sábado, 29 de julho de 2017

Kátia Cilene apresenta o novo DVD "A alma e a voz de uma geração"

Álbum promocional conta com 38 faixas, entre inéditas, hits atuais e regravações de grandes sucessos que ficaram nacionalmente conhecidos na voz da artista 

Romântica, diferente e ousada, a cantora Kátia Cilene, reconhecida nacionalmente como uma das vozes mais marcantes do forró, apresenta o novo DVD "A Alma e a Voz de uma Geração”. O álbum promocional conta com 38 faixas, sendo três delas as inéditas: “Aprendi com Você”, “Papel de Palhaço” e “Esquece o Talvez”. A direção geral e a produção são assinadas por Vine Show e Leonardo Sinfronio.
Gravado em abril de 2017, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura em Fortaleza (CE), durante uma apresentação na 4ª edição do Maloca Dragão, o trabalho é o primeiro DVD promocional da carreira solo da artista e marca a nova fase da cantora sem deixar de lado sua história. “Não podia perder a oportunidade de pegar imagens desse show, porque tinha certeza que seria emocionante. Este DVD conta um pouco da minha história de 25 anos de carreira e estou muito feliz por dar esse pontapé inicial na minha terra, Fortaleza”, conta Kátia Cilene que durante sua trajetória já gravou mais de 40 CD’s e 2 DVD’s.
Como não poderia ser diferente, a artista aposta na regravação de grandes sucessos para matar a saudade dos fãs e do público, como “O Meu Vaqueiro Meu Peão”, “Anjo de Guarda” e “Minha Verdade” – canções que mudaram a história musical do Nordeste e do forró e que ficaram eternizadas em sua voz.
“Não tinha como deixar de cantar algumas músicas que fizeram sucesso na minha voz, porque o próprio público as pede nos shows. Este DVD promocional é uma forma que tenho de agradecer a todo público que vem me acompanhando até hoje e uma nova geração que agora vem conhecendo meu trabalho, por isso, mostro um pouco da minha história e também acrescento músicas atuais e faixas inéditas para dar continuidade na minha trajetória”, descreve ela que esteve 17 anos a frente da banda “Mastruz com Leite” e depois assumiu o desafio como empresária e sócia da banda “Forró do Bom”.
Confira o repertório:
DVD “A Alma e a Voz de uma Geração” (promocional):



ABERTURA
NOITE FRIA 
MINHA VERDADE 
ANJO DE GUARDA 
PRINCIPIO MEIO 
ESPAÇO SIDERAL 
CARA METADE 
QUANDO VOCÊ QUISER VOLTAR 
MEU VAQUEIRO 
A PRAIA
PAPEL DE PALHAÇO
ESQUECE O TALVEZ
APRENDE COM VOCÊ
QUE FALTA EU SINTO DE UM BEM 
MEIO DIA
TRAVESSEIRO
SALTO NO VAZIO
DESTINO
CORAÇÃO PECADOR
VOU SER SEMPRE TUA 
MISTURA DE AMOR
SEDE DE TE AMAR
ME PERDOA
ME USA 
VERDADEIRO AMOR 
RAZÕES 
ESTRELINHA DO CÉU 
JANEIRO A JANEIRO 
ANJO QUERUBIM
AR CONDICIONADO NO 15 
VIDINHA DE BALADA
VOU MORAR NO BAR
VOCÊ PARTIU MEU CORAÇÃO
TE ASSUMI PRO BRASIL
SÃO JOÃO NA ROÇA
PAGODE RUSSO
OLHINHOS DE FOGO
FREVO MULHER

sexta-feira, 28 de julho de 2017

"Vem Pra Mim" - Nova Música de André Lins



Entrevista Especial com Caju e Castanha

Caju e Castanha é uma dupla de Intérpretes de Embola e Forró Pé de Serra, formada originalmente por irmãos naturais de Recife, Estado de Pernambuco.

Carreira
Os irmãos José Albertino da Silva (Caju) e José Roberto da Silva (Castanha) ainda na infância se apresentavam em feiras e praças de Pernambuco em Jaboatão dos Guararapes, tocando pandeiros feitos com lata de marmelada. O nome da dupla foi dado por um prefeito de Jaboatão, chamado Severino Claudino.
A partir de 1978 por meio da participação de um documentário da cineasta Tânia Quaresma, surge o seu primeiro disco com participações especiais de Zé Ramalho e Elba Ramalho.
No começo da década de 1980, os irmãos mudaram-se para São Paulo, onde inicialmente se apresentavam em ônibus, participando do movimento de arte urbana da cidade.
Caju e Castanha foram retratados em filmes como Style Wars, além de inúmeras aparições na televisão, rádio, livros e reportagens.
Na década de 1980, foram convidados a se apresentarem no programa "Som Brasil", onde permaneceram apresentando por cinco anos, ao lado de Rolando Boldrin e do ator, Lima Duarte. Em 1981 gravaram o seu segundo disco, "Embolando na Embolada". No ano de 1993, a dupla passou a ser conhecida nacionalmente através da embolada "Ladrão Besta e o Ladrão Sabido". Em 1997, a história da dupla foi contada no documentário Som da Rua - Caju e Castanha, uma co-produção da TVE Brasil.
Em 2001,  José Albertino da Silva faleceu, devido a um câncer no cérebro. Seu último show havia ocorrido em 1999, na edição do Festival Abril Pro Rock. Em seu lugar, entrou o sobrinho de José Roberto da Silva (Castanha), Ricardo Alves da Silva.
No ano de 2002, a dupla estrelou o curta-metragem "A Saga dos Guerreiros Caju e Castanha Contra o Encouraçado Titanic", dirigido por Walter Salles, que integrou o longa-metragem "Chacun son cinéma", no qual 35 diretores comemoram os 60 anos do Festival de Cannes.
Em 2014, a dupla fez uma participação, cantando, na minissérie da Rede Globo, Amores Roubados. No mesmo ano, o álbum "Meu Deus Que País É Esse!" foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raizes Brasileiras.  

