Admirador de Luiz Gonzaga, assim como todo sanfoneiro, Ari de Arimatéa optou por manter viva tradição nordestina, do autêntico forró. Iniciou sua participação artística como sanfoneiro, instrumentista sem voz, no entanto observou que o sanfoneiro é sempre e apenas o sanfoneiro, queria mais, começou a usar também a voz e rapidamente viu que poderia conciliar a sanfona e a voz, recebendo assim diversos elogios.
Já gravou dois CDs, o primeiro “Um Ensaio Diferente” gravado em 2010 e o segundo no ano de 2015 que foi produzido em Monteiro-PB, com 15 faixas recheado de composições inéditas e regravações de sucesso. Neste novo trabalho, o pernambucano contou com as participações especiais de Alceu Valença, Sevy Nascimento e Dejinha de Monteiro.
Agora está trabalhando o seu mais novo CD em parceria com o compositor paraibano Marcos Farias. Lançado em 2018, o CD "Na Batida do Baião"está tendo uma excelente repercussão em Pernambuco e em outros estados, foi indicado pelo Troféu Acinpe - Prêmio da Música Pernambucana, como os três melhores CDs na categoria Forró. E por parte da mídia vem ganhando destaques com sua interpretação nas músicas que falam do amor ao sertão.
Para Marcos Farias, idealizador deste terceiro CD do artista, “a voz e a interpretação de Ari de Arimatéa trouxeram o timbre, a cor, a textura e o sentimento de nordestinidade que minhas músicas precisavam, para recriar e viajar no universo poético e musical do imaginário nordestino, numa fusão perfeita de criação e interpretação. Ari de Arimatéa é uma das maiores vozes do nipe nordestino atual, sem anacronismos e com autenticidade”, afirmou Farias em sua página no Fcaebook.
O trabalho foi gravado na Paraíba, com produção musical de Claudinho de Monteiro, Deir e Marcos Farias. Este novo trabalho do artista, conta com 13 faixas, sendo 09 composições de Marcos Farias e o restante de sucessos que marcaram a carreira de Ari, como "Dia de Cão" de Alceu Valença, "casa da Solidão" de Deijinha de Monteiro, "Gasolina Apagando Fogo", de Jorge Silva e "Volta Minha Menina"de Wagner Silva". Este álbum pode ser baixado gratuitamente pelas plataformas digitais.
Ari de Arimatéa ganhou notoriedade, no filme “A Luneta do Tempo” de Alceu Valença, sendo o escolhido para interpretar o artista circense Severo Filho. O Filme foi veiculado em vários festivais e emissoras de TV. A drama musical utiliza mitos populares da cultura brasileira para narrar uma historia cheia de encontros e desencontros, traições e amores, crimes e castigos no sertão pernambucano.
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