O Centenário de Jackson do Pandeiro está sendo comemorado com a majestosa festa que o Rei do Ritmo merece em vários cantos e encantos brasileiros. A Globo Nordeste preparou um especial ao Mestre Jackson com a participação de vários artistas nordestinos que têm em Jakcson a referência musical em seus trabalhos. Em Sergipe, a CASACA DE COURO foi a selecionada para falar e cantar Jackson.
Foi com muito prazer que a produção da CASACA DE COURO recebeu o convite da TV SERGIPE, afiliada à Rede Globo, para falar e cantar Jackson do Pandeiro e músicas autorais.
Nascida em 1998 para homenagear Jackson do Pandeiro, a CASACA DE COURO completou 21 anos cantando e comemorando o centenário de Jakcson e a ótima aceitação que a CASACA tem conquistado ao longo dos anos, com shows por todo território brasileiro com sucesso de público e crítica.
A participação da CASACA DE COURO, gravada em Sergipe, foi emocionante por podermos proporcionar ao nordeste brasileiro um pouco das histórias de Jackson e CASACA DE COURO em duas vidas que se fundem para o melhor da música brasileira.
O cantor pernambucano Marcelo Rossiter lançou no seu canal do YouTube, o seu primeiro DVD GRAVADO em Recife (outubro de 2017) em resolução 4K HDR.
É o primeiro DVD de um artista pernambucano postado na mais alta qualidade de som e imagem no maior canal de vídeos do mundo.
O DVD ganhou uma nova edição de imagens e legendas, realizado pela empresa europeia, EXIMUS FILMES, que fica em Amsterdam.
O DVD em película inovadora foi gravado de forma intimista que lembra muito os especiais da MTV. Também foi o primeiro DVD de forró lançado neste formato com participações de artistas como; Petrúcio Amorim, Cezzinha, Geraldinho Lins e Cristina Amaral, Santanna O Cantador, Terezinha do Acordeon, Liv Moraes e Raphael Moura.
Lançado também em CD, as faixas estão disponíveis em todas as plataformas digitais como o Dezzer, ITunes e Spotify, Tider e Sua Música.
Regravações e canções inéditas fazem parte do repertório deste projeto, como o carro- chefe do álbum, o xote “Cadê Você”, autoria do poeta e compositor Geraldo Margela, que faleceu no início deste mês de março, decorrente a leptospirose grave.
Composições de Dominguinhos, Flávio Leandro, Climério Ferreira, Ilmar Cavalcante, e do jovem compositor Raphael Moura também compõe a obra.
A cantora e multi-instrumentista Bia Villa-Chan lançou a releitura do baião “Feira de Mangaio”, sucesso na voz de Clara Nunes em 1979. A versão com características do principal instrumento da artista, o bandolim.
Para a recriação de um dos clássicos da música nordestina, a cantora inseriu um tom mais percussivo, com um mix de solos e improvisos. “Fiquei encantada com a ‘roupagem’ sonora que conseguimos inserir em ‘Feira de Mangaio’, pois ela passou a carregar um forte impacto musical, ideal para o show que realizarei no PercPan, festival percussivo que acontecerá na Europa ainda este ano”, comenta Villa-Chan.
Escrita no fim dos anos 70 por Sivuca e Glorinha Gadêlha, que moravam nos Estados Unidos à época, “Feira de Mangaio” já foi interpretada, também, pelo próprio Sivuca, Moraes Moreira, Hermeto Pascoal e Elba Ramalho.
FICHA TÉCNICA:
Música: Feira de Mangaio (Sivuca e Glorinha Gadêlha)
Intérprete: Bia Villa-Chan
Voz e bandolim: Bia Villa-Chan
Contrabaixo: Bráulio Araújo
Violão e viola: Renato Bandeira
Bateria: Augusto Silva
ercussão: Gilberto Bala
Flauta Transversal: Ciano Medeiros
Direção Musical: Bráulio Araújo
Técnico de gravação e mixagem: Fernando Azula
Produção geral: Amaury Pinto Jr.
Produção executiva: Mayara Pinto
Fotografia: Verner Brenan
Maquiagem e penteado: David Rafael
Cabelos: Thiago Salviano
Música gravada no Estúdio Toca do Japi em dezembro de 2018
Ouçaaquio novo single disponível nos aplicativos de música
Compositor com mais de meio século de carreira, responsável por sucessos como “Dia Branco”, “Táxi Lunar” e “Bicho de Sete Cabeças”, Geraldo Azevedo liberou seu single e o lyric video de “Um Paraíso Sem Lugar (Ela e Eu)”, música escrita em parceria com Fausto Nilo.
A canção tem a assinatura melódica inconfundível de Geraldo Azevedo e foi vestida pelo arranjo sofisticado para piano, flauta e violino criado por Marcelo Caldi, que produziu a faixa. Fausto Nilo, autor da letra, esmiúça o amor secreto e proibido com a categoria de sempre: “Ela e eu / Sabemos que há um três / E algo me diz / Que ela não é feliz / Nosso amor é um segredo / Que ninguém sabe ler”, diz um trecho.
Gravada no Estúdio Umuarama, no Rio de Janeiro, “Um Paraíso Sem Lugar (Ela e Eu)” teve as participações dos músicos Fábio Luna (bateria), Pablo Arruda (contrabaixo), Carla Rincon (violino), Alexandre Caldi (flauta) e Guga Mendonça (guitarra), além de Marcelo Caldi no piano e na sanfona. O lyric video é assinado por André Menezes.
