmica que sua mãe fazia, para melhorar o orçamento familiar.

Sua mãe artesã, preparava o barro que ia buscar nas margens do rio Ipojuca. Depois, sem usar o torno, ia fazendo peças de cerâmica utilitária, que vendia na feira. Levava a cerâmica nos caçuás (cestos grandes) colocados nas cangalhas do jegue (burrico).

Ainda pequeno, Vitalino ia modelando boizinhos, jegues, bonecos, pratinhos com as sobras do barro que sua mãe lhe dava, para que não atrapalhasse e ao mesmo tempo se divertisse.

Quando a mãe colocava as peças utilitárias para "queimar" no forno, ele colocava no meio as suas figurinhas, suas miniaturas.

Os seus pais iam à feira semanal, o pai carregava os frutos do trabalho agrícola, a mãe carregava o jegue com os caçuás, para levar a terra trabalhada - a cerâmica utilitária.
O menino Vitalino levava o produto de sua "reinação", da sua brincadeira e vendia.

Por volta de 1930, com 20 anos de idade, Vitalino fez os seus primeiros grupos humanos, com soldados e cangaceiros, representando o mundo em que vivia.

Sua capacidade criadora se desenvolveu de tal maneira que acabou se tornando o maior ceramista popular do brasil.

Fazia peças de "novidade" - retirantes, casa da farinha, terno de zabumba, batizado, casamento, vaquejada, pastoril, padre, Lampião, Maria Bonita, representando seu povo, o seu trabalho, as suas tristezas, as suas alegrias. Retratava em suas peças o seu mundo rural.

Esta foi a grande fase do Mestre Vitalino, que imprimia no massapé a sua vivência.

Mais tarde começou a fazer obras sob encomendas: dentistas, médicos operando... Passou também a pintar as figuras para agradar aos compradores, da cidade, que tentavam "inspirar" o Mestre.

Carimbava as suas peças mas, a partir de 1950, analfabeto que era, aprendeu a autenticar a sua obra, com o seu nome.

Mestre Vitalino Pereira dos Santos faleceu em 1963 deixando escola e continuadores. Seus filhos, Severino e Amaro, continuam a sua obra, recriando no barro os personagens do mundo nordestino.

CLIQUE AQUI E CONFIRA O DOCUMENTÁRIO DO MESTRE VITALINO.

Fonte> ONordeste.com

Galera Forrozeira inicia turnê em homenagem ao Gonzagão

A banda do Rio Grande do Norte está iniciando a turnê “Tributo ao Rei do Baião”, com clássicos de Luiz Gonzaga e músicas autorias da banda que está lançando o seu sexto CD. 


Confira:

28 de outubro – IV CONGRESSO BRAZILIAN CONFERENCE ON NATURAL, PRAIA MAR HOTEL - PONTA NEGRA-RN -20h;

09 de novembro - Espaço Cultural Dominguinhos - Associação dos Servidores da SUDENE - Engenho do Meio – Recife – 14h;

24 de novembro – Abertura de Verão/ Domingueira – Clube da AFURN – Praia de Buzius RN – 12h.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CD "As Melhores do ForrozeirosPE" já está disponível para Download

O primeiro volume do CD, “As Melhores do ForrozeirosPE – São João 2013” foi um sucesso na divulgação dos artistas pernambucanos e nacionais. Os discos foram distribuídos gratuitamente em diversos estados, casas de shows, promoções realizadas dentro do site e amigos forrozeiros, que curtiram as festas juninas com o melhor do pé de serra.

O álbum contem 37 faixas, um MP3, com artistas pernambucanos e grandes nomes do forró como Genival Lacerda, Del Feliz e o pernambucano Ivan Ferraz e uma participação do mestre Dominguinhos, na música “Gonzaga Baião” do cantor Fabinho Zabumbão, além dos lançamentos dos parceiros do ForrozeirosPE.com.br deste ano e de grandes composições de Jorge Silva embelezaram o CD deste ano.

Disponibilizamos o disco completo para Download, afim de divulgar e promover os nossos grandes forrozeiros – CLIQUE AQUI.

Para quem quiser adquirir o Disco, entre em contato conosco ou no Espaço Cultural Dominguinhos (Todos os Sábados) na Associação dos Servidores da Sudene – Engenho do Meio – Recife.

