terça-feira, 1 de outubro de 2013

Museu do Barro em Caruaru - Espaço Zé Caboclo

Histórico

O Museu do Barro de Caruaru - Espaço Zé Caboclo, unidade museológica mantida pela Prefeitura Municipal de Caruaru, através da Fundação de Cultura e o Governo do Estado de Pernambuco, através da FUNDARPE, foi criado em 1988, com um acervo estimado em 700 peças procedentes do "Alto do Moura" bairro da Cidade que concentra centenas de ceramistas, sendo considerado o "Maior Centro de Arte Figurativa das Américas".

Parte do acervo foi remanescente do setor de cerâmica do antigo Museu de Arte Popular, construído e demolido na década de 60 e reinstalado na década seguinte, funcionando até sua desativação, quando surgiu o atual Museu do Barro.

O local escolhido para a instalação foi uma ampla sala do Espaço Cultural Tancredo Neves, construção polivalente onde funcionou um antigo conjunto fabril.

Em 1994, iniciou-se a construção do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, dentro dos limites do referido espaço cultural e para isso, demoliu-se, indiscriminadamente, a sede do Museu, passando o mesmo a dividir espaço com outra unidade museológica, em área reduzida à metade da que ocupava até então (pouco mais de 200 m2) com iluminação e sinalização deficientes e sem condições de oferecer espaço para atividades educativas e de preservação do acervo.

Em 1992, um convênio firmado com o governo do Estado de Pernambuco, através da FUNDARPE, permitiu a incorporação, por comodato, ao acervo do Museu, de 1322 novas peças, correspondente à Coleção de Arte Popular "Abelardo Rodrigues" com um expressivo acervo de cerâmica dos principais pólos do Nordeste e também da coleção do Museu do Barro da Casa da Cultura de Pernambuco, totalmente desativado para este fim.

A reduzida área de exposição do Museu não permitia a mostra total das coleções (cerca de 2300 peças), comprometendo também a boa apresentação do que era possível se expor.

Consciente da importância de Caruaru, cidade pólo da região agreste, com um rico e variado potencial Artístico - cultural, A exemplo, sua internacional feira, seus festejos juninos, seu exuberante artesanato e seus artistas populares, o Governo Municipal entendeu que a produção cerâmica, um dos expoentes da cultura local, merecia um espaço digno de sua representatividade, onde sua preservação e difusão estivessem asseguradas e ajudassem no seu reconhecimento como produto turístico - cultural.

A nova sede do Museu do Barro localiza-se, também, em área do Espaço Cultural Tancredo Neves, ocupando todo o segundo pavimento de um belo edifício histórico (antiga casa de máquinas da Fábrica Caroá). Foi inaugurada em 03 de abril de 1998 dividindo, privilegiadamente, espaço com as sedes da Fundação de Cultura, da Escola de Música, da Banda Musical Municipal e do Museu do Forró Luiz Gonzaga.

A área do Museu foi triplicada (742 m2), divididos em cinco ambientes, devidamente adaptados, reformados e contemplados com novo mobiliário museográfico, iluminação adequada, equipamentos de apoio, dentre outros, o que consistiu num investimento de R$ 50.000,00, recursos esses oriundos do Governo Municipal, com mão-de-obra local e contando com apoio técnico da FUNDARPE.

Distribuição dos Ambientes

SALA CERAMISTA DO ALTO DO MOURA 
Concentra o melhor da produção do local, desde a cerâmica utilitária tradicional, os contemporâneos do Mestre Vitalino e a diversidade e criativa produção das novas gerações. Contempla a exposição uma série de painéis didáticos ilustrativos sobre o processo criativo da cerâmica.

SALA MESTRE VITALINO E FAMÍLIA 
Compõe esta sala, 67 peças originais do ceramista Mestre Vitalino (Vitalino Pereira dos Santos), considerado a maior expressão da arte popular brasileira, além de farto material iconográfico e didático, bem como a coleção de peças produzidas pelos descendentes.

COLEÇÃO ABERLARDO RODRIGUES
Neste ambiente, está exposta grande parte das peças do acervo da FUNDARPE, com destaque para a coleção Abelardo Rodrigues, permitindo uma abordagem das técnicas e estilos de outros pólos cerâmicos brasileiros.