A Associação Ressurreição Alimentando Vidas promoveu na sexta-feira, 22 de fevereiro, a entrega do titulo “Referência Pernambucana” a empresas, instituições e pessoas que participam, de várias maneiras, do engrandecimento da cultura do nosso Estado.
A Associação, liderada pelo Presidente Patrick Barbosa, vice-presidente Helena Almeida e pelo advogado voluntário Dr. Paulo Saulo, é uma entidade sem fins lucrativos, cujo objetivo é distribuir alimentos para moradores de ruas e levar poesia e cordéis a pessoas internadas em hospitais.
Cláudio Rocha, criador do site ForrozeirosPE, recebeu este título. "Estou muito feliz com este título, que vem para coroar a tragetória de 10 anos do nosso portal e a promoção dos artistas e eventos culturais de Pernambuco e do Nordeste. Agradeço à Patrick e Helena, por esta iniciativa". Recebeu ainda esta premiação, o Forró Xinelo Rasgado, que vem fazendo um belíssimo trabalho com a música. Confira os homenageados que também receberam o Título "Referência Pernambucana".
Um novo olhar sobre o universo do forró e a dimensão do maior ritmo popular que é predominante no nordeste do Brasil, atravessa as fronteiras do país e chega até a Europa, onde lá nasce o filme “ESTRADAR”, do pernambucano e cineasta Fred Alves, radicado na Holanda.
Estrelado por Gennaro (ex-Trio Nordestino) e Fabiano Santana, cantor, instrumentista e compositor mineiro, e participações especiais de artistas do mesmo gênero, a história faz do forró , o grande protagonista deste longa-metragem filmado nas cidades de Lisboa, Porto , Berlin e Aachen. Uma obra prima da cultura nordestina realizada com financiamento privado.
Se a intenção do diretor Fred Alves foi mostrar o poder que a música tem (especialmente o forró) de unir pessoas de lugares e países diferentes, como assim também gerações passadas e a geração atual, certamente o objetivo foi alcançado.
Nitidamente conseguimos enxergar que por mais que passe por “altos” e “baixos”, o forró por não ser um modismo, como cita o mestre Gennaro no filme, ele permanece vivo e fiel a tradição que foi trazida pelo rei do baião, Luiz Gonzaga, inevitavelmente citado em uma bate-papo descontraído entre Gennaro e Fabiano Santana em um salão de barbearia no bairro de Alges em Lisboa.
Entre coversas e recortes, a música não poderia faltar na película, que já reafirma que canções gravadas a décadas atrás permanece fiel à tradição e no repertório da nova geração que vem alcançando o mundo através da arte.
O entusiasmo do jovem instrumentista e cantor Fabiano Santana, apesar do leve toque de timidez, que se perde no palco com seu instrumento nas mãos, é perceptível ao falar dos grandes mestres que o inspiraram e que certamente o levou para a estrada da música. Caminho árduo, porém que transmite verdade e amor e que teve o incentivo do pai, que lhe presenteou com sua primeira sanfona aos 16 anos de idade.
Apesar de não ter nascido no nordeste, Fabiano conseguiu absorver a essência da música nordestina, o que o faz de fato um verdadeiro amante do forró raiz, já que as tradições em solo mineiro não são as mesmas. Diferente do mestre Gennaro, que é alagoano e foi parceiro de Gonzagão, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e Marinês, que dispensa qualquer tipo de comentário.
O próprio Gennaro fez sua história, onde o auge da carreira aconteceu no Trio Nordestino, um dos grupos de forró mais conhecidos e respeitados no Brasil, referência do forró de canto a canto do país , que emplacou dezenas de sucessos que entraram para a história do gênero.
Nas conversas com Fabiano que poderemos contemplar na obra, Gennaro faz uma das observações mais importantes deste universo, quando diz que Luiz Gonzaga “cavou” um poço tão fundo na terra, onde a água brotou e que até os dias de hoje muitos artistas bebem desta água. De fato muitos foram os seguidores de Gonzaga, o maior ícone de uma nação chamada nordeste. Ele que cantou o seu povo e a sua terra, permanece mais vivo do que nunca, e a maior prova disto é “ESTRADAR”, que após 30 anos da sua morte, veio em forma de filme para comprovar que ainda haverá muita água deste poço, onde muitas gerações poderão beber do doce, danado e extraordinário forró. Seja em épocas de seca ou de fartura, as modas vão passando, mas a tradição e a cultura permanecem vivas! Então Viva o forró! E estejam prontos para saborear “ESTRADAR”. Eu já provei e gostei!
Brasileiro, e pernamcucano, nascido em Olinda(PE), o diretor Fred Alves é radicado na Holanda. Sua atuação sempre foi mais forte no mercado de produções de markting político e social.
Hoje com 41 anos e a cerca de três anos, vem trabalhando a divulgação do forró na Europa, com vídeos sobre o movimento que viralizaram na internet. Seguindo um conceito sóbrio, limpo e objetivo, ele une narrativas jornalísticas de documentário com estrutura de romance literário.
Além do envolvimento com o filme “ESTRADAR”, até a sua concepção, Fred Alves também dirige no momento o filme “Diáspora – Todos Os Sonhos do Mundo”, que ainda segue em produção na Europa.