Faixas do CD:

O1. Oia Eu Aqui de Novo – Genival Lacerda
02. Xote do Brasil – João Lacerda
03. Pão no Mel – Mardônio
04. O Beijo – Diego Cabral
05. Tudoo Bem – Del Feliz
06. Volta pra mim – Galera Forrozeira
07. Não Vá Embora – Fredy e Mary Forró BEM Bolado
08. Coração Morango – Cylene Araújo
09. Juventude no Forró – Ivan Ferraz
10. Para Rasgar Xinelo – Forró Xinelo Rasgado 
11.O Nordestino – Del Feliz com Participações de Genival Lacerda e João Lacerda
12. Cardápio do Vaqueiro – Bruno Flor de Lótus
13. Verde e Amarelo – Rhay Miranda
14. Morena – Casaca de Couro
15. Gonzaga Baião – Fabinho Zabumbão com Participação de Dominguinhos
16. Nossos Momentos – Moreira Filho
17. Sem Você Sou Apenas Metade - Tony Suzeny
18. Trem do Sertão – Tácyo Carvalho
19. Velha Companheira – Camarão e Salatiel D Camarão
20. Gotas de Felicidade – Pecê do Acordeon
21. Sem Não Nem Talvez – Jorge Neto
22. Me Chama – Jorge Silva
23. Morena Linda – Ronaldo Aboiador
24. No Balanço do Mar – Antônio Paulino
25. Zabumbando – Arlindo Guia do Forró
26. Viver Feliz – Arimateia Xavier
27. De Mansinho – Patrícia Cruz
28. Lá Vem Ela – Thony Vaqueiro
29 – Serei para sempre assim – Danilo Pernambucano 
30. Saudade Sua – Forró Sem Fronteiras
31. Zé Ninguém – Ari de Arimatea
32. Vida de Sheike – João Lacerda
33. Forró do Varonil – Instrumental
34. Tributo do Rei – Agostinho do Acordeon
35. Ela – Banda Kartuxo
36. Se Eu Fosse Ele – Deivinho Sanfoneiro
37. Devolva o Lenço – Nerilson Buscapé e Genildo Sousa.

Maiores informações: (81) 9938-1351 - E-mail: forrozeirospe@hotmail.com

Bruno César e a banda Tio Bruninho

A Banda do Tio Bruninho surgiu da experiência com educação infantil do músico pernambucano Bruno César que ao longo dos últimos dez anos pesquisou profundamente o universo da educação musical infantil em escolas da rede privada de ensino, bem como conservatórios e escolas de música.

Bruno César é formado em música pela UFPE, com especialização em Metodologia do Ensino da música pelo IBPEX/Facinter, professor de música da educação infantil da Escola Conviver em Jaboatão dos Guararapes, professor de Arranjo e Orquestração do Conservatório Pernambucano de Música.

As canções que surgiram ao longo dos anos deram origem ao CD Canções do Dia e Canções da Noite lançado em 2011, a formação da Banda surgiu da necessidade das crianças de ver o Tio Bruninho dando vida às canções que invadiram as escolas.

O SHOW

A Banda do Tio Bruninho tem se apresenta do nos mais diversos eventos relacionados ao público infantil, lançamentos, aniversários e shows.

Os shows tem duração de uma hora e a interação com as crianças é intensa. Além das músicas do álbum Canções do Dia e Canções da Noite, o show conta com um repertório repleto de canções da cultura popular e brinquedos cantados.

Os músicos são profissionais formados em música e renomados professores da cidade do recife, tendo eles tocados com os mais importantes artistas do Estado de Pernambuco.

Contatos para shows: (81) 99963169/ 92123195/ 96301900
email: tiobruninhocanções@hotmail.com

Visite o Site Oficial: www.tiobruninho.com

Paulinho do Acordeon na coleção 20 Super Sucessos

A PolyDisc está lançando mais um álbum da coleção 20 Super Sucessos com distribuição para todo o Brasil. São as 20 melhores músicas da carreira do cantor pernambucano, natural do município de Limoeiro, Paulinho do Acordeon.

O CD conta com músicas do próprio artista em parceria com Deivinho, João Caetano, Junior Vieira. Além de participações de Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro, Petrúcio Amorim, Ivan Ferraz e dos irmãos Denize e Deivinho.