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Homenagem ao centenário da Madre Iva


A cantora Cylene Araújo, num gesto de amor e solidariedade, homenageia a Madre Iva, fundadora do Abrigo São Francisco de Assis, da cidade do Cabo de Santo Agostinho, que está completando centenário de vida, este ano.
Faz parte da justa homenagem o lançamento do CD “Centenário de Madre Iva”, com registros de voz da própria Irmã Iva e musicas especiais interpretadas por Nando Cordel, Israel Filho, Jorge Ricardo, Ari de Arimateia, Mayra & Mayara, Luciano Marques, além de Cylene, que produziu todo o trabalho. O CD também traz depoimentos de Samir Abou Hana,  Ari Cardoso, Sueli Fernandes e Kátia Calheiros. O disco pode ser adquirido no Abrigo São Francisco de  Assis ou através do telefone 81-35210929.
Toda a renda será revertida em favor das obras assistenciais do tradicional Abrigo da cidade do Cabo de Santo Agostinho.

Pernambucano André Macambira lança novo CD


Chegando na cena musical pernambucana o mais novo trabalho do músico, cantor e compositor pernambucano André Macambira, do qual tenho a honra e o prazer de participar como parceiro, juntamente com Xico Bizerra, Lucas Crasto, Manuca Bandini, Accioly Neto, Patativa do Assaré, o próprio André Macambira e Erasmo Dibell, compositor da canção /single “O amor é azul”, que inspirou o título disco, "Amar é Azul".
Após 12 anos de retorno à sua terra natal, André Macambira denota toda a pluralidade e maturidade musical adquiridas nesses anos de andanças por Brasil e Europa, num disco que embora leve e de fácil audição, trás em seu bojo um imenso trabalho de composição, arranjos, captação, edição e mixagem feitos de forma praticamente artesanal pelo próprio André.
Tanto esmero e dedicação do artista, resultam em um trabalho de forte e bem vinda acentuação regional, sem contudo deixar de demonstrar a leitura plástica, maleável, da música que o cerca, fazendo de André Macambira um dos melhores e promissores expoentes da mais nova safra de músicos, compositores e intérpretes pernambucanos. Cláudio Noah, junho de 2017
O álbum
Contando com um time de músicos, parceiros e muito trabalho artesanal, Amar é Azul foi sendo formado a partir da premissa de fazer uma música regional, respeitando as influências do forró tradicional, sem perder o contato com o mundo atual, num tom de alegria e cor. André Macambira nasceu em Serra Talhada mas viveu por vários recantos do Brasil, e está no Recife há 12 anos, vivendo sempre perto do mar e do meio urbano.
Foram reunidas 9 faixas, 5 autorais com letras de seus parceiros mais constantes, Cláudio Noah, com quem construiu a epopéia nordestina “Olegário e Mariah”, Xico Bizerra, na bela Verso Mudo, Manuca Bandini, na divertida e feminista “Não é esmola" e Lucas Crasto, na romântica “Quando você sai", gravou também mais uma inédita Setembro, de Cláudio Noah, e regravou do clássico Lembrança de um beijo, de Accioly Neto, com uma pegada de tango que deu um frescor ao arranjo, e “De uns tempos pra cá”, de Chico César, que originalmente é uma canção e foi transmutada num arranjo dançante. O cd termina com “Dor gravada”, um poema de Patativa de Assaré musicado por Macambira.
O time de músicos competentes foi formado por: Lucas Crasto (Baixo), Beto Hortis, Luizinho de Serra e Johnanthan Malaquias (sanfona), Lucas Araújo (Bateria), Jerimum de Olinda, Rafa Almeida, Aduni, Aishá Lourenço (percussão), Romero Medeiros e Amaro Freitas (teclados), Well Carlos (Guitarra e Cavaquinho), Babi Jaques, Sue e Surama Ramos (vocais), Talitha Accioly (voz e vocais) Dadá Malheiros (viola clássica) e Fabiano Menezes (cello).