SALA DE EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIAS E OFICINA DE ATIVIDADES EDUCATIVAS 
Como forma de estímulo e divulgação do trabalho dos ceramistas do alto do Moura, é um espaço destinado a exposições temporárias e temáticas, como as realizadas ultimamente: "Natal do Artesão", "Via Sacra dos Artesãos do Alto do Moura" e "São João de Caruaru - a Capital do Forró". O espaço também comporta outros tipos de exposições como mostras fotográficas, de pinturas, didáticas, de esculturas e diversas outras técnicas e motivos. Outro trabalho realizado no referido espaço é destinado às redes de ensino: após visita monitorada ao museu, os alunos dispõem de uma oficina para modelagem do barro, interpretando peças do acervo.

PINACOTECA PINTORA LUÍSA CAVALCANTI MACIEL 
Homenageando a grande artista caruaruense, referência no cenário das artes plásticas nacionais, é composta de trabalhos de artistas plásticos da cidade, com temas relativos à cerâmica do alto do Moura e ao Mestre Vitalino. Fica instalada no hall de recepção do Museu. Neste mesmo ambiente, um grande painel escultórico em cimento, do artista J. Caxiado, homenageia também Vitalino, sendo uma das principais atrações do Museu.

Outras Ações

Para assegurar que os fatos ocorridos no passado (demolições, desativações e dilapidações do acervo), não voltem a ocorrer, foi instituído, no ato da inauguração da nova sede a Sociedade dos Amigos do Museu do Barro, constituída por membros representativos dos mais diversos segmentos sociais, a exemplo, o Escritor Ariano Suassuna e o Presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Dr. Fernando de Mello Freyre, dentre outros, que estão incumbidos da tarefa de ajudar a perpetuar esta obra para futuras gerações.

Em fase de desenvolvimento, o projeto de divulgação permanente do museu consta da elaboração de catálogo, folder, poster e postais, em policromia e material de primeira qualidade, com a finalidade de incrementar ainda mais a visitação ao espaço, cujo número já é bastante satisfatório, a exemplo, o quantitativo do mês de junho, quando cerca de 14.000 pessoas registraram presença no local.

Horários de visitação: De terça-feira a sábado (das 8h às 17h); Domingos (das 9h às 13h)
Visitas escolares e de outros grupos - Agendadamento pelo telefone: (81) 3727. 7839
Diretora: Maria Amélia Campello

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Tácyo Carvalho – CD “Ombro Amigo” para download

Conhecido como Poeta do Araripe, Tácyo Carvalho possui em sua discografia: 1 Compacto, 3 vinil e 10 CDs
Músicas do CD “Ombro Amigo”

01. Forró do plic-plic-plá (João Silva / Pedro Cruz)
02. Forró no Zabumba (Tácyo Carvalho / Oclécio Carvalho)
03. Ombro Amigo (João Silva / Vicente Sobral)
04. Gimidim de Armadô (Elmo Oliveira)
05. Tô te paquerando (Naldo Carvalho)
06. Chama (Jorge Bordart)
07. Paz, amor e esperança (Baltazar Castor)
08. Frei Damião meu protetor (Tácyo Carvalho)
09. Vamos Xotear (Gonzaga Neto)
10. Gato e Sapato (Xico Bizerra / Leninho)
11. Chorando de Saudade (Tácyo Carvalho)
12. Moça (Tácyo Carvalho / Oclécio Carvalho)
13. Sereia de Prata (Tácyo Carvalho)
14. Clara (Tácyo Carvalho / Oclécio Carvalho)
15. Gandaieira (Naldo Carvalho)

CLIQUE AQUI E BAIXE ESTE CD.

Contatos para shows: Alzeni Suzart – (71) 9974-7441 | (87) 8871-1462

Dorgival Dantas lança CD intitulado de Sanfona e Voz

O cantor Dorgival Dantas está presenteando o seu público forrozeiro com mais um grande trabalho. Quem acessa o site oficial do cantor já pode fazer o download do CD 'Sanfona e Voz', uma novidade que os fãs estão adorando. Atualmente é um dos nomes mais expressivos da música brasileira. Tecladista, cantor, sanfoneiro e compositor, passou a ser reconhecido nacionalmente após ter composições gravadas por grandes artistas e ter algumas delas fazendo parte de trilhas sonoras de produções de uma grande empresa de TV. 

O disco traz as grandes canções do Poeta em um clima pra lá de romântico ao som da voz de Dorgival e de sua famosa sanfona. E seus maiores sucessos não podem ficar de fora desse belo trabalho, canções como: 'Paixão Errada', 'Valeu, 'Por Quê', 'Coração' e 'Destá', são algumas que estão presentes no novo CD. Ao todo são 10 faixas de muito forró acústico.