Faixas do CD:

01. Alegria, Festa e Dança
02. A Procura de Forró – Part. Jorge de Altinho
03. Pra Gente Fazer Amor
04. Doce Estrela
05. Campeão de Vaquejada
06. Estrela Guia
07. Bichinho de Estimação
08. Você Mentiu – Part. Alcymar Monteiro
09. Canção de Amor
10. Forró Queimado
11. Xodó e Xamego
12. Orkut – Part. Petrúcio Amorim
13. Fogo da Paixão –Part. Ivan Ferraz
14. Beija-flor
15. Saudades de Você
16. Garçon Bote Mais Um
17. Declaração de Amor
18. Nem Me da Bola
19. Vai Baião
20. Brincar de Amar – Part. Denize e Deivinho

Já à venda nas melhores lojas do Brasil e pelos telefones: (81) 9693-1626 /8206-8071

Forrozeiros de Luto! Morre Duda da Passira

A nação forrozeira está novamente de luto: faleceu Duda da Passira.

Cantor, compositor e sanfoneiro, Duda gravou mais de 2 mil musicas como interprete e acompanhando diversos outros forrozeiros, como o rei Luiz Gonzaga, com o qual participou de inúmeros eventos.

Duda da Passira tinha 64 anos, estava internado no Hospital da Restauração há 9 dias, para curar uma hemorragia hepática, quando veio a falecer na madrugada desta sexta- feira (30/08).

Leninho de Bodocó grava CD “Do Exu a Liverpool”

CD será lançado no próximo ano
Leninho e o Sexteto Boca de Caieira está em estúdio gravando o seu mais novo trabalho que terá como título “Do Exu a Liverpool”, música de Leninho em parceria com o poeta Xico Bizerra.

O disco contem 12 faixas com composições em parceria com Xico Bizerra, Neto Andrade, Maciel Melo, Zé Maria, Elmo Oliveira e Edgar Cedro com uma música em homenagem ao frevo do Recife.


Algumas músicas que estarão no CD:

01. O Menino e a Menina – Leninho e Xico Bizerra
02. Na Caixinha do Peito – Leninho e Neto Andrade
03. Cativo – Leninho e Maciel Melo
04. Minha Sanfona – Leninho
05. Simples, Doce, Meiga... Assim – Leninho e Elmo Oliveira
06. Feliz pra Danar – Leninho e Edgar do Cedro
07. De Onde se Avista Olinda – Leninho e Zé Maria - Frevo em Homenagem a Recife
08. Do Exu a Liverpool – Leninho e Xico Bizerra 

Cordelista Ivaldo Batista lança folheto sobre a vida de Dominguinhos

Folheto da Literatura de Cordel é publicado pela Editora Coqueiro
O escritor e cordelista Ivaldo Batista, natural de Carpina, Pernambuco, acaba de lançar, através da Editora Coqueiro, um dos primeiros folhetos de cordel dedicado à memoria do cantor, compositor e sanfoneiro Dominguinhos.

Ivaldo é formado em História pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). bacharel em Teologia pelo STBNB e pós-graduado em História de Pernambuco.