O lançamento
Junto com o álbum, que está em todas as plataformas digitais (links das principais abaixo), está sendo lançado também o videoclipe, no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=zp4TBfNSxRI&t=3s) , na página oficial do Facebook:www.facebook.com/andremacambiraoficial.
Também está chegando o site: www.andremacambira.com.br onde estão disponíveis o clipe oficial, o clipe letra, o CD Amar é Azul para venda, com encarte de bônus, e o CD anterior, André Macambira, para download gratuito. Além de fotos, vídeos antigos e material para imprensa. 

Livro reúne receitas gastronômicas de ‘chefs’ da música pernambucana

 'Músicos na Cozinha' foi produzido com incentivo do Funcultura e conta com receitas de nomes como DJ Dolores, Nicola Sultanum, Isaar e DJ Patrick Tor4

Música e gastronomia são dois pontos fortes de Pernambuco. Foi com a intenção de mesclar essas duas cenas e procurar saber de que maneira os músicos se relacionam com a arte de cozinhar que surgiu o livro Músicos na Cozinha. A publicação, que contou com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio do Funcultura, reúne receitas favoritas de alguns artistas e produtores do país – desenvolvidas seja a partir da correria do ofício ou de memórias afetivas guardadas na lembrança. Como o próprio nome sugere, a publicação foi feita por músicos, DJs, cantoras e produtores que compartilharam seus segredos gastronômicos apurados ao longo da vida.

Músicos na Cozinha apresenta em 120 páginas uma série de entrevistas feitas por Ana Garcia, Alexandra Cisneiros e Jarmeson de Lima, e diagramação de Raul Luna,  com a proposta de apresentar este outro lado dos músicos com receitas e dicas que foram desenvolvidas em viagens e no aprimoramento cotidiano. A publicação conta ainda com um glossário de termos e pratos típicos e um guia de 100 lugares para comer na capital pernambucana.

De acordo com Ana Garcia, responsável também pela edição, a ideia surgiu a partir de um livro de receitas de sua mãe, a pianista Ana Lúcia Altino, chamado Jazz Cooks. “É um livro com os grandes jazzistas falando sobre comida e das suas receitas. Mas ele só tem texto, sem foto, e é difícil de ler mesmo como um livro de receita. Achei que conseguiríamos fazer algo melhor que isso e através da comida dá para conhecer bem o artista. Jarmeson então teve a ideia de fazer um guia, que ficou muito bacana. Juntos saímos entrevistando os músicos que colocam a mão na massa”, explica.

Alguns dos entrevistados são o DJ Dolores, Nicola Sultanum, Isaar, China, Patrick Tor4, Ylana Queiroga, Zé Cafofinho e Renata Rosa, entre outros músicos convidados de outras partes do país, como a cantora Tiê. A diversidade musical acompanha o cardápio de receitas, que variam entre sugestões de sopas, aperitivos, carnes, frutos do mar e sobremesas. Além disso, boa parte das receitas foi feita quando os artistas passaram a morar sós ou são memórias antigas que envolvem a família.

Caso da pianista virtuosi Ana Lúcia Altino, que compartilhou no livro uma receita de doces filhós, uma sobremesa que remete às memórias e sensações nostálgicas da sua infância. “É uma especialidade gastronômica portuguesa muito comum na época do Natal e é feito com farinha de ovos, frito em óleos vegetais e polvilhado com açúcar. Não era muito comum ter filhós na sobremesa. Geralmente era feito em ocasião especial e era uma briga eterna para a divisão igual entre todos”, relembra.

Há também o caso de quem goste de ir pro fogão ouvindo uma boa música, caso de Patrick Tor4. “Curto cozinhar ouvindo MPB 70. São raros os discos ruins dessas época. Acho que a trilha vai muito de acordo com o momento, as companhias e o prato. Pode rolar um ritual mais envolvido com estas variantes e assim encontrar o som ideal”, conta o DJ, que no livro compartilha uma receita de camarão com molho de manga. “Descobri meio que por acaso na web. A magia de misturar doce com salgado me encanta, então pesquisei um pouco mais sobre outras formas de fazer e cheguei a um formato legal assim”, revela. De acordo com o músico, a receita leva camarões, manga, cebola e alho, suco de limão, azeite, e sal, pimenta e gengibre a gosto.

“A cozinha é massa por causa disso. Você pode querer usar uma pimenta mais leve ou outro ingrediente, ao seu gosto”, opina o cantor Jr. Black, que ensina na publicação a como fazer um legítimo cozido, com carne e verduras, batizado por ele de Cozido do Trabalhador. “É um prato que levanta a alma do trabalhador e o segredo é ser feito com amor. O único problema dele está na classificação ‘benza papai’. Não dá pra fazer muita coisa depois. A pessoa fica arriada. É comer, beber e sonhar”, brinca.

Sobre a repercussão do livro entre os artistas, a produtora Ana Garcia conta que foi tão grande que já se pensa uma segunda edição. “Achávamos que o processo seria mais fácil, mas fomos descobrindo que não era tão simples assim. Muitos acabam no fim não sabendo cozinhar direito ou acham que as suas receitas não merecem tanto destaque. Foi um processo longo e que finalmente saiu. Mas queremos fazer uma segunda edição. Começamos a descobrir diversos músicos que cozinham também e já pensamos em realizar algo voltado para outra área, de repente cineastas e atores”.