Dorgival Dantas Acústico - Sanfona e Voz

João Lacerda participa da gravação do CD de Airton Sousa

O forrozeiro Airton Sousa gravou o seu mais novo disco Ao Vivo no último final de semana com as participações de João Lacerda, Assum Preto, Desembestados, Chicão e muitos outros convidados. 

Airton Sousa é um dos melhores compositores e produtores musicais do Ceará, já fez história em grandes bandas do Ceará e no Rio Grande do Norte. 

Novidade

João Lacerda está gravando o seu terceiro CD com músicas de grandes nomes do forró entre eles, a do cearense Airton Sousa, com a inédita música “Promessas de Amor”. CLIQUE AQUI E CONFIRA A MÚSICA.

Cultura Popular: Mestre Vitalino

Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino, nasceu em (Caruaru no Distrito de Ribeira dos Campos, 10 de julho de 1909 " Caruaru, 20 de janeiro de 1963) foi um ceramista popular pernambucano.

Vitalino Pereira dos Santos, Mestre Vitalino, consagrou-se com sua arte de fazer bonecos em Caruaru, onde nasceu, perto do rio Ipojuca, em 1909.

Seu pai, humilde lavrador, preparou o forno para queimar peças de cerãmica que sua mãe fazia, para melhorar o orçamento familiar.

Sua mãe artesã, preparava o barro que ia buscar nas margens do rio Ipojuca. Depois, sem usar o torno, ia fazendo peças de cerâmica utilitária, que vendia na feira. Levava a cerâmica nos caçuás (cestos grandes) colocados nas cangalhas do jegue (burrico).

Ainda pequeno, Vitalino ia modelando boizinhos, jegues, bonecos, pratinhos com as sobras do barro que sua mãe lhe dava, para que não atrapalhasse e ao mesmo tempo se divertisse.

Quando a mãe colocava as peças utilitárias para "queimar" no forno, ele colocava no meio as suas figurinhas, suas miniaturas.

Os seus pais iam à feira semanal, o pai carregava os frutos do trabalho agrícola, a mãe carregava o jegue com os caçuás, para levar a terra trabalhada - a cerâmica utilitária.
O menino Vitalino levava o produto de sua "reinação", da sua brincadeira e vendia.

Por volta de 1930, com 20 anos de idade, Vitalino fez os seus primeiros grupos humanos, com soldados e cangaceiros, representando o mundo em que vivia.

Sua capacidade criadora se desenvolveu de tal maneira que acabou se tornando o maior ceramista popular do brasil.

Fazia peças de "novidade" - retirantes, casa da farinha, terno de zabumba, batizado, casamento, vaquejada, pastoril, padre, Lampião, Maria Bonita, representando seu povo, o seu trabalho, as suas tristezas, as suas alegrias. Retratava em suas peças o seu mundo rural.

Esta foi a grande fase do Mestre Vitalino, que imprimia no massapé a sua vivência.

Mais tarde começou a fazer obras sob encomendas: dentistas, médicos operando... Passou também a pintar as figuras para agradar aos compradores, da cidade, que tentavam "inspirar" o Mestre.

Carimbava as suas peças mas, a partir de 1950, analfabeto que era, aprendeu a autenticar a sua obra, com o seu nome.

Mestre Vitalino Pereira dos Santos faleceu em 1963 deixando escola e continuadores. Seus filhos, Severino e Amaro, continuam a sua obra, recriando no barro os personagens do mundo nordestino.

CLIQUE AQUI E CONFIRA O DOCUMENTÁRIO DO MESTRE VITALINO.

Fonte> ONordeste.com

Galera Forrozeira inicia turnê em homenagem ao Gonzagão

A banda do Rio Grande do Norte está iniciando a turnê “Tributo ao Rei do Baião”, com clássicos de Luiz Gonzaga e músicas autorias da banda que está lançando o seu sexto CD. 


Confira:

28 de outubro – IV CONGRESSO BRAZILIAN CONFERENCE ON NATURAL, PRAIA MAR HOTEL - PONTA NEGRA-RN -20h;

09 de novembro - Espaço Cultural Dominguinhos - Associação dos Servidores da SUDENE - Engenho do Meio – Recife – 14h;

24 de novembro – Abertura de Verão/ Domingueira – Clube da AFURN – Praia de Buzius RN – 12h.