DOMINGUINHOS - O humilde mestre da sanfona


Peço atenção de todos

Para dar esse recado

Vou falar de Dominguinhos

Esse ser iluminado

Cuja vida e talento

Muito tem nos alegrado

O sucesso alcançado

É fruto da persistência

Desde que era pinguin

Tocava com competência

No Nordeste até hoje

Da cultura é referência

Mostrou toda resistência

De um bravo sertanejo

Quem me levará sou eu

Saudade do meu desejo

A vida de um viajante

Traduzindo foi andejo

Aproveito esse ensejo

Para agora lhe contar

Sua vida e sua obra

Tão bela de admirar

Nos versos desse cordel

Eu pretendo lhe contar

Apenas pra recordar

Início de sua história

Bem pequeno o menino

Que marcante trajetória

Mostrava que sua sina

Era alcançar a glória

Essa história é notória

Lá na cidade brejeira

O grupo dos três pinguins

Nenem tocava na feira

Ou na porta do hotel

Na Suíça brasileira

Mestre Orlando Silveira

Muito influenciou

Mas Gonzaga foi padrinho

Ninguém nunca contestou

Foi herdeiro musical

Gonzagão o consagrou

Gonzaga o convidou

Para irem lá pro Rio

Tinha apenas oito anos

Ísso era um desafio

E quatro anos depois

Foi que o trato se cumpriu

Foi assim que se uniu

Dominguinhos a Gonzagão

Nas estradas do país

Tocaram junto o baião

Encataram tanta gente

Com as coisas do sertão

Digo com convicção

Entre os cidadãos comuns

Conheci tantos artistas

Sanfoneiros só alguns

Mas tocar com maestria

Só esse de Garanhuns

Privilégio para uns

Que demonstram ser capaz

Com a força e a vontade

Que não desiste jamais

Que dedica muito tempo

Naquilo que lhe apraz

José Domingos Morais

Nasceu no interior

Veio lá de Garanhuns

Esse exímio cantador

Que além de instrumentista

Era bom compositor

Foi um grande cantador

Conhecido sanfoneiro

Nascido em Quarenta e um (1941)

Em 12 de fevereiro

Lá da cidade das flores

Veio esse brasileiro

Gonzaga foi o primeiro

Que lhe estendeu a mão

Seu sotaque inovador

Na sanfona deu lição

Seu estilo diferente

Foi sua consagração

Cantou pra toda nação

Por esse imenso Brasil

Parceiros como Gal Costa

Caetano e Gilberto Gil

Fagner e Flávio José

O mundo todo aplaudiu

Com ele também subiu

Ivan Ferraz já gravou

Betania Jorge de Altinho

Toquinho participou

O Geraldo de Azevedo

A Elba interpretou

Nando Cordel já cantou

Participação ao lado

E dezenas de artistas

Os novos e os consagrados

Já gravaram Dominguinhos

Um artista respeitado

Dominguinhos é agraciado

Por seu canto regional

Toca encanta todo mundo

Não existe outro igual

Pelo seu amor a terra

Seu canto é universal

Seu estilo musical

Foi bastante premiado

Prêmio Shell e prêmio Tim

Tantos outros lhe foi dado

Recebeu Gramm Latino

É talento consagrado

Orgulho do meu Estado

Eu sou do leão do Norte

Lá da cidade serrana

Dominguinhos é um forte

Toca sempre nossas vidas

Inté na hora da morte

Tivemos a grande sorte

D"ele nos representar

Somos essa identidade

Que o país pode mostrar

Aqui dentro ou lá fora

Irá nos representar

Pra sempre vamos lembrar

Que o mundo aplaudiu

O forró urbanizado

Que o jovem acudiu

Viva o mestre Dominguinhos

Que muito contribuiu

Por tudo que voce viu

Nossa vida foi marcada

Dominguinhos foi exemplo

Nessa dura caminhada

Foi modelo para tantos

Veja a sua jornada

A lição que nos foi dada

Tá repleta de bondade

Dominguinhos foi humano

Em sua simplicidade

Quem conviveu com o mestre

Bebeu dessa humildade

Tempo de festividade

Garanhuns em alto astral

A notícia chega logo

Gera comoção geral

Dominguinhos tá nos braços

Do papai celestial

Foi um cara genial

José Domingos Morais

Pela terra passeando

Cantando levando paz

Inspirando seus amigos

Pra mim ele foi demais

Demonstrou como se faz

E o mundo todo escutou

Foram 72 anos

Que na terra habitou

Agora toca nos céus

Por que Deus o convocou

A sanfona que calou

Parou sim foi por respeito

Afinal tantas andanças

Esses laços tão extreitos

Que deixava o seu público

Alegre e satisfeito

O Nordeste tem no peito

Esse filho tão querido

Que venceu tudo na vida

Dominguinhos é aguerrido

Pelo fim de sua vida

O povo tá comovido

O mundo está ferido

Partido seu coração

Às dezoito horas ouvi

Falar na televisão

Dominguinhos foi embora

No céu tem recepção

Com forró xote e baião

Até choro é alegria

O Jazz e a bossa nova

Já fizeram parceria

Dominguinhos tem contrato

Pra tocar todos os dias

Incompleta biografia

Quem sabe não fui capaz

Desconheço partituras

E as notas musicais

Perdoe- me meu santo amigo

José Domingos de Morais


Editora Coqueiro
20 anos: Do Cordel ao E-book (081) 9634.7836